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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
Mensagens: 468
Localização: California
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 Enviada: Qua Jun 13, 2007 4:07 pm Assunto: |
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Laura, que bom que ajudou. O segredo e' ter paciencia. O maior problema que todo mundo encontra quando esta' estudando e' que ao inves de estudar nos tocamos a musica.
Ora, nao estamos num recital, num concerto. Estamos estudando no quarto ou na sala de casa ou na escola. Estamso ESTUDANDO e nao TOCANDO. Esse e' o problema. Para se estudar e' preciso antes de mais nada saber COMO estudar. E somente depois entram paciencia, perseveranca, inteligencia, adaptabilidade, etc.
Sempre digo aos meus alunos que se depois de uma hora em frente do piano eles levantam e nao melhoraram nada, eles perderam uma hora da sua vida! Poderiam ter ficado dormindo ou vendo televisao que seriam mais produtivos.
Por exemplo: Vc pode tocar uma sonata de Mozart do principio ao fim vinte vezes. OU pode dividi-la em pedacos de dois compassos cada e tocar cada pedaco vinte vezes. O tempo gasto e' exatamento o mesmo, mas o resultado e' completamente diferente!!!
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Fernando Almeida
Registado em: Sábado, 6 de Janeiro de 2007
Mensagens: 143
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| Enviada: Qua Jun 13, 2007 4:32 pm Assunto: |
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Oi, pessoal.
Estou estudando a valsa op. 69 nº1 (L'adieu) de Chopin. Ela é relativamente fácil no todo, mas existem alguns trechos mais rápidos (as subidas cromáticas e, particularmente, o trecho arpejado do final).
As subidas cromáticas não são difíceis, acredito que seja uma questão de estudar com o dedilhado certo, mas o trecho arpejado é um pouco mais complicado (acredito que seja uma questão de treino, também).
De qualquer forma, alguém tem alguma dica de como treinar esse trecho final?
Tenho mais uma pergunta a fazer sobre essa peça, mas preciso ter a partitura por perto para esclarecer melhor o que gostaria de saber.
Até mais!
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
Mensagens: 468
Localização: California
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| Enviada: Qui Jun 14, 2007 12:49 am Assunto: |
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| Fernando Almeida escreveu: |
Oi, pessoal.
Estou estudando a valsa op. 69 nº1 (L'adieu) de Chopin. Ela é relativamente fácil no todo, mas existem alguns trechos mais rápidos (as subidas cromáticas e, particularmente, o trecho arpejado do final).
As subidas cromáticas não são difíceis, acredito que seja uma questão de estudar com o dedilhado certo, mas o trecho arpejado é um pouco mais complicado (acredito que seja uma questão de treino, também).
De qualquer forma, alguém tem alguma dica de como treinar esse trecho final?
Tenho mais uma pergunta a fazer sobre essa peça, mas preciso ter a partitura por perto para esclarecer melhor o que gostaria de saber.
Até mais! |
Oi, Fernando, tudo joia?
Essa valsa e' muito bonita mesmo, nao? E bem famosa. No trecho do arpejo final - voce esta;' falando do sexto compasso antes do ultimo, certo? - Existem a meu ver algumas maneiras de estudar.
Primero, vc tem que dividir essa passagem em tres partes. A primeira contem as 5 primeiras notas da passagem: la, sib, la, sol#, la. A segunda o primeiro arpejo - Notas La, do, mib, solb. E a terceira parte, as notas la, do, mib, fa, solb.
Depois de dividir (e entender o porque da divisao), voce trabalha cada parte separadamente.
Toque a primeira parte rapidamente, e pare no ultimo la. Relaxe. Depois repita umas vezes ate' o som ficar igual, mas sempre relaxando na nota final.
As outras partes podem ser estudadas como as escalas no post anterior. Va' adicionando uma nota de cada vez ate' a mao ficar acostumada com o movimento. Uma vez que voce domine a segunda parte, repita o mesmo trabalho na terceira parte - que e' quase a mesma passagem, mas uma oitava acima.
Depois - beeeeeeem devagar junte duas partes - a primeira com a segunda. E a segunda com a terceira. So' entao voce podera' tocar as tres partes juntas.
lembre-se que cada vez que voce tentar tocar essa passagem erradamente, voce estara' "estudando e fixando" o erro.
Parece um trabalhao, mas aposto que em 1 ou 2 dias voce tera' dominado essa passagem.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006
Mensagens: 1021
Localização: São Paulo - Brasil
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| Enviada: Qui Jun 14, 2007 3:25 pm Assunto: |
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| Coincidência! Estou estudando a valsa op.69 no.2 de Chopin.
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Fernando Almeida
Registado em: Sábado, 6 de Janeiro de 2007
Mensagens: 143
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| Enviada: Sex Jun 15, 2007 12:00 am Assunto: |
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Obrigado pelas dicas, Berber, procurarei colocá-las em prática assim que possível.
Laura, que coincidência, mesmo! Você já tocou a op. 69 número 1?
Abraços!
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006
Mensagens: 1021
Localização: São Paulo - Brasil
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| Enviada: Ter Jun 19, 2007 6:30 pm Assunto: |
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Não toquei, Fernando. A op.69/1 é difícil pra mim...
Mas deixo aqui registrada uma descoberta tolinha que acabo de fazer. Por incrível que pareça, a leitura do acompanhamento da valsa tira um bocado da nossa atenção sobre a música propriamente dita. Ficam aquelas dúvidas atrapalhando a mão do acompanhamento (no meu caso, a esquerda): "Repete o mesmo acorde do 2o. tempo no 3o. tempo? É a fundamental ou a primeira inversão no 1o. tempo?" Quer dizer, não que a mão pense, mas ela fica insegura! E aí danou-se, vira valsa de bêbado! 
Bem, então sugiro focar os olhos na leitura -antecipada de um compasso, claro - da mão que está executando o acompanhamento, já que a melodia é normalmente conhecida, ao menos de várias valsas de Chopin.
Deu pra entender?!
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006
Mensagens: 1021
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| Enviada: Dom Jun 24, 2007 6:58 pm Assunto: |
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| (berber) escreveu: |
Laura, no Odeon o segredo e' tocar a mao direita bem leve e com um impulso "pra cima". Como se o teclado estivesse bem quente, e a cada acorde voce "queimasse" a mao. Relaxe o pulso e preste atencao na mao esquerda (melodia) - Isso na primeira parte.
Na segunda parte, onde a mao esquerda acompanha, acentue o dedo5, no baixo.
E' dificil de explicar, sem a partituira na frente, mas se quiser algumas dicas, avise.
Boa sorte! |
Berber, tecnicamente a peça está quase resolvida, graças também às suas dicas. Só falta acelerar um pouco mais.
Mas a ginga, essa talvez não tenha jeito. Minha professora disse que eu não posso tocar Nazareth como se fosse Mozart... 
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Mário
Registado em: Quarta-Feira, 4 de Abril de 2007
Mensagens: 63
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| Enviada: Seg Jun 25, 2007 11:32 am Assunto: |
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Laura, não sei se ajuda, mas comigo funcionou.
Quando estudei o Odeon, minha professora pegou um pandeiro, falou pra que eu imaginasse que estivesse numa roda de choro, e começou a tocar (o pandeiro), e mandou que eu a acompanhasse. Isso me ajudou a pegar o "gingado" que a peça pede.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
Mensagens: 468
Localização: California
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| Enviada: Qua Jun 27, 2007 1:39 am Assunto: |
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| A ideia e' boa mesmo. Esse gingado nao se ensina, e sente. E se a professora nao for boa de pandeiro, toque com um CD de chorinho ou coisa assim.
Editado pela última vez por (berber) em Sex Jun 29, 2007 3:09 pm, num total de 1 edição |
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Fernando Almeida
Registado em: Sábado, 6 de Janeiro de 2007
Mensagens: 143
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
Mensagens: 468
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| Enviada: Sex Jun 29, 2007 3:10 pm Assunto: |
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Fernando, que bom! Vai estudando aos poucos que daqui a pouco vc toca a musica toda perfeitamente.
Essa de Nazareth eu nao conheco...
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Fernando Almeida
Registado em: Sábado, 6 de Janeiro de 2007
Mensagens: 143
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| Enviada: Seg Jul 02, 2007 10:13 pm Assunto: |
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Aliás,
Em que ordem vocês acham que é melhor aprender as invenções a duas e três vozes? No momento estou estudando a no. 13 (a duas vozes).
Abraços!
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
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| Enviada: Seg Jul 02, 2007 11:01 pm Assunto: |
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A 13 nao e' a das mais faceis nao... a 13 (3 vozes) e' a mais facil das sinfonias.
Eu diria que ja' que esta' estudando a 13, continue. Depois pegue a 1, a 4, a 14, a 2, a 15.
Das 3 vozes, a 13, a 12, a 15, a nove (minha favorita), etc.
Nao existe uma quantidade especifica de invencoes ou sinfonias que alguem tem que estuda, mas acho que no minimo umas 4 ou 5 , para se ter uma ideia do estilo. Enfim, sao obras muito bonitas e imprescindiveis no estudo do barroco.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006
Mensagens: 1021
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| Enviada: Ter Jul 03, 2007 2:06 pm Assunto: |
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| Fernando Almeida escreveu: |
| Em que ordem vocês acham que é melhor aprender as invenções a duas e três vozes? No momento estou estudando a no. 13 (a duas vozes). |
Ueba! Já estudei (muito!) 9 das 15 invenções a duas vozes, as de nos. 1, 2, 4, 6, 8, 9, 10, 13 e 14. Não sei ao certo em que ordem é bom tocá-las, creio que depende das dificuldades pessoais. De qualquer maneira, tentarei contribuir para escolher qual será a próxima:
-  Em Dó maior, no.1, BWV 772: é, ao mesmo tempo, a mais fácil e a que introduz devagarinho as dificuldades todas que virão nas outras. O diálogo entre as mãos se dá muito mais através de uma voz respondendo à que está "parada" (com notas longas ou com simples apoio harmônico) do que por sobreposição de temas. Poucos ornamentos, dedilhado quase óbvio, poucas notas pretas.
-  Em dó menor, no.2, BWV 773: a meu ver, uma das mais difíceis, principalmente por apresentar um tema pouco melódico e por ter um contra-tema (chama-se assim, Amancio?) com ornamentos, que aparecem com freqüência na mão esquerda. Os fraseados não são óbvios - às vezes tem que ligar, às vezes desligar, às vezes staccare pero no mucho, etc, etc... - e raramente são simultâneos nas duas mãos.
Bem, eu nunca estudei a 3a. Se alguém puder contribuir...
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