Notícias do Mundo da Música

[Pádua Fernandes]

Sairá neste mês uma integral Beethoven:
http://www.cascade-medien.com/Beethoven_Complete_Edition.pdf
Os intérpretes, contudo, não parecem sempre ser dos melhores.

A Brilliant, por sua vez, promete a sua para setembro. Abaixo, podem ser lidos os detalhes:

http://www.abeilleinfo.com/chronique.php?id_chro=6132&langue=fr

[ZpinoZ]

Excelentes noticias Pádua.

Já olhava minhas estantes inquieto e desconfiado, com a proeminente presença de Bach e Mozart. Afinal eu me entendo melhor com Beethoven.

Z

[Amancio]

[Sarastro]

Para os não-tão-completistas, existe esta interessante caixa com 60 CDs de Beethoven:

http://www.amazon.de/Beethoven-Alle-Meisterwerke-Box-mit/dp/B000NDEMAI/ref=cm_lmf_tit_1_rdssss0/303-0390963-5038638

Alguns intérpretes se destacam...

Discs 1-5: Die 9 Sinfonien (Tonhalle Orchester Zürich/David Zinman)
Discs 6-7: Ouvertüren (Tonhalle Orchester Zürich/David Zinman)
Disc 8: Die Geschöpfe des Prometheus op. 43 (Ballettmusik) (Litauische Kammerphilharmonie/Karl Anton Rickenbacher
Disc 9 Orchester-,Klavier-, Flöten und Violinwerke
Discs 10-12: Die 5 Klavierkonzerte (Yefim Bronfman/Tonhalle Orchester Zürich/David Zinman)
Disc 13: Violinkonzert op. 61 + Die 2 Violinromanzen op. 40+50 (Christian Tetzlaff/Tonhalleorchester Zürich/David Zinman)
Disc 14: Tripelkonzert op. 56; Septett op. 20 (Yefim Bronfman/Tonhalle Orchester Zürich/David Zinman)
Discs 15-18: Die 10 Violinsonaten (Pinchas Zukerman/George Neikrug)
Discs 19-20: Die 5 Cellosonaten + Variationen (Anner Bylsma/Jos van Immerseel)
Discs 21-25: Die 12 Klaviertrios (Seraphin Trio)
Disc 26: Die Streichtrios op. 3 und op. 8 (L’Archibudelli
Disc 27: Die Streichtrios op. 9,1-3 (Kandinsky String Trio)
Disc 28: Klavierquartett op. 16 (Streicherfassung); Klavierquintett op. 16 (Bläserfassung) (Emanuel Ax/Isaac Stern/ Jaime Lardo/YoYo Ma/Ensemble Wien-Berlin)
Disc 29: Kammermusik für Streicher und Holzbläser (L’Archibudelli)
Disc 30: Oktett op. 103 / Klarinettensextett op. 71 / Märsche für Bäser, u.a. (Mozzafiato)
Discs 31-39: Die 16 Streichquartette (Alexander String Quartet)
Discs 40-50: Die 32 Klaviersonaten (Yukio Yokoyama, Charles Rosen, Vladimir Horowitz, Justus Frantz, Gerhard Oppitz, Robert Casadesus)
Disc 51: Die Bagatellen für Klavier Solo (Yukio Yokoyama)
Disc 52: Die Variationen für Klavier Solo (Yukio Yokoyama)
Disc 53: Diabelli-Variationen + 4 Klavierstücke WoO (Olli Mustonen)
Disc 54: Lieder von den Britischen Inseln (Elaine Woods/Carolyn Watkinson/Richard Salter/Helmut Deutsch)
Disc 55: Christus am Ölberge op. 85 (Philadelphia Orchestra/Eugene Ormandy)
Disc 56: Messe op. 86 (Tokyo Oratorio Society/Ensemble of Tokyo/Wolfdieter Maurer)
Disc 57: Missa Solemnis op. 123 (Tonhalle Orchester Zürich/David Zinman)
Disc 58: Chorwerke (Regine Crespin/ New York Philharmonic Orchestra/Thomas Schippers, Ambrosian Opera Chorus/ London Symphony Orchestra/Tilson Thomas Martina Arroyo/ Justine Diaz/ Camerata Singers)
Discs 59-60: Fidelio op. 72 (Gewandhausorchester Leipzig/Kurt Masur)

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Va, pensiero, sull'ali dorate...

[Pádua Fernandes]

[Leonardo T. de Oliveira]

Outras coisas super legais e/ou interessantes:

Music for Flute Op. 41-105-WoO 26-37
Jean-Pierre Rampal, flute

Music for Flute Op. 107-Anh. 4
Jean-Pierre Rampal, flute

Sextet Op. 81b-Septet Op. 20
Academy of St. Martin-in-the-Fields Chamber Ensemble

Works for Cello & Piano Op. 5-66-69-102-WoO45-46
Heinrich Schiff, cello; Till Fellner, piano

Leonore
Polster, Adam, Casilly, Moser, Ridderbusch, Donath, Büchner, Lorenz
Staatskapelle Dresden, Herbert Blomstedt

Christus am Ölberge Op. 85
Gächinger Kantorei, Helmuth Rilling

Missa Solemnis Op. 123; Messe Op. 86
Tomova-Sintow, Payne, Tear, Lloyd
London Symphony Orchestra, Sir Colin Davis

Songs/Lieder
Peter Schreier, tenor; Walter Olbertz, piano

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Leonardo T. Oliveira

[ZpinoZ]

Quem sabe já não encomendamos logo por atacada em setembro.

Z

[Sarastro]

Sem contar que no anúncio à imprensa disponível no site que o Pádua mencionou há a previsão de que a Integral conte com 100 CDs. Ou seja, mais de 10 CDs virão com algumas surpresas (gravações históricas, provavelmente). Vale a pena esperar.

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Va, pensiero, sull'ali dorate...

[Laura]

Do Estadão de hoje:

Masur comemora 80 anos de 'eterno aprendizado'

Maestro alemão fala sobre os concertos que fará no Rio e em São Paulo com a Sinfônica Brasileira, orquestra carioca que regeu pela primeira vez nos anos 70

João Luiz Sampaio

'Yamandúúúúúúúú!' A cara fechada abre-se em um enorme sorriso quando o maestro alemão Kurt Masur interrompe a entrevista para receber o violonista Yamandú Costa, em sua suíte no Copacabana Palace. 'Esse rapaz é o Paganini do violão. Você emagreceu, não?' Os dois acabaram de se apresentar juntos em Paris, onde Masur dirige a Orquestra Nacional da França. E vão repetir a dose em concerto na Praia de Copacabana, no dia 2, agora com a Sinfônica Brasileira, a última de uma série de três apresentações que o maestro faz com a orquestra a partir de sexta-feira, dentro das comemorações pelo seu 80º aniversário, no dia 18 de julho.

Yamandú vai interpretar a Suíte para Violão, de Maurício Carrilho, apenas uma das peças programadas para o Brasil por Masur (veja quadro ao lado). 'Para mim, é muito especial reger a Sinfônica Brasileira no ano de meu aniversário. E fiquei feliz de ver que a orquestra está melhor. Há três anos, quando estive aqui pela última vez, todo mundo me dizia que ela ia acabar, que não havia dinheiro. Sabe, uma orquestra pode decair muito rápido. Se não há dinheiro, os músicos perdem o orgulho, não há estímulo, o espírito cai e a qualidade também', diz Masur. Ele esteve no Rio pela primeira vez em 1970. 'Eles foram muito corajosos em me convidar, ninguém sabia quem eu era naquela época, para fazer um ciclo das sinfonias de Beethoven', conta. Três anos depois, ele vivenciou aqui um incidente com o violinista Isaac Stern. 'Quando descobriu que eu não era judeu, se recusou a tocar comigo', ele lembra, mas é interrompido pela mulher, Tomoko Sakurai. 'É porque você era alemão e ele, depois da guerra, havia decidido jamais voltar a se apresentar com um músico alemão', diz. Em tempo: foi também nesse ano, aqui no Rio, que Masur conheceu Tomoko, então violista da OSB. Estão casados até hoje.

Masur hoje se diverte com o incidente com Stern. 'Lembro-me bem da reunião que tivemos aqui neste hotel. Eu disse a ele: 'Você não tem controle sobre quem ouve seu trabalho, você grava discos e qualquer um, até um carrasco nazista, pode comprá-los. Esta é a natureza da nossa profissão.' Mas ele não concordou e eu não regi o concerto. Anos mais tarde, no entanto, ele me convidou para um concerto nos Estados Unidos. Stern foi, durante muito tempo, meu grande amigo na América.'

Aniversários acabam sempre servindo de gancho para balanços. Além de reger, como convidado, as principais orquestras do mundo, foi diretor da Filarmônica de Nova York e da Gewandhaus de Leipzig e, hoje, é principal regente convidado da Filarmônica de Londres e diretor musical da Orquestra Nacional da França, em Paris. Masur tem muita história para contar, mas insiste em falar do agora e do futuro. 'Estou sempre aprendendo', diz. E logo elabora, para não parecer que está fazendo charme. 'O concerto com o Yamandú em Paris, por exemplo. Eu o conheci há alguns anos, estava no Rio e fui a um bar na Lapa. Depois de muito vinho e cachaça, sobe ao palco este cara e começa a tocar de um jeito que eu jamais havia visto. Ficamos amigos. Quando assumi a Orquestra Nacional da França, fiquei surpreso com a disciplina dos músicos. Mas para tocar esta música, a disciplina atrapalha, não podemos tocar todos juntos, precisamos ser um pouco descuidados.' É preciso ter bossa. 'Uma sensação maravilhosa.'

Outro aprendizado recente. Para comemorar seus 80 anos, Masur está voltando a trabalhar com algumas das orquestras da qual foi diretor. Em fevereiro, esteve em Nova York. 'Cometi um grande erro com a filarmônica nesta minha volta. A orquestra tem grandes solistas que, às vezes, se esquecem que tocar em conjunto é algo diferente. Quando era diretor da orquestra, insistia sempre nesse ponto. Agora, fui logo chamando a atenção deles, mas não fui bem recebido. Não sou mais o chefe, portanto, é preciso tratá-los de maneira diferente, pedir as coisas com cuidado.' Difícil essa relação entre músicos e orquestras. Era de se esperar que alguém como Masur não tivesse mais problemas com isso... 'Não é fácil assim. Lembro-me de quando comecei a reger, aos 21 anos. Com essa idade, que respeito eu poderia esperar dos músicos? Então era cuidadoso, educado. Até que um dia um músico se aproximou de mim e perguntou: 'Por que você é sempre tão gentil, mesmo quando a gente erra?' Talvez eu ainda não fosse muito crítico e estivesse tão feliz em fazer música que simplesmente não ligava. Mas, com o tempo, você fica mais crítico, exige mais e aprende como tirar da orquestra aquilo que lhe interessa como maestro.'

Masur, além dos concertos, vai passar a semana dando aulas a jovens regentes brasileiros. O que ensinar em alguns dias de contato com os estudantes? 'Não se ensina ninguém a reger em alguns dias. Mas há algumas chaves que se podem oferecer aos estudantes, esperando que elas os ajudem a abrir novas portas.' Roberto Minczuk, diretor da OSB e pupilo de Masur, interfere. 'O que aprendi com ele foi que o mais importante não é o maestro e, sim, a música, o compositor.' Masur continua: 'É muito engraçado ver o pessoal mais recente repleto de truques, gestos, para marcar o tempo, fazer a orquestra tocar junta. O que quero mostrar a eles é que às vezes nada disso é necessário. Não precisa ficar mexendo tanto o braço. Apenas respire com clareza e, você vai ver, a orquestra vai respirar com você, todos juntos, e a música sai direitinho. Quando o regente se mune de truques para controlar a orquestra, esquece de fazer música. Sempre digo aos regentes: não se ache tão importante, deixe os músicos tocarem. Eles conseguem.'

[Sarastro]

Desejem-me boa sorte: encomendei a Integral de Chopin em tempos de real supervalorizado.

http://www.amazon.fr/gp/product/ref=pe_pe_9541_4702851_pe_03/?ASIN=B000JJRAZ0

Setembro, vamos de Beethoven !

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Va, pensiero, sull'ali dorate...

[Ricardovsky]

Super esquisita aquela primeira integral Beethoven que o Pádua citou, mas a segunda...!!! Que maravilha!!! Viva a Brilliant Classics!!
Em setembro já tô comprando... Só há intérpretes de primeira!!

[Bosco]

Quem achou pouco o tempo dedicado pela mídia sobre a visita do papa ao Brasil, não pode perder esse futuro lançamento: o aniversário do Papa com Mozart e Dvorak, além do parabéns pra você em 40 idiomas. Ótimo para a alma e para os ouvidos.




Já os que não estão tão certo da salvação, vale essa dica

[Laura]

VIENA, 29 mai (AFP) - Um valioso violino Stradivarius, avaliado em US$ 3,3 milhões, foi furtado este fim de semana no apartamento vienense de um músico, informou a polícia local.

O violinista, de 49 anos, percebeu o furto depois de retornar no domingo à noite de um concerto na Alemanha. Os ladrões, experientes segundo a polícia, abriram com um maçarico o cofre que guardava o instrumento.

Além do Stradivarius, os criminosos levaram um violino Vuillaume avaliado em US$ 160 mil e três arcos musicais estimados em US$ 16 mil.

A Interpol emitiu uma ordem de prisão para encontrar os autores do roubo.

De acordo com algumas estimativas, restam apenas 600 instrumentos originais fabricados pelo 'luthier' mais famoso do mundo, o italiano Antonio Giacomo Stradivarius (1644-1737).

[ZpinoZ]

Estou lendo o livro "A Loja de Pianos da Rive Gauche - T. E. Carhart ", e me surpreendeu saber que muitos consideram os pianos marca FAZIOLI, atualmente, como os melhores do mundo. E, curiosamente, é uma empresa nova, de fundação recente.

Achei especialmente interessante o passo a passo da fabricação:

http://www.fazioli.com/

Z

[Fernando Almeida]

Gosto bastante, aliás, desse livro que o ZpinoZ citou.