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Vitinho
Registado em: Sexta-Feira, 3 de Novembro de 2006 Mensagens: 105
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Enviada: Qui Nov 09, 2006 8:24 pm Assunto: |
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QUINTETO EM Eb MAIOR Op. 44 de Schumann!!
Estou viciado nessa obra. Que maravilha!! Me arrependo de não ter conhecido antes. O segundo movimento então, é simplesmente divino!
Gostaria até de saber dos colegas Prestonautas. Alguém aqui sabe mais detalhes sobre essa obra, as circunstâncias na qual foi escrita, a intenção de Schumann, etc??
Ao meu ver, ela tem uma relação estreitíssima com a também maravilhosa Sinfonia Nº 3 de Beethoven (minha preferida, por sinal). Além da relação óbvia de ambas serem na mesma tonalidade, eu acho as linhas melódicas muito parecidas. Parece que Schumann queria fazer quase que uma reverência a Beethoven nessa obra.
Isso é fruto da minha imaginação ou essa relação existe?
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Amancio
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 1102 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Qui Nov 09, 2006 10:05 pm Assunto: |
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Leonardo, como é minha primeira gravação da Missa Solemnis - e só ouvi aquela outra gravação que vc me mostrou - então não consigo comparar. Mas me parece muito monumental, Giulini faz tudo soar uma grande massa sonora e (acho que) um pouquinho lento. Eu faria mais rápido. (risos)
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Pádua Fernandes
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 1229 Localização: São Paulo
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 12:28 am Assunto: |
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Ricardovsky e Leonardo,
eu gosto dessas interpretações do Kempff, mas não do que ele faz, por exemplo, em Schumann.
Agora, ouço madrigais ingleses (John Farmer, Thomas Weelkes, John Wilbye) em um disco da Naxos, interpretados pela Orford Camerata regida por Jeremy Summerly.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 8:02 am Assunto: |
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Ricardovsky escreveu: |
Caro Pádua,
Lembro-me de quando, no antigo Allegro, tais críticas foram feitas. Tudo, é claro, é uma questão de gosto, mas, ao meu ver, uma pianista criticar Kempff nos termos que ela usou só posso tomar como uma atitude equivocada e um tanto desrespeitosa. Seria como se um pintor falasse que Van Gogh não sabia pintar porque distorcia as imagens e socava a tinta na tela. Lembro-me que tal pianista disse que sentia pena de quem gostava de Kempff. Francamente..., pode sentir pena de mim à vontade.
Kempff é arte da interpretação no mais alto nível. |
A tal pianista que não gosta de Kempff tocando Beethoven por conta do pedal sou eu. Vocês não lembraram do meu nome? Aliás, por falar em memória, eu não lembro de ter dito sentir pena de quem não gosta de Kempff.
Vitinho, com quem você ouve o Quinteto de Schumann? Tenho uma gravação bonita dessa obra, que estou ouvindo agora (inspirada na sua mensagem), mas gostaria de comprar outra.
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Pádua Fernandes
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 1229 Localização: São Paulo
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 2:08 pm Assunto: |
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Querida Laura,
eu lembrava de seu nome, só não queria ser indiscreto. Mas também não lembro da "pena" dos que gostavam do Kempff - não vi essa mensagem, tampouco sei quem a escreveu.
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 4:36 pm Assunto: |
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Cara Laura,
Foi um mal entendido. Outra pessoa disse isso e eu nem sabia que você também não gostava do Kempff. Na verdade, nem sei se a moça que falou isso, que sinceramente nem sei o seu nome, era pianista (embora tenha quase certeza que seja). Quando o Pádua falou dessa pessoa que não gostava do Kempff, logo a associei a essa moça que estava no tópico onde isso foi discutido. Até outros allegronautas discutiram asperamente com ela. Sei que você nunca diria tal coisa, pois se trata de uma pessoa muito inteligente e elegante. Não que a outra moça não seja, nem a conheço, mas não agiu de forma serena.
Bem, tudo isso para dizer: desculpe.
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 4:45 pm Assunto: |
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Agora
Felix Mendelssohn, Elias. Christine Schäffer, Cornelia Kallisch, Mchael Schade, Wolfgang Schöne, Bach-Collegium Stuttgart conduzido por Helmut Rilling.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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Amancio
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 1102 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 5:54 pm Assunto: |
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E aqui, Brahms, Concerto n.2 para piano. Nelson Freire dando show!
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Vitinho
Registado em: Sexta-Feira, 3 de Novembro de 2006 Mensagens: 105
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Enviada: Sex Nov 10, 2006 8:59 pm Assunto: |
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>>>> Laura
A gravação que eu tenho é com o Smetana Quartet e o pianista Jan Panenka. Perfeita!!!
Ah! Você sabe mais algum detalhe sobre essa obra??
Alguém sabe se a minha teoria procede?
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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Enviada: Sáb Nov 11, 2006 8:44 am Assunto: |
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Estou ouvindo na KUSC (www.kusc.org) O Concerto para violoncelo Op. 104 de Antonin Dvorak, com Mischa Maisky e a Berlin Philharmonic, regida por Zubin Mehta.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Dom Nov 12, 2006 2:35 pm Assunto: |
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Amancius,
O Herreweghe fez uma gravação bem interessante dessa missa! Uma vez consegui baixar o Kyrie pra ouvir aqui..., e tá muito bem feita, sem muita margem pra se reclamar dos prejuízos mais cutucáveis das interpretações de época! Fora isso, aquela coleção de música sacra que saiu há um tempo nas bancas traz a gravação do Solti..., com a Missa Op. 86 de quebra. É bem referencial também, apesar daquela do Böhm ser a melhor que conheço!
E há muito a falar sobre essa missa..., ela acaba fugindo das formas de forma-sonata e variações que eram mais comuns e mais eficientes em Beethoven, gerando uma série de soluções exclusivas diante disso.
Pádua,
Uma vez ouvi numa loja um pouquinho do Schumann do Kempff, e achei - como bem deveria ser - de uma simplicidade inimitável. Acho muito curioso falar em "timbre" quando se fala sobre pianistas, primeiro porque é difícil pra qualquer pessoa imaginar ou definir como é que um pianista pode explorar o timbre do piano, e segundo porque, fora o Horowitz usufruindo de certos luxos, não é todo pianista que pode levar sempre o mesmo piano pros estúdios em que grava... : P ...e essas diferenças de instrumento - diferente de como se pode falar dos violinos de certos violinistas - constituem em si mudança de "timbre" de um instrumento pro outro... Mas o fato é que, com essas ressalvas todas, ainda é francamente possível reconhecer a articulação e mesmo o "timbre" de certos pianistas!, o que ainda me deixa em certo dilema entre chamar esse algo reconhecível simplesmente de "sonoridade" ou arriscar logo chamar de "timbre". E foi esse aspecto que notei no Schumann do Kempff: uma sonoridade limpa e "burilada" (emprestando a força de expressão da literatura) muito pertinente pra interpretação do compositor, especialmente nas Cenas Infantis, em que soava bem espontâneo... PORÉM..., como bem eu previa, o Kempff é metronômico no repertório romântico..., não se permite flutuar sobre o andamento, não se dá a certos rubatos e a certos maneirismos que se espera da música romântica (e de que bem podemos saber, sem chamar de "adulteração", já que a ligação do nosso tempo com o século XIX, inclusive com seus maneirismos, é tão franca). Pessoalmente acabo é gostando pra valer do Schumann da Martha Argerich...
E Laura,
Agora fiquei muito curioso pra saber o que você tem pra dizer sobre o uso do pedal do Kempff! : ) Já é tão difícil definir as coisas pra se comentar a interpretação do piano, que vulgarmente é entendido como um bate teclado sem maiores intervenções... E principalmente porque sempre entendi o Kempff como um pianista da escola dos "pedais comedidos" mesmo...
[]'s.
_________________ Leonardo T. Oliveira
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Nov 12, 2006 3:12 pm Assunto: |
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João Domingos Bomtempo (1775-1842)
Requiem em memória de Luís Vaz de Camões
Angela Maria Blasi, Liliana Bizinech-Eisinger, Reinaldo Macias, Michel Brodard. Coro e Orquestra da Fundação Gulbenkian regência de Michel Corboz.
O Requiem é bastante vienense, sem apresentar as influências da ópera italiana que seriam de esperar, ainda mais se compararmos com o requiem de Cherubini que é seu contemporâneo. É lindo, recomendo a todos esta obra que é do compositor português mais importante de seu tempo.
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