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Ópera: "DVDteca" Básica
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triboulet



Registado em: Quarta-Feira, 8 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sáb Nov 11, 2006 2:07 pm    Assunto: Responder com Citação

F&A em Novembro:

Terça-feira às 23.00 h.
Através de ensaios com os diretores de orquestra com maior destaque no momento, esta série permite conhecer interiormente um processo de criação musical excepcional. Os diferentes métodos e estilos dos diretores; o diálogo entre uma orquestra e um intérprete inspirado; a intensidade dos preparativos para um concerto; e a busca da perfeição são retratados nestas reveladoras gravações audiovisuais. Os programas ajudam a compreender as composições escolhidas por cada artista. A maioria dos episódios inclui um repasso completo da obra ensaiada e todos, incluem uma entrevista com o diretor retratado.

JOHN ELIOT GARDINER
Terça 7
Com o Coro Monteverdi e os English Baroque Soloists, prepara a Cantata No. 63 de J.S. Bach, ‘Christen, ätzet diesen Tag’. Os solistas são: Ann Monoyios (soprano), Sara Mingardo (alto), Rufus Müller (tenor) e Stephan Loges (baixo).


Theatre Biz
Terça-feira às 23.00 h.
Atualmente, o teatro é um negócio mais prático que teórico. Sete de cada dez obras perdem dinheiro; duas cobrem os gastos e somente uma gera lucros. Uma crítica negativa num jornal pode fazer com que uma obra sai de cartaz. Esta série retrata esse mundo pouco conhecido: a atividade financeira dos teatros, a organização dos festivais e a angustiante competitividade dos castings. E investiga a realidade de levar ao cenário uma obra de sucesso. Com Prunilla Scales, Judi Dench, Rupert Graves, e Gillian Anderson.

PROGRAMA 1
Terça 14
O primeiro programa mostra os bastidores do Theatre Royal Haymarket: um típico teatro de Londres que deve trabalhar sem nenhum subsídio público. Enquanto o teatro se prepara para a estréia de A Woman of No Importance, de Oscar Wilde, Arnold Crook, o diretor do teatro e o gerente Nigel Everett, explicam como é realizada e financiada uma obra no West End. Prunella Scales e Rupert Graves brindam o ponto de vista dos atores e o dramaturgo David Hare, cuja obra Breath of Life antecedeu a estréia de A Woman of No Importance, descreve a função do escritor.

PROGRAMA 2
Terça 21
No segundo programa viajamos ao Festival de Edinburgo, onde os atores, o diretor, o produtor e os criadores de uma obra falam em frente às câmaras. Esperam que sua obra seja uma entre as três escolhidas para serem realizadas no cenário de Londres; mas competem com outras 1.500 ofertas. Surgem problemas quando o produtor original abandona a obra, seguido por um dos atores; e a roteirista deverá aprender da forma mais difícil como buscar fundos para manter seu elenco unido.

PROGRAMA 3
Terça 28
O terceiro programa segue a dois estudantes de teatro que com muita expectativa tentam dar o grande salto, apesar de que as estatísticas demonstram que os formados em escolas de teatro trabalham somente 11 semanas por ano e nesse tempo, recebem salários muito baixos.


A Vida Privada das Obras Primas
Quarta-feira às 22.00 h.
Título original: ‘The Private Life of a Master Piece’. As obras primas mais famosas do mundo nos parecem íntimas, mas ao mesmo tempo, profundamente misteriosas. O que as levou a serem tão populares e como foi que chegaram a existir? A Vida Privada das Obras Primas responde estas perguntas quando desvela os segredos das obras de arte fundamentais da história. A partir de uma profunda investigação e reunindo toda a informação disponível, esta série examina cada trabalho desde sua concepção até a sua forma final, relata os detalhes de como foram encarregadas e ideadas, aprofunda na preparação do artista, o modo no qual o trabalho foi realizado, e analisa como foi recebida a obra terminada pelo público de sua época, e sua influência sobre os artistas.
Saberemos, por exemplo, que Leonardo desenvolveu uma nova forma de perspectiva quando pintou a Mona Lisa, e que após quatro séculos, Picasso foi detido ao sair do Louvre por tentar roubar o quadro; que Goya pintou O 3 de Maio de 1808 em forma de crítica à monarquia, e uma vez concluso o trabalho o ofereceu de presente ao Rei; que Os Girassóis de Van Gogh são graças aos avanços no sistema do correio; que O Grito de Munch foi influenciado pelos Incas; e que os quadros de Jackson Pollock foram patrocinados pela CIA. No caminho, também se traçará a trajetória do artista, sua carreira, o resto de seus trabalhas e suas relações com todas as pessoas que influenciaram sua obra.

A VÊNUS AO ESPELHO, DE VELÁZQUEZ
Quarta 1
É um dos mais celebrados nus da história da arte ocidental, mas a obra permaneceu no anonimato até começos do século XX. Foi realizada por Velázquez, pintor da corte do Rei Felipe IV da Espanha, num tempo que todo vestígio de sexualidade na arte era mal vista pela Inquisição. Esta história inclui um atentado contra um Rei, uma disputa entre países e a quase destruição da obra por uma militante feminista.

O BEIJO, DE AUGUSTE RODIN
Quarta 8
Talvez a escultura mais famosa dos últimos 150 anos, O Beijo, que também seja indiscutivelmente, a mais sensual. Este programa revela como seu criador, Auguste Rodin concebeu sua escultura, como a realizou e o que aconteceu assim que a peça foi terminada. O Beijo tem suas origens no pedido que Rodin ganhou em 1880 para realizar as portas de um novo museu de arte decorativa, e foi inspirada pela relação adúltera dos amantes Paulo e Francesca, da Divina Comédia.

O 3 DE MAIO DE 1808, DE GOYA
Quarta 15
O 3 de Maio de 1808 foi a primeira obra de arte em colocar as vítimas de guerra no meio da cena. Pintada em 1814 por Dom Francisco Goya, chefe dos pintores da Corte dos Bourbon, família real da Espanha, a obra reconhecida por encher as expectativas convencionais sobre uma pintura de guerra. Ao invés de glorificar ao Rei, o Exército ou o Estado, Goya focalizou sua obra em um conjunto de homens anônimos e aterrorizados a ponto de serem executados por um pelotão de fuzilamento. Apesar da obra ter sido encarregada oficialmente pelo Rei, o mesmo negou-se em aceitá-lo. Este programa descobre a história completa.

O MOULIN DE LA GALETTE, DE RENOIR
Quarta 22
O Moulin de la Galette foi descrito como o quadro mais bonito do século XIX, e é adorado pelo mundo inteiro pela ‘alegria de viver’ que expressa. Realizado em 1876 por Auguste Renoir, retrata uma vívida tarde de domingo no salão de danças do Moulin de la Galette em Montmartre. Mas como o programa revelará, mesmo que o quadro apresenta um ambiente festivo, nessa época Paris ainda estava se recuperando dos tempos mais sangrentos e turbulentos, e o salão de baile do Moulin de la Galette tinha sido foco de tudo.

A RONDA DA NOITE, DE REMBRANDT
Quarta 29
A Ronda da Noite, o quadro de Rembrandt no qual um grupo de soldados se prepara para fazer a ronda, é talvez um dos mais destacados retratos grupais do mundo. Fascina a todos os que o observam e, em seu país conquista o lugar de símbolo nacional. Este programa relata a biografia da obra desde sua concepção em 1642 até sua atual localização como a obra principal do Rijksmuseum, de Ámsterdam.
De certa forma a obra não é realmente o quadro que Rembrandt queria que o público visse. Faltam algumas partes. Este programa analisa as mutilações e os ataques que a obra recebeu.


Perfil
Quarta-feira às 23.00 h.
Título Original: “Profiles”. Documentários e biografias de temas e personalidades de destaque da cultura, da arte e do mundo dos espetáculos, que não somente mostram seus trabalhos e carreiras como também, mergulham no pouco que se sabe sobre eles. Como começaram, quais eram seus sonhos antes de se tornarem símbolos, como alcançaram a fama ou que acontecimentos modificaram o curso de suas vidas. Quais foram seus medos, apesar de seus êxitos?

MAXIM VENGEROV – VIVENDO O SONHO
Quarta 1 e 22
O formidável gênio musical de Vengerov e seu compromisso lhe brindaram os prêmios musicais mais importantes e uma enorme multidão de admiradores ao longo do caminho. Este programa de Perfil retrata a frenética vida de jet set desse mestre violinista de 30 anos, que se apresenta em concertos e recitais por todo o mundo. Uma exposição fascinante de Vengerov num período crucial de sua vida: capturando fragmentos surpreendentes e revelando pensamentos e emoções, enquanto busca mudar e controlar sua vida e ampliar seus desafios. Brinda uma visão íntima de um talentoso mestre no auge de seu esplendor, porém em desenvolvimento, buscando novos campos para explorar e conquistar.

MARIO LANZA – CANTANDO PARA OS DEUSES
Quarta 8 e 29
Mario Lanza foi fenomenal: quando apareceu em cena em 1947, sua extraordinária voz foi imediatamente comparada com Caruso. Chamou a atenção de Hollywood, um teste revelou que também possuía uma ardente atração com a tela e logo, ele estava cantando e protagonizando filmes. As massas cinéfilas o adoravam e compravam seus discos.
Entretanto, aqueles que os deuses amam morrem jovens. Mario, vítima do superestrelato, um homem de origens humildes, sem apoio e os conselhos que os heróis modernos possuem, não pode lidar com tudo isso e se rendeu a coquetéis de remédios, comida e álcool, o que o conduziu a uma escandalosa e prematura morte, 12 anos depois, aos 38 anos.
Este programa da série Perfil é, ao mesmo tempo, um relato sobre sua vida e trabalho e uma tentativa de compreender as pressões que o conduziram a um estado de desesperação. A trágica história de Lanza se contrapõe a uma fantástica trilha sonora, ilustrada por fotografias e arquivos de notícias, apresentações e interpretações na televisão e uso abundante de clipes de filmes inesquecíveis, como The Great Caruso, That Midnight Kiss, Serenade e For the First Time.

JACQUELINE DU PRÉ
Quarta 13
Graças a seu talento excepcional e seu carisma irresistível, Jacqueline du Pré alcançou o estrelato com apenas vinte anos. Livre de inibições físicas ao tocar, conseguia atingir extremos que iam da fúria primária a ternura. Foi vítima de esclerose múltipla aos 28 anos e sua brilhante carreira terminou em 1973. Faleceu em 1987. Se estivesse viva, teria completado 60 anos em janeiro de 2005.
Christopher Nupen era amigo de du Pré e capturou sua magia pessoal numa série de filmes. Preparou para a BBC esse novo tributo, com material nunca visto antes. Entre outras apresentações, inclui os inesquecíveis últimos cinco minutos de Cello Concerto de Elgar, interpretado pela New Philharmonia Orchestra e dirigido por Daniel Barenboim. Barenboim, Pinchas Zukerman, Itzhak Perlman, Zubin Mehta, Sir John Barbirolli, o professor de du Pré William Pleeth e sua biógrafa Elizabeth Wilson participam do especial.
O programa também inclui a interpretação de The Ghost, de Beethoven, por Jacqueline Du Pré, Pinchas Zukerman e Daniel Barenboim.


Ópera
Sábado às 17.00 h.

L’ORFEO, DE CLAUDIO MONTEVERDI
Sábado 4
A duquesa de Mântua relata a história de Orfeu, um poeta mítico, e Eurídice, que antes de se casarem devem se separar por um tempo breve para pedir a bênção e o auxílio dos deuses. Mas uma mensageira anuncia a Orfeu que sua amada morreu e ele parte para resgatá-la do mundo subterrâneo. Sem sucesso, retorna à superfície imerso em sua dor. Apolo sente dó e o converte em uma estrela com brilho eterno. Considerada a primeira ópera da história. Direção Musical: Jordi Savall. Solistas: Furio Zanasi (Orfeu) Montserrat Figueras (A Música) Arianna Savall (Eurídice) Sara Mingardo (Mensageira). Uma produção de Gran Teatre del Liceu, Barcelona. Duração: 140 minutos.

LUCIA DE LAMMERMOOR, DE GAETANO DONIZETTI
Sábado 11
Enrico obriga sua irmã Lucia a se casar com um nobre para salvar a situação econômica de sua família. Mas ela ama Edgardo, o eterno inimigo da família Lammermoor. Enrico, envolvido pela cobiça, fará o impossível para destruí-los. Direção musical: Patrick Fournillier. Com Stefania Bonfadeli (Lucia), Marcelo Álvarez (Edgardo), Roberto Fontali (Enrico). Uma produção do Teatro Carlo Fenice, de Gênova. Duração: 145 minutos.

RUSALKA, DE ANTONIN DVORAK
Sábado 18
História lírica em três atos de Antonín Dvořák, com libreto de Jaroslav Kvapil. Uma produção da ópera de Paris, com Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris e Direção Musical de James Conlon. Com Renée Fleming (Rusalka), Sergei Larin (O Príncipe), Larissa Diadkova (Ježibaba), Franz Hawlata (O Espírito do Lago), Eva Urbanova (A Princesa Estrangeira). Duração: 154 minutos.

A FILHA DO REGIMENTO, DE GAETANO DONIZETTI
Sábado 25
Uma menina abandonada é encontrada por um grupo de soldados, e a criam no Regimento. Quando cresce se transforma em garçonete do lugar e se apaixona por um jovem do exército. Mas quando sua mãe, a Marquesa de Berkenfield, a encontra, a leva de retorno ao castelo e tenta separá-la de tudo o que fazia parte de sua vida. Direção Musical: Ricardo Frizza. Com Patrizia Ciofi (Marie), Francesca Franci (a Marquesa de Berkenfield) e Juan Diego Florez (Tônio). Uma produção do Teatro Carlo Fenice, Gênova, 2005. Duração: 130 minutos.


Concerto
Domingo às 17:00 h.

CHRISTOPHER HOGWOOD
Domingo 5
Gravado ao vivo durante o festival de Música de Aix-en-Provence, este concerto apresenta o diretor Christopher Hogwood conduzindo a Agrupação Orquestral de Paris, interpretando Sinfonia Nº 77 em Si Bemol Maior, de Joseph Haydn; e Stabat Mater, de Giovanni Batista Pergolese. Com a atuação das cantoras Maria Bayo (Soprano) e Marianne Rorholm (Mezzo). Duração: 74 minutos.

MÚSICA FRANCESA COM LADY MARGARET PRICE
Domingo 12
Esta gala de música francesa tem como solista a soprano galesa Lady Margaret Price, quem interpreta junto a Agrupação Orquestral de París, sob a direção de Armin Jordan, Noites de Verão de Hector Berlioz; A Tumba de Couperin, de Maurice Ravel e a Sinfonía N° 1, Georges Bizet. Duración: 77 minutos.

ALDO CICCOLINI
Domingo 19
O pianista Aldo Ciccolini, nasceu em 1925 em Nápoles. Tocou com os mais importantes diretores europeus do Século XX e foi maestro de grandes pianistas da atualidade. Neste recital, realizado especialmente para a televisão, interpreta obras de Chopin: 4 Mazurcas Op 30, Fantasia Polaca em Lá bemol, 2 Noturnos Op 62 e de Mozart: Sonata em Dó menor K 457 e Sonata em Lá maior K 331. Duração: 90 minutos.

LAZAR BERMAN
Domingo 26
O célebre pianista russo Lazar Berman nasceu em Lingrado. Recorreu o mundo inteiro dando concertos, sendo também o mestre de grandes pianistas da atualidade. Neste programa interpreta obras para piano solo de Chopin e de Liszt. Duração: 90 minutos.


Dança
Domingo às 19.00 h.

A ARLESIANA E BEM-VINDOS AO PARAISO - PROGRAMA DUPLO
Domingo 5

A ARLESIANA
Diretamente inspirada na obra de Georges Bizet, este ballet pode ser considerado uma obra prima do coreógrafo Roland Petit. Os preparativos para a festa de noivado de Frederi, estão em andamento quando se revela que a sua futura esposa, uma linda jovem proveniente de Arlés, é amante de outro homem. Incapaz de suportar a perda da mulher que verdadeiramente ama, precipita-se à morte, enquanto o povo celebra o dia de Saint Eloi. Com Isabelle Guérin, Manuel Legris e o Ballet Nacional de Paris. Duração: 41 minutos.

BEM-VINDOS AO PARAISO
O céu para um casal pode parecer, às vezes, com o inferno. O amor, o desejo, os abraços selvagens, a hipnose e a submissão, são algumas das sensações expressadas por um grupo de amantes. Os intérpretes abrangem todo tipo de gestos, desde os mais líricos até os mais bruscos, incluindo quedas e vôos estranhos. Uma coreografia de Régis Obadia e The Esquisse Company, com música de Patrick Roudier. Realizada no Théatre de la Ville de Paris. Duração: 46 minutos.

O GATO DE BOTAS
Domingo 12
Neste ballet dirigido por Roland Petit, se condensam todos os contos de fadas de Perrault. O elenco está composto por Dominique Khalfouni (A Princesa) Jean-Pierre-Pierre Aviotte (O príncipe), Patrick Dupond (O Gato) e Jean-Charles Verchere (O Ogro). A música do Gato de Botas está conformada por fragmentos musicais de Tchaicovsky. Realizado pelo Nacional Ballet de Marseille. Duração: 97 minutos

MA PAVLOVA
Domingo 19
Neste programa apresentamos uma homenagem à estrela do balé russo Anna Pavlova em uma coreografia de Roland Petit. Dominique Khalfouni, quem interpreta à genial bailarina, disse da obra: “Quis criar um espetáculo para ela, um espetáculo como os da minha infância, com tutus, sapatilhas de ponta e variações. A minha inspiração vem da mulher que criou a morte do cisne, a Pavlova mítica”. Duração 69 minutos.

RELEMBRANDO PROUST
Domingo 26
Uma versão coreográfica da monumental obra de Marcel Proust “Em busca do tempo perdido”, realizada por Roland Petit. Composta em quinze quadros, a seleção musical está armada de acordo aos gostos musicais do escritor. Estão incluídos fragmentos de Beethovem, Debussy, Fauré, Franck, Hahn, Saint Saens e Wagner. Com a atuação de Maïa Plissetskaya. Dominique Khalfouni, Patrick Dupond, Denys Ganio, Jean-Charles e o Ballet Nacional de Marseilles. Duração: 90 minutos.




Walk On By – A história da música popular
Sexta-feira às 22.00 h.
Esta série documentário relata a cativante história da música que consiste na trilha sonora dos últimos 100 anos, desde a música popular vendida como partituras em Tin Pan Alley no início do século XX até industria bilionária da música pop dos dias atuais.
Apresentando uma grande quantidade de depoimentos e imagens de arquivo e contemporâneas de cada era da música popular, Walk on By é uma crônica da evolução da indústria da música moderna nos dois lados do Atlântico.
Começando com a música tradicional com influências negras e judaicas, que foram a base de Tin Pan Alley a princípios do século XX, a série examina o crescimento do teatro musical na Broadway e em Hollywood; a aparição de cantores como Bing Crosby, Ella Fitzgerald e Frank Sinatra que viajavam em turnês com bandas de baile dos anos trinta e quarenta; e as raízes do blues e country que fomentaram o estilo rock'n roll de Elvis.
Walk On By investiga a ascensão do produtor discográfico, quando nasce a indústria do pop moderno nos anos cinqüenta; tenta explicar porque os anos sessenta foram à idade dourada da música popular e porque os anos setenta pertenceram aos cantores e compositores dessa década. Finalmente, a série enfoca sua atenção nos novos fenômenos: kis hits das trilhas sonoras de filmes e as bandas pop ‘fabricadas’, dos anos oitenta e noventa.
Esta série apresenta entrevistas contemporâneas e de arquivo, e performances de famosos músicos do mundo da música popular: um total de quase 150 compositores, intérpretes e produtores cujos testemunhos abrangem todo um século. Bing Crosby, Frank Sinatra e Louis Armstrong cantam e também, há música de lendas do blues como Ribert Jonson, Bessie Smith e BB King, a lendária família Carter representando a música country, o melhor do Motown e os maiores sucessos do pop dos últimos 40 anos. Elvis Costello, Noel Gallagher, Ray Charles, Brian Wilson, e Keith Richards discutem suas opiniões sobre a música popular, enquanto Stephen Sondheim, Buró Bacharach e Hal David, Kylie Minogue, Los Bee Gees, Abba e Tim Rice discutem as pressões contemporâneas da indústria.

CRUZANDO O ATLÂNTICO
Sexta 3
No fim dos anos cinqüenta, começou a surgir uma nova forma de composição. A maior disponibilidade da guitarra, ajudou a formar um caminho para que os cantores pudessem compor as canções que depois interpretariam com seus grupos.
Analisando os compositores americanos e britânicos – Lennon e McCartney, Jagger e Richards, Ray Davis de The Kinks e Pete Townshend de The Who, Burt Bacharach e Hal David, Bob Dylan, Brian Wilson e Smokey Robinson – este episódio retrata o modo como os compositores britânicos e americanos se inspiraram mutuamente, obtendo resultados cada vez mais deslumbrantes, entre 1964 e 1969.

APÓS A FEBRE DO OURO
Sexta 10
Este episódio analisa os altos e baixos do início dos anos setenta. Bob Dylan e seu grupo suporte, The Band, eram os músicos que inspiravam a todos. Até The Beatles seguiam os passos de The Band, com seu estilo caseiro durante as sessões de gravação de Get Back, mas não foi o suficiente para salvá-los: em 1970, cada um seguiu caminhos diferentes. A idade de ouro do grupo de rock havia terminado e começava um novo período de uma música altamente particular e introspectiva.
Dos restos de The Byrds chegou David Crosby, de Buffalo Springfield, Neil Young e Stephen Stills, e de The Hollies, Graham Nash. Juntos formaram um novo tipo de banda: Crosby Still Nash & Young, uma aliança de quatro cantores/compositores entre os quais interpretavam e gravavam seu próprio material. Este programa explora também a carreira de cantores/compositores como James Taylor, Carole King, Randy Newman, Jackson Browne e Hill Withers.

AS TRILHAS SONORAS
Sexta 17
O vínculo entre Hollywood, Broadway e Tin Pan Alley sempre foi forte. Walk on By observa a evolução das canções da trilhas sonoras: desde Al Jolson who sang May no primeiro filme sonoro, a Celine Dion e a trilha sonora de Titanic. O programa inclui declarações de Andre Previn, Stephen Sondheim, Andrew Lloyd-Webber, Tim Rice, John Barry, Hal David e Burt Bacharach.
Phil Collins conta como foi o responsável de escrever a You’ll Be in My Herat, música principal do filme Tarzan (trabalho pelo qual recebeu um Oscar) e as dificuldades para adaptar a história e a letra ao pedido, uma disciplina muito diferente de escrever álbuns de rock. Marvin Hamlisch fala de A Chorus Line, outro sucesso teatral, que se tornou um filme e produziu outro hit, One.
A conexão entre Broadway e Hollywood mudou nos últimos anos na medida que Hollywood foi abandonando compositores como Hamlisch ou Sondheim para inclinar-se aos criadores de sucessos como Elton John, Randy Newman e Buró Bacharach. Existe agora uma mini-indústria de britânicos escrevendo canções de sucesso para filmes de Hollywood: Elton John , colaborou com Tim Rice em O Rei Leão; Paul McCartney; John Barry e mais recentemente James Horner, quem co-escreveu MyHeart Will Go On para Titanic.

PURO POP
Sexta 24
Com a chegada da MTV nos anos oitenta, a tecnologia dos estúdios – samplers, o seqüenciamento e os sintetizadores – deram aos produtores uma nova paleta de sons. O ranking de sucesso, compositores como Stock, Aitken e Waterman tiveram sete discos no top 20. Num período de seis anos, conseguiram que mais de 100 de suas canções se tornassem hits. Tratava-se de música totalmente comercial, dançante, instantânea e descartável. Uma das primeiras bandas que chegou ao auge nessa Nova Onda do pop foi Duran Duran, que revigorou o negócio dos ídolos adolescentes com seu complexo e construído perfil cultural pop comercial.
Nos anos noventa, a tranqüilidade das bandas formadas somente por garotos ou garotas saturou os charts, dando enfoque a uma audiência mais jovem ainda, que possuía pouca percepção do que tinha acontecido antes. Aqui estava Tin Pan Alley novamente inventando-se a si mesmo, com produtores e compositores invisíveis no controle. Max Martin, o compositor de Britney Spears, é considerado o compositor/produtor contemporâneo de maior sucesso, com Britney como a estrela pop adolescente mais vendida da história.
O programa inclui entrevistas e interpretações de Bananarama, os Bay City Rollers, Boy George, David Cassidy, Neil Diamond, Carole King, George Michael, Kylie Minogue, Michael Jackson, Ronan Keating, The Monkees, Phil Oakey, Donny Osmond, Spice Girls, Neil Tennant, Robbie Williams, e os produtores Don Kirshner, Jonathan Kingm Mickie Most e Meter Waterman.


Live at the Rehearsal Hall
Sexta-feira às 23.00 h.
Premiada e aclamada pela crítica, Live at the Rehearsal Hall é uma série de concertos íntimos e exclusivos de alguns dos mais importantes artistas do mundo. Um novo ambiente proporciona um entorno íntimo com uma acústica magnífica, no qual um público entusiasta não somente sente a música, também tem a rara possibilidade de falar com o artista durante o concerto. Com Buddy Guy, Diana Krall, Bob Geldof, Yo Yo Ma, Daniel Lanois, Jaime Cullum, entre muitos outros.

MOLLY JOHNSON
Sexta 3
A diva canadense do jazz-blues-pop Molly Johnson é considerada uma das melhores vozes do seu país. Molly Johnson conquistou o cenário musical nos anos 80 com sua banda de arte-rock Alta Moda e deu continuidade ao sucesso com o grupo Infidels, ganhadora do prêmio Juno. Através dos anos, se tornou uma das vocalistas de jazz com maior prestigio do Canadá. Para esta apresentação íntima, o Rehearsal Hall se transformou num clube de jazz estilo Art Decó dos anos 30. Molly Johnson responde as perguntas do público e interpreta canções do disco, lançado recentemente, que leva seu nome. Algumas delas são: Diamond In My Hand, Monkey e Long Wave Goodbye.

RUFUS WAINWRIGHT
Sexta 10
Nativo de Montreal, o cantor e compositor do pop barroco Rufus Wainwright deslumbra o público do Rehearsal Hall, onde revela sua música. Como filho das luzes do folk Loudon Wainwright III e Kate McGarrigle, Wainwright com Sean Lennon, Jacob Dylan e Emma Townshend, teve que superar as críticas iniciais que o consideravam um mero artista de segunda geração. No entanto, em 1998, com seu primeiro álbum, o qual levou seu nome, demonstrou ser um compositor excepcional e foi considerado Melhor Artista Novo pela revista Rolling Stone. E o primeiro trabalho de Wainwright esteve entre os dez primeiros álbuns do ano em importantes publicações, como The New York Times, Entertainment Weekly, New Yorker, Los Angeles Times e Washington Post. Também, recebeu o prêmio Juno em 1999 como Melhor Disco Alternativo. Suas influências são tão diversas como Al Jolson, Edith Piaf, Brian Wilson, Giuseppi Verdi e músicos do Tin Pan Alley como George Gershwin e Cole Porter. Graças a seu talento, quando cria melodias evocativas e canta com essa voz tão diferente, Wainwright recebe elogios da crítica e do público mundial.

BOB GELDOF
Sexta 17
Uma noite com o cantor, compositor e revolucionário Sir Bob Geldof, direto do Rehearsal Hall. Nascido em Dublin, Irlanda em 1954, Bob Geldof se dedicou ao jornalismo (foi editor musical do The Georgia Strait em Vancouver, Canadá), antes de formar sua banda de rock The Boomtown Rats em 1975 e mudar-se a Londres. Desde 1977 até sua separação em 1986, The Boomtown Rats se tornou um conhecido grupo de punk / new wave dentro do cenário britânico. Sex, Age & Death é o primeiro disco de Geldof desde 1993. Com influências de world music, punk e dance, o álbum é, até agora, sua produção mais intrigante e pessoal. Representa a primeira vez que fala – através de 10 novas canções - daquilo que ele chama o “inenarrável”: o abandono da bela apresentadora de TV inglesa Paula Yates pelo cantor do INXS Michael Hutchence, e a sucessível morte de ambos. Nesta apresentação exclusiva, Geldof responde as perguntas do público e, na companhia de sua eclética banda que inclui ao ex Boomtown Rats Pete Briquette, canta canções novas como: One For Me, My Birthday Suit, Mudslide, e o clássico I Don’t Like Mondays.

LARA ST. JOHN
Sexta 24
Um programa com a violinista canadense Lara St. John, líder das glamourosas solistas que estão invadindo o mundo da música clássica. St. John interpreta uma sessão de minuciosa perfeição técnica, frente a uma audiência concentrada, direto do Rehearsal Hall.
St. John começou a tocar violino aos dois anos de idade e realizou seu primeiro solo aos cinco. Aos 17 estreou na Europa com a Orquestra Gulbenkian (Lisboa) e realizaram turnês pela Espanha, França, Portugal e Hungria, se formou no prestigioso Instituto de Música Curtis.
Após desafiar as normas da música clássica, aparecendo em topless com seu instrumento, estrategicamente localizado, na capa de seu primeiro álbum Bach Works for Violin Solo (que foi aclamado pela crítica), St. John passou a ser o centro de controvérsias entre os puritanos que temem a vulgarização de sua arte. Ela deu um tom moderno aos trabalhos de Bach, Bartok e Ravel, e demonstrou um entusiasmo e uma versatilidade particular pela música clássica, não adquirida por seus contemporâneos.
Neste programa, St. John responde as perguntas do público e interpreta uma seleção de canções de Gipsy, seu segundo álbum, incluindo "Czardas Caprice" e "Variations on Dark Eyes" com o pianista Ilan Rechtman. A apresentação (com participações especiais de Stephanie Cadman e Mark Sullivan) inclui a estréia exclusiva de "Steppin' Bach".



Nureyev e a Dança
Segunda-feira às 17.00 h.
Nureyev e a dança é uma coleção das grandes produções de ballet realizadas por Rudolf Nureyev para a ópera de Paris. A coincidência artística ente o bailarino e o papel dançado, serve aqui como um meio para que o público descubra alguns dos mais importantes trabalhos do repertório da música clássica, assim como as suas histórias, em um modo sensível, vívido e excitante.
Um programa excepcional que acompanha um bailarino excepcional através de diferentes etapas de sua interpretação artística, relatados no marco de una prestigiosa produção realizada pela instituição de dança mais prestigiosa do mundo: a Ópera Nacional de Paris.

A BELA ADORMECIDA
Segunda 6
“A bela adormecida”, de Rudolf Nureyev, é considerado o “Ballet dos ballets”. O coreógrafo francês Marius Petipa criou esta obra de arte da dança, inicialmente em colaboração com o compositor russo Tchaicovsky, compositor da encantadora partitura. As qualidades mais sublimes do grande estilo clássico francês são glorificadas nesta obra. Para a Ópera Nacional de Paris, Nureyev devia produzir o ballet mais ambicioso e luxuoso que jamais tenha sido posto em cena. Uma nova geração de jovens dançarinos tinha o talento do qual precisava para o elenco e eles foram uma fonte incansável de inspiração para ele.
Este filme dá uma olhada na história desta excepcional produção através dos olhos de aqueles que estiveram diretamente envolvidos. Os primeiros bailarinos da Ópera Nacional de Paris, Elizabeth Platel e Manuel Legris foram os protagonistas principais daquela memorável noite parisiense na que também participou a notável bailarina inglesa Patricia Ruanne.

ROMEU E JULIETA
Segunda 13
Na cena internacional o “Romeu e Julieta” de Rudolph Nureyev, foi considerado sua conquista artística mais exitosa. A decisão de escrever ele mesmo a coreografia de “Romeu e Julieta” foi provavelmente seu maior desafio. Sua paixão pelo drama Shakesperiano que inspirou à Prokofiev para escrever uma de suas partituras mais poderosas, deu-lhe à Rudolph Nureyev uma visão inesquecível, quando deu retorno à vida aos amantes mais famosos de todos os tempos. Para Rudolph Nureyev, o esplendor e o derramamento de sangue do Renascimento Italiano, (onde se desenvolve a ação), tinham o sexo e a violência como nexo comunicador com a sociedade atual. Com especial atenção pelos detalhes, ele recriou os bailes principescos e os duelos à morte dos clãs rivais dos Capuleto com os Montesco, os magníficos vestiários contrastando com os suntuosos cenários, o “Romeu e Julieta” de Nureyev, foi um ballet de incrível beleza. Neste filme os bailarinos principais da Ópera Nacional de Paris, Elisabeth Maurin, Manuel Legris e Kader Belarbi, contam a tumultuosa história de sua criação que demandou milagres por parte de todos os participantes, seja na coreografia ou em suas habilidades de atuação.

RAYMONDA
Segunda 20
Raymonda foi o primeiro ballet coreografado por Rudolph Nureyev no Palais Garnier, quando ele foi nomeado diretor de dança do Paris Ópera Ballet. Herdeiro do tradicional ballet Russo, ele tinha uma visão pessoal muito estrita de seu trabalho artístico. Para sua nova coreografia de Raymonda, ele modificou a história e os personagens para oferecer maior intensidade dramática ao ballet. Bailarinos famosos como Elisabeth Platel (Raymonda), Charles Jude (Jean de Brienne) e Jean Guizerix (Abdurachan) oferecem sua declaração para descobrir a tremenda criatividade de Nureyev. Este documentário nos ensina como Nureyev ainda está presente no trabalho de seus bailarinos…

LA BAYADÈRE
Segunda 27
Em sua versão de “La Bayadère”, Rudolph Nureyev utilizou a partitura e musicalização original de Minkus, incrementando algumas partes de conexão realizadas por John Lanchbery. Mesmo não sendo a primeira versão “integral” dos tempos modernos como Nureyev houvesse desejado, esta versão é um evento autêntico na história da dança. Graças a Nureyev, agora Paris tem um de seus tesouros mais preciados da história da dança, herdado do Ballet Kirov, em uma produção não somente fiel à tradição, mas também revisada e modificada por um dos descendentes do Kirov. “La Bayadére” acabaria sendo o último trabalho de uma vida dedicada à dança: Rudolph Nureyev, a pesar de sua doença, trabalhou no projeto até a premiere no dia 8 de outubro de 1992. Faleceu dia 6 de janeiro de 1993.




Operatunity – Um reality show de Ópera
Segunda-feira às 20.00 h.
Incorporando a experiência da English National Opera, Operatunity é uma série completamente diferente que oferece às audiências massivas a música clássica percebida como a mais elitista de todas: a ópera.
Os telespectadores terão acesso aos detalhes fascinantes da voz humana, e descobrirão tudo o que é necessário para fazer parte da exigente cena operística.
Este programa registra a seleção de dois novos cantores de ópera que estão dentro de um amplo grupo de amateurs cheios de ilusão. O drama e as emoções universais da ópera são redescobertos através das histórias dos seis participantes selecionados, aspirantes a serem os novos Pavarotti e Kiri Te Kanawa. Dois deles verão seu sonho feito realidade já que se apresentarão no reconhecido cenário do Coliseum, o maior teatro de Londres. Eles cantarão um dos papéis principais em uma produção da ENO, diante de um público real, numa apresentação que será gravada e emitida pela Televisão para toda a Inglaterra.

EPISÓDIO UM
Segunda 6
Alguém que nunca cantou profissionalmente poderá interpretar um papel principal com cantores de fama mundial, numa produção da English National Ópera (ENO) que se realizará no London Coliseum? Esta é a premissa e o prêmio em jogo no Operatunity, que neste primeiro episódio faz um seguimento das atividades nas etapas iniciais desta competição única. Na inscrição foram recebidos mais de 2500 vídeos e 100 dos participantes de toda a Grã Bretanha foram chamados para fazerem audição. Um construtor apaixonado por Puccini, uma moça caixa de supermercado que sonha em viver do canto, um criador de porcos da Transilvânia, um ex policial, uma dançarina de clubes noturnos, são somente alguns dos cem aspirantes que devem cantar e atuar para serem avaliados por profissionais da ópera. Algum deles terá condições necessárias para chegar ao apaixonante e encantador mundo da ópera?

EPISÓDIO DOIS
Segunda 13
Nesta segunda etapa, ficarão somente 20 selecionados dos 100 que tiveram acesso as audições. No London Coliseum, lar da English National Opera, estes 20 eleitos recebem um treinamento intensivo durante dois dias, ditado pelos mais destacados conhecedores da ópera. Treinamento de voz e cursos de expressão corporal são as principais atividades desse fim de semana, assim como também uma vista ao London Coliseum para presenciar uma função (para alguns deles o primeiro contato ao vivo e direto com a ópera). Enquanto o público conhece cada vez mais sobre os aspirantes e seus sonhos relacionados com o canto, os mesmos participantes descobrem que é preciso muito mais do que uma boa voz para se converter num cantor de Ópera. Entrelaçado com o drama humano, será vista a realidade do mundo da ópera no século XXI.
Na noite de domingo, uma luz pontual ilumina o cenário do London Coliseum. A pressão aumenta cada vez que um dos participantes interpreta no cenário a ária escolhida, sabendo que somente seis cantores serão escolhidos para passar à seguinte etapa: um workshop intensivo de duas semanas.

EPISÓDIO TRÊS
Segunda 20
Muitos foram chamados, mas somente seis foram escolhidos. Os conhecemos um pouco mais, quando os vimos em suas casas e em seus trabalhos, com suas famílias e amigos. Os vimos aprendendo as árias que lhes foram dadas e se preparando para as duas semanas de treinamento intensivo que os espera. Máster Classes de voz, treinamento físico, aulas de interpretação e trabalhos em grupo que levam os finalistas um pouco mais à frente em sua viagem ao mundo da ópera. Passam pela experiência de provas de vestiário, ensaios e interpretações com a orquestra pequena, assim como também recebem alguns conselhos avaliáveis de uma famosa estrela da ópera.
Veremos também como os seis devem lidar com a pressão psicológica e emocional cada vez que o último dia se aproxima mais e no qual deverão impressionar mais uma vez o júri. São realizadas as apresentações finais, o júri escolhe e finalmente descobrimos nossos dois vencedores.

EPISÓDIO QUATRO (PROGRAMA DUPLO)
Segunda 27
As duas estrelas vencedoras recebem treinamento intensivo durante alguns meses, enquanto ensaiam a ópera selecionada. Trabalham com a companhia, o diretor, o coreógrafo e os cantores principais do coral. Além de ensaiar com a orquestra, vivenciam todo o processo de criação dos vestiários e as perucas.
Ao vivo e direto do London Coliseum, com uma audiência de 2500 pessoas, serão vivenciados os últimos nervos antes da estréia, e ali estaremos quando o telão seja aberto para apresentar a estréia cênica de nossas estrelas.


Artistas Plásticos
Segunda-feira às 21.00 h.
Um ciclo de documentários estréia que analisam as obras e a vida dos principais artistas plásticos do mundo no contexto da época que viveram. Com programas dedicados a Chagall, Siqueiros, Picasso, entre outros.

O NU VITORIANO
Segunda 6
Este programa explora o desenvolvimento do gênero na Inglaterra, desde as primeiras tentativas de criar um “nu britânico” a partir do tipo físico inglês, até a emergência do classicismo e dos artistas que procuraram quebrar suas regras. O papel da fotografia, particularmente o trabalho de Muybridge e o nu da vida moderna do fim do século XIX completam o trajeto. A arte, por outro lado, se inserta no contexto social e histórico do momento. O papel que desempenhou a Rainha Victoria na promoção do gênero (sem inibições, comprava e ostentava pinturas e esculturas nudistas de artistas britânicos) também aparece no documentário, com uma analise de como o corpo nu foi “purificado” e readaptado para tornar-se o símbolo do próprio Império Britânico. O desenvolvimento paralelo de imagens destinadas ao consumo privado também é abordado.
O nu vitoriano conta com uma ampla escala de imagens para empreender uma viagem fascinante ao coração e ao espírito de uma era passada: o trabalho de artistas como Etty, Lord Leighton e Watts; material de arquivo; comparações com os grandes mestres franceses; e uma visita a Osborne House, a casa de Victoria na Isle of Wight. Historiadores de arte e outros expertos nesse período oferecem aportes interessantes para aprofundar-se no tema. Para finalizar, um prestigioso fotógrafo analisa as semelhanças entre seu trabalho para jornais sensacionalistas e o de artistas vitorianos do passado.

SANDRO BOTTICELLI – VISÕES DE VIOLÊNCIA E BELEZA
Segunda 13
Sandro Botticelli (c. 1445-1510) foi um dos mais excepcionais e sofisticados desenhistas da Florência renascentista. Quase todo seu trabalho feito foi por encomenda e ficou circunscrito nas dinastias de famílias, como os poderosos e temidos Médicis, que emergiam nessa época na cidade-estado. No momento mais importante de sua carreira, Botticelli produziu uma série de extraordinários desenhos que ilustram A divina comédia, escrita duzentos anos antes pelo poeta italiano Dante Alighieri. Seu bem-feitor lhe deu total liberdade para a criatividade e o resultado foi diferente a qualquer outro de seus trabalhos: belo, como todos, mas perturbador ao mesmo tempo. Quando noventa e duas dessas ilustrações fizeram parte de uma exibição sem precedentes, aproveitamos a oportunidade para explorar com maior profundidade este trabalho do artista, incorporado no contexto da totalidade se sua obra.
Botticelli seguiu o texto de Dante com esmero, aportando um formato visual a essa viagem épica do poeta pelo inferno, o purgatório e o paraíso: um encontro com a experiência humana, do mais degradante ao mais nobre. Sua interpretação oferece uma visão única da imaginação do pintor. Artistas e expertos acadêmicos guiam o espectador pelo Dante de Botticelli e compartilham suas emoções pessoais.

MARC CHAGALL – O POETA DA PINTURA
Segunda 20
Marc Chagall, faleceu em 1985 aos 97 anos e comoveu as pessoas como nenhum outro artista, inspirando fascinação e admiração pelo mundo. Não pertenceu a nenhuma escola de pintura e cada vez que lhe pediam que explicasse suas obras, respondia que ele mesmo não as entendia: “Minhas pinturas são minha razão de ser, minha vida, isso é tudo o que tenho a dizer”.
Através de material de arquivo, gravações sonoras e fragmentos de seus poemas, o próprio Chagall se faz presente neste documentário. Um impressionante papel visual de suas pinturas e desenhos lançam um olhar único ao interior desse mundo de sentimentos, poesia, humor e encanto, retratado em suas coloridas imagens e narrações. Apesar de que passou quase toda sua vida na França, seu trabalho está fortemente radicado no seu passado judeu-russo, com referências a sua Vitebsk natal e as tradições próprias dos grandes acontecimentos da vida no local – nascimento, amor, casamento e morte.
Chagall amava a vida. Adorava o circo e a Bíblia, traçando paralelos entre ambos em torno da incoerência humana da felicidade e da tragédia. Estes temas são ressaltados no programa, que por sua vez, faz referência à maravilhosa janela de vidro translúcido que o artista criou até o fim de sua carreira.


Especiais Film&Arts
Sábado às 22:00 h.

BOULEZ DIRIGE UM PROGRAMA TRIPLO
Sábado 4
Realizada no Wiener Festwochen Wiener, esta gravação ao vivo apresenta a Pierre Boulez dirigindo Ensemble InterContemporain num Programa Triplo de obras com cenografia moderna. Um dos diretores teatrais europeus mais premiados e reconhecidos, Klaus-Michael Grüber, colaborou com Boulez para realizar admiráveis apresentações de El Retablo de Maese Pedro, de Falla; Renard, de Stravinsky; e Pierrot Lunaire, de Schoenberg. Os solistas são Béatrice Petitet-Kircher, Dimitri Voropaev, Ronan Nédélec, Andrei Ilyushnikov e Pavel Schmulevich. Aclamada por suas habilidades dramáticas, a famosa cantora alemã Anja Slija interpreta o papel de Pierrot. Entre um e outro trabalho, o clarinetista Alain Damiens toca três solos de Stravinsky e um fragmento de Dialogue de l’Ombre Double, de Boulez. Duração: 90 minutos.

EROICA
Sábado 11
No dia 9 de junho de 1804, Beethoven dirigiu um ensaio aberto de sua magnífica terceira sinfonia, Eroica. A partir desse evento, a composição sinfônica nunca seria a mesma. Ambientada durante o decorrer daquele dia e filmada em lugares historicamente exatos em Viena, esta dramatização inclui a performance completa da inovadora sinfonia. Com Ian Hart, Frank Finlay e Jack Davenport. Ganhadora do Performing Arts Prix Italia 2004.

CECILIA E BRYN EM GLYNDEBOURNE
Sábado 18
Desde a edição do álbum Dúos, de Cecilia Bartoli e Bryn Terfel, a imprensa os compara com associações lendárias como Callas e di Stefano; e Pavarotti e Sutherland. A partir do momento que se encontraram, numa produção de 1994 de Don Giovanni de Mozart, houve uma química especial entre esta dupla dinâmica e espiritual, já que ambos compartilham a mesma paixão de dar vida à música para seu público. Cecilia Bartoli maravilhou, da mesma forma, a seus admiradores e aos críticos com sua magnífica e colorida voz mezzo, suas deslumbrantes técnicas vocais e sua dinâmica presença no cenário. Ganhador do prêmio Cardiff Lieder em 1989 e do prêmio Gramophone Young Singer em 1992, Bryn Terfel é indiscutivelmente o mais importante barítono-baixo do mundo na atualidade. Juntos interpretam duetos de árias de Mozart, Rossini, Haydn, Donizetti e Handel. Com a Orquestra Filarmônica de Londres, dirigida por Myung-Whun Chung. Duração: 90 minutos.

VIVA VIVALDI – CECILIA BARTOLI & IL GIARDINO ARMÓNICO
Sábado 25
As apresentações em concerto de Vivaldi, com Cecilia Bartoli e a orquestra de instrumentos italianos antigos Il Gardino Armónico, foi sucesso de bilheteria ao reunir a mezzo-soprano mais aclamada do momento com uma banda de músicos com talento excepcional. Gravado durante uma apresentação no Théâtre des Champs-Elysées em Paris, trata-se de um concerto brilhante, aplaudido de pé pelo público presente. O repertório revela com perfeição a impressionante virtuosidade de Bartoli, ao interpretar canções que exigem um nível de expressão vocal fenomenal: desde a delicadeza de uma carícia até uma explosão de emoções violentas. Fazendo referência ao talento de Bartoli, o jornal Le Figaro anunciou em suas páginas: “Cecilia rossignol, Cecilia pyromane, Cecilia à la vraie liberté”. A sutileza de interpretação de Il Giardino Armónico ajuda a transportar o público até Veneza, desde seus palácios até suas escolas, desde o mundo de Veronese até o de Canaletto.
Como estrela e prestigiosa cantora com sérios interesses musicais, Cecilia Bartoli brilha com uma magnífica composição de uma ópera de Vivaldi, praticamente desconhecida entre a vasta produção do compositor. Estima-se que Vivaldi escreveu mais de noventa óperas durante sua vida, porém, a maioria se perdeu e somente poucas de suas obras são colocadas em cena atualmente. Bartoli, realizou uma árdua tarefa, rastreando e estudando essa música na forma de manuscrito. O programa deste concerto inclui composições de L’Olimpiade, Tito Manlio, Ottone in Villa, Gloria, Juditha Triumphans, Farnace, Bajaste e La fida ninfa, escrita para voz feminina e castrato.
Il Giardino Armónico, acompanhado por dezessete músicos e regido por Giovanni Antonini, também interpreta dois concerti de Vivaldi. Duração: 107 minutos.

JUAN DIEGO FLOREZ - ALTA NOTA
Segunda 20
Segundo Plácido Domingo, um dos entrevistados neste programa, Florez é no momento, o melhor tenor jovem do mundo. Neste episódio, testemunhe o talento extraordinário de Florez, enquanto o acompanha numa viagem musical desde seu tímido início no Peru até seu rápido êxito no circuito internacional de ópera. Exploramos os motivos que o tornam atraente para o público, especialmente os rasgos particulares e pouco freqüentes de sua voz tão aguda e aperfeiçoada, que no mundinho da ópera é chamada de tenore di grazia.
Com uma entrevista aprofundada, o episódio percorre sua carreira desde suas primeiras apresentações nos cenários peruanos até os recentes sucessos em Covent Garden, com La Cenerentola de Rossini. É visto acima e abaixo do cenário na França, Itália e Peru, enquanto faz malabarismo com as crescentes recompensas e exigências do estrelato internacional.
Finalmente, acompanhamos a Florez no seu regresso antecipado a Lima, sua cidade natal. Junto a seu pai, um conhecido cantor de música regional, faz um dueto de violão. Florez fala sobre a importância de cantar dentro da cultura peruana e explica a possível relação entre sua voz lírica tão aguda e a forma de falar dos peruanos. O artista visita antigos lugares que o marcaram profissionalmente, como o Conservatório de Lima, onde estudou piano e cantou antes de continuar sua formação nos Estados Unidos e Europa.


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Sieglinde



Registado em: Domingo, 12 de Novembro de 2006
Mensagens: 28

MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 8:57 am    Assunto: Responder com Citação

Guiomar,

Recomendo enfaticamente:



Le Nozze di Figaro, com Hermann Prey, Dietrich Fischer-Dieskau, Mirella Freni, Kiri Te Kanawa e Karl Böhm regendo a Wiener Philharmoniker.

O preço, é bem verdade, não é dos melhores, mas vale cada centavo.


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Guiomar



Registado em: Sexta-Feira, 27 de Outubro de 2006
Mensagens: 246
Localização: Brasília

MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 10:30 am    Assunto: Responder com Citação

Obrigada pela indicação, Sieglinde! Assisti à versão que saiu na coleção grandes óperas, mas futuramente procurarei adquirir essa montagem também!


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SérgioNepomuceno



Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006
Mensagens: 273

MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 10:39 am    Assunto: Responder com Citação

Guiomar, não entre na do "tenho que conhecer logo". Não. Conhece-se ópera analisando a estrutura vocal dos intérpretes, estabelecendo linhas comparativas entre leituras, e não ficar naquela do "é muito bom; é lindo; é mais ou menos; essa é boa" e só. Eu começaria com o material disponível. Pode-se ficar meses/anos em uma só ópera para obter conhecimento pelo menos razoável a rspeito dela.
abraços e bom proveito!


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Amancio



Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 12:39 pm    Assunto: Responder com Citação

Mais importante que o tamanho da sua coleção de CDs e DVS, é a quantidade de música que vc guarda memorizada na sua cabeça. Conhecer é "qualidade" e não "quantidade".


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Sarastro



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 4:53 pm    Assunto: Responder com Citação

Sábias palavras, Amancio. Até porque só é vantajoso ter uma "penca" de gravações quando você conhece bem cada uma a ponto de poder estabelecer comparações.

Uma das melhores coisas para o melômano é colocar diante de si três ou quatro versões de uma obra (já cometi fanatismos maiores, como nos ciclos "Don Giovanni" e "Otello" Wink ) para analisar trecho a trecho... e depois ficar rebatendo aquilo semana adentro no interior da cachola.



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Bruno Gripp



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 6:47 pm    Assunto: Responder com Citação

Na minha modestíssima opinião mais vale comhecer obras novas do que ter a 22a. gravação das Bodas de Fígaro. Eu tenho plena certeza de que sou muito mais feliz hoje por ter comprado O Amor pelas Três Laranjas de Prokofiev do que se tivesse comprado uma outra gravação do Barbeiro de Sevilha, meu mundo musical ficou mais rico do que antes. Pode ser chato isso que eu falo, mas eu acho que realmente isso é um conselho válido, o mundo da música é muito mais rico e variado do que os repertórios (escolhidos estes no século XX e portanto não-canônicos em sua essência) de meia dúzia de regentes, cantores, e solistas.


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Sarastro



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
Mensagens: 900
Localização: Brasil

MensagemEnviada: Seg Nov 13, 2006 7:29 pm    Assunto: Responder com Citação

Bruno Gripp escreveu:
Na minha modestíssima opinião mais vale comhecer obras novas do que ter a 22a. gravação das Bodas de Fígaro. Eu tenho plena certeza de que sou muito mais feliz hoje por ter comprado O Amor pelas Três Laranjas de Prokofiev do que se tivesse comprado uma outra gravação do Barbeiro de Sevilha, meu mundo musical ficou mais rico do que antes. Pode ser chato isso que eu falo, mas eu acho que realmente isso é um conselho válido, o mundo da música é muito mais rico e variado do que os repertórios (escolhidos estes no século XX e portanto não-canônicos em sua essência) de meia dúzia de regentes, cantores, e solistas.


Gripp, trata-se de uma questão de bom senso (sem qualquer menção a uma antiga marca de cigarros).
Penso que há certas obras - e isso variará de pessoa para pessoa - das quais é complicado fugir-se à tentação de amealharmos mais uma gravação. No meu caso, em particular, tenho problemas com algumas das óperas de Verdi e de Mozart. Há ainda certos cantores que mexem profundamente com meu bolso...
Todavia, tenho tentado ao longo dos últimos anos investir, ainda que a passos lentos, em um repertório desconhecido: foi assim que cheguei a Mahler, a Marschner, a algumas coisas mais "ocultas" de Carl Maria von Weber, etc. Já há aqui alguma coisa do Janacek.
Espero, nos próximos anos, me aprofundar nesse pessoal e também nos russos, que pouco conheço (ainda estou no bê-a-bá, com Boris Godunov, algumas do Tchaikovsky, etc.). Falta também Berlioz, não obstante a sua insistência (consoante com a do Doctor Marianus) em que eu conheça Les Troyens.
Guardo no coração os momentos felizes que tive ao descobrir (descubra, descubra) algumas coisas novas: p.ex. Le Comte Ory, de Rossini.
O problema é que sou um viciado incorrígivel em certas coisas: ontem mesmo adquiri minha terceira versão em DVD dos Contos de Hoffmann (paixão antiga...), irei virar o ano com mais um Rigoletto, e acabarei sucumbindo ao Otello com o sempre questionável José Cura. Embarassed



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Olyveira



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MensagemEnviada: Sáb Nov 25, 2006 11:16 am    Assunto: Responder com Citação

Eu gosto de ópera em DVD, a maioria tem legenda em espanhol, que é um idioma que tenho um bom domínio. Qualidade de som e áudio em dvd são muito superiores, o que é muito prazeroso.
Mas em minha opinião, para aprender ópera, ouvir contribui muito mais do que assistir em dvd. Especificamente Wagner, eu prefiro ouvir do que assistir. Este ano comprei muito mais cd do que dvd de ópera.
Assisto uma ópera em dvd duas, três vezes e aí já fica "sem graça", enquanto que em cd, acompanhando o libreto, a imaginação da cena é sempre impar. Além do que, há tesouros vocais em cd, que infelizmente nunca teremos em dvd, especialmente quando se trata de Wagner.
Mas há que se reconhecer que, para quem está começando, assistir em dvd facilita.


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Spartaco



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MensagemEnviada: Seg Ago 27, 2007 1:42 pm    Assunto: Responder com Citação

Caros prestonautas,

Ressuscitando este tópico, aproveito para pedir a opinião dos colegas a respeito de duas óperas de Rossini, das quais existem várias versões em dvd, a saber: L'Italiana in Algeri e Il Barbiere di Siviglia.

Quais seriam os dvd's recomendáveis das obras supras mencionadas, para se ter em uma coleção básica?

Um abraço a todos.



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Spartaco Carlos Nottoli
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Sarastro



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Seg Ago 27, 2007 3:14 pm    Assunto: Responder com Citação

Spartaco escreveu:
Caros prestonautas,

Ressuscitando este tópico, aproveito para pedir a opinião dos colegas a respeito de duas óperas de Rossini, das quais existem várias versões em dvd, a saber: L'Italiana in Algeri e Il Barbiere di Siviglia.

Quais seriam os dvd's recomendáveis das obras supras mencionadas, para se ter em uma coleção básica?

Um abraço a todos.


Spartaco,
vi que você perguntou minha opinião sobre o DVD da Italiana com Mironov, Vinco e etc. no outro tópico. Olha só, hoje estou numa correria danada e não poderei dar uma opinião detalhada sobre o dito cujo. Todavia, em uma afirmação resumidíssima, posso te dizer que há tempos não ficava tão satisfeito com 3 títulos que comprei um em seguida ao outro:
- Marin Faliero, com Blake, Devia, etc.
- Il Barbiere di Siviglia, com Nucci (bravissimo, exibição histórica), Gimenez, Antoniozzi, etc.
- L'Italiana in Algeri, com Mironov, Vinco, etc.
Prometo dar mais detalhes ao longo da semana, assim que resolver algumas pendências por aqui cujos prazos já se esgotam.
Saudações !



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Kantor



Registado em: Sexta-Feira, 5 de Janeiro de 2007
Mensagens: 41

MensagemEnviada: Seg Ago 27, 2007 3:35 pm    Assunto: Responder com Citação

Eu partilho do ponto de vista de nosso colega Bruno.
Também me sinto enriquecido quando tomo contato com obras e repertórios inéditos. Embora nem sempre consiga aquietar minha predileção por determinados repertórios, eu não deixo de anelar as chances de saciar minhas buscas e ampliar meus horizontes enquanto ouvinte.
Como meus recursos são limitados para a aquisição constante de obras, procuro avaliar com cuidado o que vou adquirir.
A ópera O Amor pelas Três Laranjas de Prokofiev foi uma obra a qual fui levado a contemplar pela curiosidade e que me surpreendeu; minhas expectativas foram transcendidas. A música é notável, e o libretto, original.
Concordo também que, quando estimamos determinada obra, nem sempre nos contentamos com uma versão qualquer que temos em mãos.

*Pergunta: Somente eu e o Bruno Gripp já ouvimos Les Troyens?


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Ricardovsky



Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Ter Ago 28, 2007 10:56 am    Assunto: Responder com Citação

Wagner também tem óperas fáceis de se ouvir. Pelo menos, na minha opinião, Rienzi, O Navio Fantasma e Tanhausser são tão acessíveis (e as duas últimas também populares) quanto as mais famosas óperas italianas do século XIX, tais como Norma, La Traviata, Aida, Rigoleto. Eu até ousaria dizer que Cosí fan Tutte de Mozart, ópera que só se popularizou de fato no século XX, seria mais difícl para um iniciante do que as óperas wagnerianas citadas.

Quanto aos DVDs, não sou vidrado por eles, mas estou também comprando, na medida do possível (ô coleção difícil), os DVDs de ópera que estão saindo nas bancas.

Ah, sim, recomendo enfaticamente à nossa colega o famoso filme/ópera de Carla Camuratti "La Serva Padrona" de Pergolesi. Não fazia muita fé, mas fiquei impressionado. Música linda e uma beleza plástica impressionante.

Se é também para falar de óperas pouco conhecidas, recomendo a moderna, bela e simples ópera de Stravinsky "O Rouxinol". Eu a tenho num cd da Sony regida pelo próprio compositor, mas acredito que haja alguma gravação em DVD.


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Spartaco



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MensagemEnviada: Ter Ago 28, 2007 2:09 pm    Assunto: Responder com Citação

Boa tarde prestonautas,

Eu também estou começando a adquirir óperas em dvd, pois até bem pouco tempo eu só comprava cd's. No entanto, creio que, no tocante às óperas, por serem teatro com música, é importante vermos a encenação, que é um dos requisitos primordiais para apreciarmos esse gênero.

Por isso, agora estou procurando as principais obras dos grandes compositores do cenário operístico e, sempre que possível pediria para os nossos colegas colocarem neste tópico seus comentários e suas impressões, boas ou não, para termos um parâmetro na hora de procurarmos determinada ópera. É lógico que a opinião é pessoal, mas também acredito que esta é válida e ajuda a quem quer ter o respectivo dvd.

Um grande abraço.



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Spartaco Carlos Nottoli


Editado pela última vez por Spartaco em Qui Ago 30, 2007 7:58 am, num total de 1 edição
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Spartaco



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MensagemEnviada: Qua Ago 29, 2007 5:27 pm    Assunto: Responder com Citação

Caros prestonautas,

Adquiri recentemente o dvd da opéra-bouffe La Grande-Duchesse de Gérolstein de Offenbach; a gravação tem, como principais intérpretes, Felicity Lott (que dá um show), Sandrine Piau, Yann Beuron, Franck Leguerinel e Francois le Roux, sob a regência de Marc Minkowski (Paris 2004).


Gostei muito, tanto dos intérpretes, quanto da encenação; trata-se de um grande divertimento.

Recomendo para quem gosta do gênero.

Um abraço a todos.



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Spartaco Carlos Nottoli
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