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Na sua opinião, o maior regente de Mozart é: |
Abbado |
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5% |
[ 1 ] |
Bohm |
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10% |
[ 2 ] |
Davis |
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10% |
[ 2 ] |
Gardiner |
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15% |
[ 3 ] |
Hogwood |
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20% |
[ 4 ] |
Mackerras |
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15% |
[ 3 ] |
Marriner |
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20% |
[ 4 ] |
Pinnock |
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0% |
[ 0 ] |
Walter |
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5% |
[ 1 ] |
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Total de Votos : 20 |
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Autor |
Mensagem |
Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 9:28 pm Assunto: Na sua opinião, qual é o maior regente de Mozart? |
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Se eu estiver exagerando com essa múltiplas escolhas, podem puxar a minha orelha. Contudo, estão surgindo ótimas discussões em meio às escolhas. Aliás, nessa, será interessante ver a guerra entre os regentes que se utilizam de instrumentos auténticos e os que usam instrumentos modernos. Estou curioso para ver as justificativas das escolhas. Acho que consegui abarcar os regentes mais importantes. Sei que há muitos outros, mas esses fizeram mais pela música de Wolfgang, salvo eu me engane. Se alguém quiser citar outro regente, que o faça no comentário.
Meu voto vai para Christopher Hogwood, regente que consegue ser, ao mesmo tempo, sério e criativo, apresentando interpretações notáveis, verdadeiros documentos inigualáveis, como a extremamente completa integral das sinfonias (com os vários divertimentos e serenatas alterados para formarem sinfonias) e sua controversa gravação do réquiem, sem os movimentos considerados espúrios (Sanstus, Benedictus e Agnus Dei) e com uma tentativa de se completar a fuga esboçada por Mozart após o final do Lacrimosa
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 9:43 pm Assunto: |
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Em óperas, em sinfonias, em outras obras orquestrais? Voto em Gardiner, pela sua consistência nas óperas e nos concertos para piano. Abbado chega perto, mas aquela integral com Bilson me fez pender a balança para o inglês.
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 9:46 pm Assunto: |
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Fico justamente entre Gardiner, Hogwood e Pinnock... rsrs... Talvez o Hogwood seja o mais peculiar dos três mesmo, mas concordo que Gardiner é uma alternativa sempre consistente.
Tô pensando..., tô pensando...
_________________ Leonardo T. Oliveira
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 10:35 pm Assunto: |
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Leonardo e Bruno,
Além do grego clássico, temos em comum o fato de preferirmos Mozart com instrumentos autênticos.
Infelizmente, o pessoal que votou em Bohm não se manifestou.
Bruno,
Cada um faz o seu critério para votar. Se vai dar prioridade às sinfonias, ou às óperas, ou aos concertos...
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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SérgioNepomuceno
Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006 Mensagens: 273
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 10:50 pm Assunto: como não sei o que é diploma de francês... |
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...por quê, ricardo? Por causa da típica emissão volumosa das cordas, conciliada c/ tempos arrastados e perfeita posição dos solitas em relação à orquestra; como prova ouço a alternância de capirà da Susanna e condessa, ou a perfeita descrição do obbligato de martern aller Arten, mesmo em 80.
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 10:56 pm Assunto: |
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1) Emissão volumosa de cordas é algo importante para Mozart? Com todo meu respeito, mas nào sei de que Mozart. Imagine o concerto 24 com as cordas escondendo tudo. Sabemos como em outras óperas, como Cosi fan tutte, que destacar as MADEIRAS é o grande segredo. Inclusive aquelas passagens na dominante logo antes da volta da tônica com a reexposição, quando Mozart adorava fazer progressòes harmônicas com base nos sopros (ex. sinfonia no. 40, mas aparece ubiquamente em Mozart), etc, é musicalmente errado dar volume às cordas em Mozart.
2)A posição dos solistas em relaçào a orquestra é coisa de gravaçào, sorry, Böhm não tem muito a ver com isso. Inclusive, quem frequenta teatros e não conhece ópera só de gravação, sabe que o ideal é a voz se misturar com a orquestra e nào permanecer por cima.
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SérgioNepomuceno
Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006 Mensagens: 273
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 10:57 pm Assunto: |
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deixa de ser bobo; pára logo com isso e vamos ser amiguinhos.
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 10:58 pm Assunto: |
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Sinceramente, não sei.
Corre por fora o Nikolaus Harnoncourt, que se não é meu regente "de escolha" sempre apresenta algo válido de se ouvir quando o repertório é Mozart.
Gosto do Böhm, do Abbado, do Muti, do Harnoncourt e do moderno Levine nas óperas. Nas sinfonias, gosto do Bernstein (desde que com a Wiener Philharmoniker) e do Jaap ter Linden. Nos concertos para sopros, do Hogwood. Para piano, penso que é mais importante um bom pianista que um regente...
Do Pinnock, do Brüggen, do Koopman e do Minkovski infelizmente ouvi muito pouco para fazer um julgamento mais amplo nesse repertório. O Gardiner e o Marriner normalmente são escolhas seguras; Colin Davis fez muita coisa boa, mas não gostei de algumas coisas mais recentes.
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 10:58 pm Assunto: |
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Não é bobeira, é discussão e eu sou amigo de todos que quiserem sê-lo... destacar cordas em Mozart é o maior erro imaginado, acontece muita coisa por detrás. Aliás vi em Buenos Aires Minkowski tocando as duas sinfonias finais e quase que ele merecia uma entrada aí. Ah, aquele clarinete deles...
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SérgioNepomuceno
Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006 Mensagens: 273
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 11:01 pm Assunto: |
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então você acha que as cordas de Böhm não executam emissão volumosa em Mozart? ok. então concordo.
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Dom Dez 03, 2006 11:58 pm Assunto: |
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Também lembrei do Harnoncourt e do Bernstein antes de conferir as opções, mas durante elas acabei me esquecendo... rsrs...
Lembro de um tópico do Adriano no Allegro comentando as duas últimas sinfonias com o Harnoncourt, que ele tinha achado esquisitíssimas! Nunca cheguei a ouvir.
E o Bernstein é, mais uma vez, muito engraçado, expansivo e bonito.
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Sobre os sopros em Mozart, são o forte da orquestração do homem. Aliás, o naipe dos sopros, que passou grande parte do classicismo sem o clarinete e sem o trombone, é que tentava alguma criatividade para as limitações dessa arte para o compositor clássico. Sobre a maneira de um regente arranjá-las, é interessante ver o próprio Harnoncourt falando sobre experiências com orquestras de instrumentos de época em "O dialogo musical: Monteverdi, Bach e Mozart".
_________________ Leonardo T. Oliveira
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Seg Dez 04, 2006 12:04 am Assunto: |
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O Harnoncourt tem aquelas teorias mirabolantes, do tipo "havia 19 variações de tempo possíveis quando Mozart escrevia Presto...". Coisas como presto con fuoco, prestissimo, presto al sugo e por aí vai.
No final das contas, alguma coisa boa sempre saía. Além do que um dos regentes que mais enfatiza as madeiras em Mozart é o Harnoncourt.
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Seg Dez 04, 2006 12:06 am Assunto: |
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Ah, Ricardo! Eu tendo a preferir instrumentos de época em qualquer coisa anterior a Beethoven (e olha..., ultimamente, às vezes até em Beethoven, e até em Berlioz (!)..., vamos ver onde isso pára. : )).
E além dessas coincidências que você disse, nós três também apostamos em Mozart na Copa do Presto. : P
_________________ Leonardo T. Oliveira
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FernandoRandau
Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006 Mensagens: 100 Localização: Recife - PE
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Enviada: Seg Dez 04, 2006 12:31 am Assunto: |
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Putz, complicado pra mim, a verdade é que é bem difícil, prefiria anular, mas como sou contra campanhas de voto nulo, não vou me abster do direito de participar de mais essa festa da democracia...
Vejamos: não curto o Mozart do Abbado, não sei, só penso que há melhores, nada dele na batuta me seduziu. Quase o mesmo poderia ser dito do Davis, que é ótimo em tudo que ouvi, mas não memorável - falo isso principalmente pelas óperas.
Já o bom (sem trocadilho) e velho Bohm: um dia eu já gostei mais, por tudo, sinfonia, óperas etc, antes de conhecer gravações com instrumentos autênticos; mas mantenho meu respeito, principalmente porque acho a música sacra na mão dele inigualável, maravilhosa. Eu votaria nele, porém...
Porém, Gardiner e Mackerras estão na lista. Conheço a Flauta e o Rapto com com Mackerras pela CME da Brilliant. Muito boa, gosto mesmo, e ainda lembro de ter pirado quando ouvi algumas sinfonias com uma orquesta de Praga com o figura. Não vai ganhar, já sei, mas eu tô contigo Sir.
Gardiner chegou perto. O problema é que apesar de ver que ele se sai muito bem nas óperas, a cena final do DG não me empolga, daí que isso serviu como critério pra desempatar
Não conheço suficientemente Pinnock. Idem para Hogwood, de quem já ouvi um requiem surpreendente, e um Rapto também. De Walter só o requiem o que foi o bastante pra perceber que não faria meu tipo...
Marriner é constante e equilibrado. Entretanto como nunca ouvi uma ópera com ele, fica pra próxima.
É isso. Menções honrosas que não contam na lista - e talvez nem possam - Bernstein, pelas duas últimas sinfonias e Norrington, que é responsável pelo melhor requiem que eu amo e adoro de paixão. Só pra constar. As diversas leituras da obra de Mozart são um acréscimo na qualidade de vida.
Saudações,
_________________ F.R.
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