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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Pinochio
Registado em: Quarta-Feira, 27 de Dezembro de 2006 Mensagens: 18 Localização: São Paulo-SP
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Qua Jan 03, 2007 2:18 pm Assunto: |
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Doctor Marianus escreveu: |
Assim você me desanima!
Os xiitas vão se regozijar! |
Daonde que é preciso ser xiita pra falar mal de uma proposta vulgar?
Bruno Gripp escreveu: |
Mozart é muito melhor do que Beethoven. |
Menos, Bruno... Bem menos... XD
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E eu fui ver o filme ontem. Não acontece muita coisa nele pra gente comentar muito mais do que já foi dito... Como o Amancio disse, a estrutura é mesmo estranhíssima! Pra além da apresentação da Nona no meio, no final eles quiseram fechar o ciclo das conversas sobre "música e o divino" que pontuam o filme, e a redenção vem com o hino de ação de graças do Op. 132. Mas ficou difícil de se convencer! É uma conversa muito batida sobre música como linguagem inefável e [portanto] divina..., sobre músicos como mensageiros de Deus, etc, etc, etc... É um tom até interessante hoje em dia, em que os filmes preferem aquela malícia filosófica que não quer cair nos conluios do Cristianismo, ao invés desse tom deísta mesmo. : P
Deu num filme sobre a Nona e sobre uns revesgueios de quartetos de cordas..., e a ligação entre os dois gêneros pra linha do filme não ficou redonda...
Amancio,
Não cheguei a ouvir o 2º mov. do Quarteto 1. Ouvi a introdução do Quarteto 6, quando Beethoven é banhado pela moça. A execução da trilha tá legal mesmo. Os pianos também não soam como Steinways. hehe. : ) Ah, e a cena da apresentação da Nona, que no começo, antes dos cortes, eu até que achei que seria de um espaço bem assumido, é horrivelmente montada... Fizeram um pout-pourri sem a menor sugestão de excertagem, sendo que só há passagens do 1º, do 2º e do 4º movimento. E em um momento dos cortes a coisa é medonha mesmo, dá pra ouvir um "fade out" na emenda!
E enfim, não acrescenta muita coisa...
É isso!
[]'s.
_________________ Leonardo T. Oliveira
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 9:09 am Assunto: |
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Não vi necessidade de criar outro tópico somente para fazer um comentário... então, vamos lá:
Assisti ao filme "Match Point", com a destruídora de lares Scarlett Johansson (vide capa, logo a seguir), e constatei que entre as várias árias operísticas presentes na trilha sonora estava nada mais, nada menos que a simpática canzonetta "Mia piccirella" de "Salvator Rosa", ópera de Antônio Carlos Gomes (na clássica gravação de Enrico Caruso, muito embora no original o papel de Genariello seja cantado por um soprano).
Recomendo o filme, não só pela presença da srta. Johansson...
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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EduardoMelo
Registado em: Domingo, 7 de Janeiro de 2007 Mensagens: 36
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 4:54 pm Assunto: |
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O filme é bom, boa fotografia, boas atuações. as liberdades históricas, bem... são liberdades históricas.
tem um povo aqui que não quer filme, quer documentário.
boring, boring.
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Carlos Pianovski
Registado em: Terça-Feira, 14 de Novembro de 2006 Mensagens: 156
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 5:05 pm Assunto: |
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Match Point é um dos raros acertos de Allen no último 25 anos (o último filme, Scoop, apesar de algumas tiradas divertidas, chega a ser constrangedor, apesar da gost... digo, talentosíssima Scarlet Johansson).
Em Match Point, as árias realmente colaboram para as cenas do filme (o uso que Allen faz do Dalla Paterna mano em certo ponto do filme é muito bem sacado). Mia picirella é empregada quando se trata da relação naive e sem sal do protagonista com sua noiva/esposa.
Saudações gomesianas
Pianovski
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 5:10 pm Assunto: |
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O filme de Beethoven é uma porcaria. Cheio de chavões do início ao fim.
Boring é quem acha aquela coisa boa.
Boring é o mau gosto.
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 5:43 pm Assunto: |
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Não tem nada a ver com confundir cinema com biografia, simplesmente não se pode perder o critério pro banal diante das "licenças poéticas" que um filme argumenta, como se elas justificassem tudo. É meio irritante quem não aceita que se critique uma proposta vulgar por ter se apaixonado por ela.
_________________ Leonardo T. Oliveira
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Robert
Registado em: Quarta-Feira, 22 de Novembro de 2006 Mensagens: 66 Localização: Porto Alegre
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ZpinoZ
Registado em: Sexta-Feira, 24 de Novembro de 2006 Mensagens: 600 Localização: São Paulo
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 9:41 pm Assunto: |
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Gostei de Match Point.
Poucos diretores tem o "timing" narrativo de Woody Allen. O tempo exato dos detalhes. O ritmo, cada vez mais, é o do cinema clássico inglês. Nada a ver com Hollywood e seus roteiros descafeinados.
Mas, que fazer, é difícil contentar gregos e baianos.
Z
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Qui Fev 08, 2007 10:13 pm Assunto: |
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Carlos Pianovski escreveu: |
Match Point é um dos raros acertos de Allen no último 25 anos (o último filme, Scoop, apesar de algumas tiradas divertidas, chega a ser constrangedor, apesar da gost... digo, talentosíssima Scarlet Johansson).
Em Match Point, as árias realmente colaboram para as cenas do filme (o uso que Allen faz do Dalla Paterna mano em certo ponto do filme é muito bem sacado). Mia picirella é empregada quando se trata da relação naive e sem sal do protagonista com sua noiva/esposa.
Saudações gomesianas
Pianovski |
Sim, isso também ocorre quando se escuta alguns trechos de uma certa ópera de Verdi, lá pelo finalzinho do filme... (não darei muitos detalhes porque algum prestonauta pode querer alugar o filme neste fim-de-semana). Há algumas relações trilha sonora x cena que são bem perceptíveis aos melômanos.
Assistirei "Scoop" apenas para prestigiar a jovem atriz. Ô coisa perturbadora...
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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Robert
Registado em: Quarta-Feira, 22 de Novembro de 2006 Mensagens: 66 Localização: Porto Alegre
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Robert
Registado em: Quarta-Feira, 22 de Novembro de 2006 Mensagens: 66 Localização: Porto Alegre
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Enviada: Sex Fev 09, 2007 3:24 am Assunto: |
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Bruno,
Mas, pela trrilha sonora, não dá pra relevar um pouco?
Se bem que as sequências são mal feitas, os cortes são mal realizados,o trecho da Nona ficou sem sentido...
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Pádua Fernandes
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 1229 Localização: São Paulo
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Enviada: Sex Fev 09, 2007 7:36 pm Assunto: |
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Sarastro escreveu: |
Não vi necessidade de criar outro tópico somente para fazer um comentário... então, vamos lá:
Assisti ao filme "Match Point", com a destruídora de lares Scarlett Johansson (vide capa, logo a seguir), e constatei que entre as várias árias operísticas presentes na trilha sonora estava nada mais, nada menos que a simpática canzonetta "Mia piccirella" de "Salvator Rosa", ópera de Antônio Carlos Gomes (na clássica gravação de Enrico Caruso, muito embora no original o papel de Genariello seja cantado por um soprano).
Recomendo o filme, não só pela presença da srta. Johansson... |
Além disso, cabe destacar o uso da música do segundo ato de Otello (do verdi, claro, que é mais dramático) na cena do assassinato.
Editando: agora é que vi que Sarastro, depois, falou do uso de "certa ópera de Verdi"... Mas acho que não deu para revelar o que acontece somente mencionando o nome da ópera...
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Dom Fev 11, 2007 9:41 am Assunto: |
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Pádua Fernandes escreveu: |
Além disso, cabe destacar o uso da música do segundo ato de Otello (do verdi, claro, que é mais dramático) na cena do assassinato.
Editando: agora é que vi que Sarastro, depois, falou do uso de "certa ópera de Verdi"... Mas acho que não deu para revelar o que acontece somente mencionando o nome da ópera... |
Bem, agora já foi divulgado: há um assassinato. Darei outra pista para quem não viu o filme: prestem atenção no leiteiro, ele é uma das chaves para desvendar o mistério.
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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