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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Qua Jul 18, 2007 11:13 pm Assunto: |
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Notícia trágica. O tenor Jerry Hadley faleceu aos 55 anos, após passar uma semana hospitalizado em decorrência de uma tentativa de suicídio.
http://www.msnbc.msn.com/id/19831452/
Excelente tenor lírico, ótimo intérprete de Mozart. Que descanse em paz.
Hadley canta "Una Furtiva Lagrima":
http://it.youtube.com/watch?v=Nd4NgbhUcCE
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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Doctor Marianus
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 457 Localização: São Paulo/SP
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Enviada: Qui Set 06, 2007 6:18 am Assunto: |
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Tenor Luciano Pavarotti morre em Modena, Itália, aos 71 anos
O tenor italiano Luciano Pavarotti, considerado por muitos o maior cantor lírico de sua geração, morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 71 anos de idade. A morte foi anunciada pelo empresário do cantor, Terri Robson.
Operado de um câncer pancreático em julho de 2006, em Nova York, ele deixou de fazer aparições públicas desde então. Ficou em sua casa em Modena, no norte da Itália, onde morreu, nesta quinta-feira.
"O Maestro travou uma longa batalha contra um câncer no pâncreas que no fim tirou sua vida", diz a nota divulgada pelo empresário. "Mantendo o comportamento que caracterizou toda sua vida e seu trabalho, manteve uma atitude positiva até o último momento", completa o texto.
No mês passado, Pavarotti ficou hospitalizado por mais de duas semanas, com febre e princípio de pneumonia, mas teve alta no dia 25 de agosto. Esta semana, seu estado piorou; ele ficou inconsciente e teve insuficiência renal. Parentes e amigos reuniram-se na casa do tenor. Oncologistas do hospital de Modena também o acompanharam. Após a cirurgia, o tenor perdeu 30 quilos.
Pavarotti nasceu em Modena, no dia 12 de outubro de 1935. Seu pai era padeiro e cantor lírico amador e sua mãe trabalhava em uma fábrica de charutos. Sua estréia nos palcos foi no dia 29 de abril de 1961, no papel de Rodolfo na ópera La Bohème, de Giacomo Puccini. A apresentação foi em Reggio Emilia.
Em fevereiro de 1965, fez sua primeira apresentação nos Estados Unidos, em Miami, ao lado da australiana Joan Sutherland. Substituindo um tenor que havia ficado doente, Pavarotti subiu ao palco sem precisar ensaiar previamente. Com o aval de Sutherland, que o considerou preparado para o desafio, cantou em Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti.
Mas o grande momento na América veio em 1972, com uma apresentação de La fille du régiment, também de Donizetti, no Metropolitan Opera House de Nova York. Ovacionado pelo público, o tenor foi chamado 17 vezes à cena, um recorde. Aliás, o tenor está no Guinness, o livro dos recordes, por ter recebido o maior número de chamadas ao palco: 165.
Na década de 80, ele ficou ainda mais famoso com o projeto Os Três Tenores, quando dividiu o palco com Plácido Domingo e José Carreras, em vários concertos ligados à Copa do Mundo e também em turnês mundiais.
Nos anos 90 teve início o projeto Pavarotti e Amigos, uma série de apresentações beneficentes com a participação de ídolos da música pop como Elton John, Sting e Bono, da banda U2.
Sua última apresentação em ópera foi no Metropolitan de Nova York, em 13 de março de 2004, como o pintor Mario Cavaradossi, na ópera Tosca, de Puccini. O italiano foi aplaudido de pé pelo público durante 12 minutos.
Em fevereiro de 2006, Pavarotti foi a grande atração da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim, na Itália. Pouco depois, recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas. |
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Qui Set 06, 2007 8:15 am Assunto: |
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Em memória do inesquecível tenor:
Como Rodolfo, em La Bohème (Scala, 1979):
http://youtube.com/watch?v=Z2R_KS9J9mU
No "Requiem", de Verdi, cantando o "Ingemisco" (Scala, 1969):
http://youtube.com/watch?v=TsGrOfmCA1E
Descanse em paz, Luciano.
Com todos os seus "senões", um grande. Em seus melhores momentos, esteve à altura dos grandes nomes do passado, e deve ser lembrado sempre por isso.
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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vieiraju
Registado em: Sábado, 10 de Março de 2007 Mensagens: 7 Localização: suica
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Enviada: Qui Set 06, 2007 7:55 pm Assunto: Obituario |
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Morreu uma das maiores vozes do seculo...foi o simbolo da opera nos ultimos 20 anos, pelo menos, porque foi um dos responsaveis pelo bum dos anos 90 na musica classica, nao so com gravacoes mas tb com os tao famosos concertos dos tres tenores. Uma grande perda...tive o prazer de conhece-lo pessoalmente em 1995, na eliminatoria do seu ultimo concurso, relaizada no rio de janeiro...daquele momento ate o final de premiacao geral , em agosto de 1996, tive a chance de observar que , como todo mundo, aquele monstro da lirica tremia antes de entrar no palco. Uma pessoa normal, como todos nos.... e isso me serviu de licao no qeu concerne a dominar as emocoes e nervosismo antes de pisar em um palco...um abraco a todos, juremir vieira
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Qui Set 06, 2007 11:40 pm Assunto: |
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Com certeza, como deixou a entender o Sarastro, nosso tenor será lembrado pelo que fez de grande. Vida longa a Pavarotti!
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Leonardo T. de Oliveira
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 448 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Sex Set 07, 2007 3:46 am Assunto: Re: Obituario |
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vieiraju escreveu: |
(...) foi o simbolo da opera nos ultimos 20 anos, pelo menos, porque foi um dos responsaveis pelo bum dos anos 90 na musica classica, nao so com gravacoes mas tb com os tao famosos concertos dos tres tenores. (...) |
"(...) Se o sucesso dos Três Tenores foi bom para a música clássica, ainda é polêmico. Ao mostrar que um álbum clássico poderia arrecadar fortunas, eles inspiraram um emburrecimento da indústria fonográfica especializada que, em tempos anteriores, maravilhava-se quando um disco clássico atingia 100.000 cópias vendidas no mundo.
Os concertos certamente não representavam o melhor de Pavarotti, Domingo e Carreras. Eles passavam pelas árias mais famosas displicentemente – em nada comparável às melhores gravações dos três – e muitos dos números inéditos eram, simplesmente, abomináveis". - Washington Post
Gosto muito de ouvi-lo no que é sério, é um timbre maravilhoso.
_________________ Leonardo T. Oliveira
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Bosco
Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006 Mensagens: 211
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Enviada: Sex Set 07, 2007 9:35 am Assunto: |
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Citação: |
Se o sucesso dos Três Tenores foi bom para a música clássica, ainda é polêmico...eles inspiraram um emburrecimento da indústria fonográfica especializada ... |
Não creio. Eu me lembro bem do primeiro concerto dos três tenores (em 1990?) e como foi ótimo para mim. Até aquele célebre dia não se falava absolutamente nada na mídia(única fonte de cultura para a maioria) sobre ópera. Assim, portanto, começava lá o meu interesse por este gênero alienígena à vida cultural da minha cidade (só vi uma ópera completa, ao vivo, 4 anos atrás). Isso deve ter acontecido com milhares de pessoas. Claro que a indústria fonográfica se beneficiou, assim como os três tenores ganharam muito dinheiro. E que mal há nisso? Pelo contrário, aquele evento deu uma oxigenada no mercado da música clássica, beneficiando todo mundo. Claro que algum tempo depois, principalmente Carreras e Pavarotti, já não podiam mais cantar. Vários cds bizarros daqueles três. Mas deixar o palco (e seus $benefícios$) não é algo que se peça a um artista.
Pavarotti foi muito importante para divulgar a música clássica, mesmo que tenha trazido consigo um público preguiçoso e viciado em dó-de-peito.
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Pádua Fernandes
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 1229 Localização: São Paulo
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Enviada: Sáb Dez 08, 2007 12:29 am Assunto: |
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Morto Stockhausen.
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Pádua Fernandes
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 1229 Localização: São Paulo
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
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Enviada: Seg Jan 14, 2008 6:41 pm Assunto: |
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Acabo de ler que o tenor russo Sergei Larin faleceu aos 54 anos, em Bratislava, no dia 13 de janeiro. Não encontrei detalhes sobre a causa mortis, que acrescentarei aqui assim que possível.
Em sua memória, um belo registro da ária "Nessun Dorma", na produção de Turandot sob regência de Zubin Mehta, na China.
http://www.youtube.com/watch?v=QFhrY8fkIYQ[/i]
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
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[Mário]
Registado em: Terça-Feira, 2 de Outubro de 2007 Mensagens: 244 Localização: Curitiba, PR
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Enviada: Qua Fev 20, 2008 10:09 am Assunto: |
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O compositor Zbigniew Henrique Morozowicz, conhecido também por Henrique de Curitiba, morreu às 14 horas desta segunda-feira (18/2) no Hospital Pilar, em Curitiba, aos 73 anos. O músico esteve internado na UTI por dez dias, vítima de uma endocardite bacteriana – doença da qual já havia sofrido anteriormente.
No dia 25 de janeiro deste ano, Henrique submeteu-se a uma cirurgia para a colocação de prótese no joelho, e mostrou-se bastante debilitado após o seu retorno a casa. Uma bateria de exames revelou o retorno da endocardite.
Morozowicz tem composições reconhecidas internacionalmente
Nascido em 29 de agosto de 1934, em Curitiba, o compositor deu seus primeiros passos na música bastante jovem. A história da família Morozowicz se confunde com a do estado do Paraná. O patriarca Tadeu Morozowicz foi dançarino e coreógrafo na Polônia, e se apresentou regularmente no Teatro Scala, em Milão. Casado com uma pianista, o casal imigrou para o Brasil em 1926.
No ano de 1950, Henrique Morozowicz (o “de Curitiba” foi adotado depois, para facilitar a pronúncia) foi convidado para tocar o orgão de tubos da Catedral da cidade. É desse período que datam suas primeiras composições – peças para o coral feminino. Guiado por sua professora, Mme. Devrainne, o músico se formou em 1953 na Escola de Música e Belas Artes.
Após terminar seus estudos em Curitiba, Morozowicz foi realizar um aperfeiçoamento em um instituto dirigido pelo professor H.J. Koellreuter, em São Paulo. O jovem compositor realizou pesquisas de harmonia, contraponto, análise e composição, além de se interessar pela modernidade e obras do século 20.
A notícia da realização do 4.º Concurso Internacional Frederic Chopin, em Varsóvia (Polônia), serviu como um novo estímulo para a carreira do músico. Incentivado por sua antiga professora, Mme. Devrainne, Morozowicz representou o Paraná no concurso.
Apesar de não passar da primeira fase, recebeu uma bolsa da Sociedade Polônia para um aperfeiçoamento. Durante o ano de 1960, o músico teve a oportunidade de aprender mais sobre a obra de Chopin (1810 – 1849).
De volta ao Brasil, compôs inúmeras obras, especialmente entre os anos de 1962 e 1971, período em que aconteceram os Cursos Internacionais de Música do Paraná, dirigidos pelo maestro Roberto Schnorremberg. Uma fase importante para a música erudita no estado.
Mestrado
Em 1979 realizou o mestrado em Composição Musical, graças a uma bolsa na Universidade de Cornell, em Nova Iorque. Os dois anos representaram um importante amadurecimento musical na obra do compositor.
Durante as décadas de 1980 e 1990, Morozowicz continuou compondo e dando aulas na UFPR e em escolas de música. Morou em Londrina por cinco anos e obteve reconhecimento internacional por sua obra.
Convidado pela Universidade Federal de Goiás, lecionou composição e bases teóricas na instituição até o ano de 2006, quando retornou a Curitiba. Sua morte - comparada por músicos à de padre José Penalva, em 2002 (leia reportagem abaixo) - deixou um imenso vazio no cenário erudito paranaense.
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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[Mário]
Registado em: Terça-Feira, 2 de Outubro de 2007 Mensagens: 244 Localização: Curitiba, PR
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Phoebe
Registado em: Quarta-Feira, 13 de Dezembro de 2006 Mensagens: 343
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Enviada: Ter Mar 04, 2008 3:34 pm Assunto: |
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Morre, aos 86 anos, o tenor italiano Giuseppe Di Stefano
da Efe, em Roma
Transcrito do Uol
O célebre tenor italiano Giuseppe Di Stefano morreu nesta segunda-feira (3) em Milão aos 86 anos, após quatro anos em coma, informou a agência musical "Studio Musica".
Célebre tenor italiano, Giuseppe di Stefano morreu em Milão após quatro anos em coma
Di Stefano, que nasceu na localidade siciliana de Motta di Santa Anastasia em 24 de julho de 1921, estava em coma desde 7 de dezembro de 2004, devido aos ferimentos causados quatro dias antes por vários assaltantes que invadiram sua casa de Diani (Quênia). Em 23 de dezembro de 2004 foi transferido a um hospital de Milão, onde permanecia internado até hoje.
O nome de Di Stefano, cuja carreira artística se desenvolveu entre as décadas de 40 e 70, está ligado ao de Maria Callas, com quem cantou em várias ocasiões e com a qual estreou em 1951 em São Paulo.
Filho de um sapateiro siciliano, estudou em colégios jesuítas e foi aluno do barítono Montesanto. Estreou em 1946 no nortista Reggio Emilia, onde cantou "Des Grieux", de Jules Massenet. No ano seguinte cantou na Scala di Milano e, em 1948, no Metropolitan de Nova York, com "Rigoletto".
Com Maria Callas formou uma das duplas mais famosas do mundo da ópera, com quem apresentou, entre outras, "I Puritani", de Vincenzo Bellini; "Lucia di Lammermoor", de Gaetano Donizetti; "I Pagliacci", de Ruggero Leoncavallo; "Cavalleria Rusticana", de Pietro Mascagni; "La Bohème", e "Tosca" de Giacomo Puccini; "Manon Lescaut (Des Grieux)", de Jules Massenet, ou "Un Ballo in maschera", de Giuseppe Verdi.
Também atuou em "Rigoletto", "La Traviata", "Il Trovatore", "Aida" e "La Forza del destino", todas de Verdi. Desta forma, Giuseppe Di Stefano levou ao mercado várias recopilações das mais famosas obras do compositor, sozinho ou com Callas.
Colaborou com grandes diretores como Herbert von Karajan (1908-1989) e lotou, além de São Paulo (Brasil), Milão (Itália) e Nova York (Estados Unidos), grandes teatros da Cidade do México (México), Londres (Inglaterra), Viena (Áustria) e Edimburgo (Escócia).
Uma linda voz!
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