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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 468 Localização: California
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 3:57 pm Assunto: |
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Era exatamente isso que eu temia. O Amncio acertou na mosca, o pessoal critica sem nem mesmo conhecer...
E' o msmo pensamento de um ouvinte de Rap que acha que musica e' so' rap, samba e rock. "Nao provei e nao gostei". Por isso a musica contemporanea nao em tanto publico e a musica classica esta' fadada a morrer.
Seguindo o argumento colocado aqui, existe tanta coisa de beethoven que pode encher uma vida inteira. A vida e' curta emais para nos fecharmos em uma esfera "segura" O preconceito contra a musica e' incrivel.
O pelo menos o Sarastro tem um pouco de conhecimento de causa (ouviu somente um deles), o pessoal que nem ouviu e ja' esta' criticando e' de dar do'.
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 4:02 pm Assunto: |
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Eu, por exemplo, estou acompanhando o tópico sem me manifestar, pois não conheço tais obras.
Agora, a última fase dos Beatles é muito boa (Álbum Branco, Sargent Peppers...), e tem vários elementos de música erudita. Aquela música genial (esqueci o nome agora) em que uma orquestra tenta representar o estado alucinógeno de uma pessoa é notável. Ela começa assim: I read the news today, oh boy... Alguém sabe o nome? (É algo como "day in live", bah... esqueci.).
Editado pela última vez por Ricardovsky em Dom Dez 10, 2006 4:10 pm, num total de 1 edição |
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 468 Localização: California
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 4:03 pm Assunto: |
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E quanto a versaodo Sting das cancoes dos trobadores, asvezes e' valida uma visao fresca, livre da naftalina dos interpretes "normais".
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 4:37 pm Assunto: |
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1)O que seria "naftalina"? Conheço vários discos de canções dos trovadores, cada interpretação é bastante diferente da outra. Pelo menos o Sting ainda não resolveu cantar Nessun Dorma...
2)Gente, eu vou ouvir um oratorio de quem não sabe nem ler música, que para fazer arranjinho de música pop precisava de meio estúdio para fazer esse trabalho? Me poupe! Não há preconceito nenhum nisto, eu sei muito bem do que ele (não) é capaz. E se a vida é muito curta para eu perder algumas horas com Wagner, o quanto mais para perder com Paul McCartney...
3)Beatles é ruim, monstruosamente ruim. Musica boboca feita para adolescentes bobocas. Quando resolveram ficar sérios, o resultado é um frankenstein que só impressiona quem nunca ouviu nada que presta.
Com licença que vou ouvir Carlos Gardel.
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 4:48 pm Assunto: |
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A propósito, para nào me chamarem de bitolado, ouvi os trechos do site. E o que achei? Lento, monótono, insignificante, Paul McCartney ainda não aprendeu o que é polifonia. Como diz um resenhista da Amazon, é uma cançãozona pop alongada por uma hora. Não sei para que ouvir isto.
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 4:52 pm Assunto: |
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Vou fazer um comentário. Geralmente em grandes compositores, em Haydn e em Beethoven, como exemplo máximo disso, nos primeiros compassos você já sente "aí vem coisa", ou seja, o material musical é moldado de tal forma a já desde o princípio prender a atenção e carregarem conigo o embrião do conflito ou, em casos mais refinados, da resolução também. Em Macca ouvi mais de um minuto e não teve nenhum evento na música, o acontecimento mais digno de nota foi um ostinato em uma daquelas faixas...
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Bruno Gripp
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 725 Localização: Belo Horizonte
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 5:11 pm Assunto: |
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Me segurem, agora ouço uma peça para quarteto de cordas. Novamente, nada acontece, chega a ser irritante, é uma resistência em desenvolver temas, uma harmonia redundante, uma profusão de melodias bonitinhas mas vazias e que nào pruduzem nada, um achatamento homofônico irritante. O pensamento musical de Macca é linear e não tem mais fôlego do que 4 compassos, é impressionante.
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 468 Localização: California
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 5:13 pm Assunto: |
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(Sera' como quebrar coco com dente, mas vamos la')
O problema nao e' gostar ou nao - gosto nao se discute - o problema e' julgar uma composicao somente pelo que se "ouviu falar" ou por um preconceito bobo. beatles e' uma coisa, as composicoes classicas do paul McCartney sao outra completamente diferentes!
Imagine que a unica musica de Beethoven que fulano conhecesse fosse "Fur Elise". A Critica seria Beethoven e' bobinho, sem muita graca ou imaginacao. Agora imagine que essa pessoa so conheca o primeiro minuto! da Fur Elise e fizesse julgamentos da obra inteira para piano de Beethoven !!? E se conhecesse somente o primeiro compasso sairia por ai clamando que Beethoven e' um compositor minimalista
1) Voce conhece varias interpetacoes de musicas de trovadores, otimo - mas nao conhece a do Sting, por isso nao pode critica'-la sem conhecimento de causa. Pode ser horrivel, pode ser maravilhosa, mas voce nao sabe.
2) Voce nao tem ideia do que esta' falando.
3)"...o resultado é um frankenstein que só impressiona quem nunca ouviu nada que presta." - E' o caso do Beethoven minimalista...
Taxar um compositor e criar um estereotipo e' muito perigoso. se fosse assim, Liszt, Stravinsky, Beethoven e o proprio Haydn nao teriam oportunidade de mostrarem suas fases composicionais diferentes. Liszt seria o cara que toca tudo rapido e quer se mostrar, Stravinsky nao teria chance de desenvolver o neo-classicismo, Beethoven nao passaria de um "Mozart mediocre" e a musica de Haydn seria a das suas primeiras sonatas para piano de 3 paginas.
veja bem, nao estou criando uma "briga pessoal" com ninguem, estou tentando mostrar que existem possibilidades na musica que muitos nao querem aceitar - e nao e; so' voce nao, bruno, muitas pesoas pensam que a musica acabou em 1800.
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Spartaco
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 908 Localização: São Paulo - SP
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 7:13 pm Assunto: |
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Caros prestonautas,
Realmente, gosto não se discute; no entanto, creio que devemos ouvir para depois emitirmos a nossa opinião.
Vejam o caso do compositor George Gershwin, praticamente fez a sua produção voltada para música popular, principalmente os musicais. Posteriormente, enveredou-se pela música erudita e, não fosse a sua morte prematura, poderia ter sido muito mais importante nessa área da música.
Um abraço a todos.
_________________ Spartaco Carlos Nottoli
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SérgioNepomuceno
Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006 Mensagens: 273
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 7:45 pm Assunto: |
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peraí, peraí, peraí!! não estou criticando sem conhecer;não estou dizendo se a aventura do 'Paul' ou do Sting """"no maravilhsoo mundo da música clássica"""" foi bem ou não sucedida; isso simplkesmente não interessa.
esse tópico representa apenas um contraste violento: como vamos discutir sobre as maravilhosas aventurads do pessoal se os tópicos aqui evidenciam que não estamos dando conta SEQUER do que dizemos gostar; do que dizemos '''ser nossa praia'''?? ora, é apenas isso o que me preocupa... e o assunto vai escapar, a subjetividade burra vai tomar conta do ambiente, assusntos nonsense vão surgir (ahh, eu amo a música oh, yeah, wait a minute mr. postman, e vc????)... E ADIVINHEM?? o tópico vai BOMBAR!!! (enquanto sérios são simplesmente ignorados e subaproveitados)
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 468 Localização: California
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 7:57 pm Assunto: |
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E vc acha que a discussao nao e' seria?
Todos devemos falar de Beethoven e DEPOIS do assunto esgotado, ai' sim, podemos falar de Brahms? Que e' isso? Se fossemos pensar assm, ainda estariamos falando sobre o Organum da idade media.
Nao e' por ai'. Esse topico e' mais para discutir a musica contemporanea e versoes contemporaneas. Nao acho perda de tempo.
Ah, em tempo, nao podemos escutar esse tipo de musica contemporanea com "ouvidos barrocos"...
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(berber)
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 468 Localização: California
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 8:00 pm Assunto: |
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Spartaco, sempre com a voz da razao. Qual foi o oratorio que vc achou chato? Deve ter sido o primeiro. Esse ultimo tem quatro movimentos com um solo belissimo de oboe no meio.
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SérgioNepomuceno
Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006 Mensagens: 273
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 8:11 pm Assunto: |
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ok, berber. Mas eu não vou partic´par dessa balada bombástica nem entrasr nas questões propostas por vc aqui por motivos que aqui não serão explicitados. A minha última mensagem diz tudo o que queria e ponto. isso é o que tenho pra falar sobre esse tópico. Se os tópicos abandonados do presto c/ discussão séria tivessem metade das mensagens que isso aqui vai abrigar, tava ótimo. mas não têm... o motivo é óbvio.
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Amancio
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 1102 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Dom Dez 10, 2006 9:34 pm Assunto: |
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Berber,
O oratório que eu ouvi e achei chatésimo (não sei se foi o mesmo do Spartaco):
Liverpool Oratório
Texto e orquestração: Paul McCartney e Carl Davis
8, 9 e 10 de outubro de 1993
Orquestra Sinfônica do Paraná (e mais uns 3 corais)
Regência: Emanuel Martinez
No programa vem também a lista dos movimentos (são 8 ) e a sinopse do oratório..
I - Guerra
1942 - Conflito Mundial. As sirenes tocam. A população terrificada corre para abrigos. Uma chuva de fogo cai sobre Liverpool. Em meio ao caos e às incursões aéreas nasce um menino portador de esperanças.
II - Escola
1953 - Shanty, a criança que nasceu no calor da guerra é agora um estudante de 11 anos. Com os amigos "mata" as aulas, divertindo-se no cemitério da Catedral de Liverpool. Adormecido sobre um túmulo, sonha com um desfile de fantasmas do passado e do futuro. Um deles é Mary Dee, sua futura esposa. No colégio, Shanty e seus colegas assistem a aula de espanhol de Miss Inkley. Cantam uma velha melodia popular.
III - Cripta
1959. Shanty desce na cripta onde o padre organizou uma cerimônia. É um adolescente perturbado, que não acredita no padre, nem em Deus e nem nele mesmo. Shanty tem uma visão do futuro, onde Mary Dee surge avisando da morte de seu pai. Shanty permanece só com sua tristeza.
IV - O Pai
1959. Logo que os familiares chegam ao local do enterro, Shanty fica confuso, com medo e com raiva. Medita como cada ser humano é levado à morte. Ele pede seu perdão.
V - Casamento
Alguns anos mais tarde, Mary Dee aparece-lhe no ônibus e Shanty fica perturbado. Após se envolverem amorosamente, Shanty e Mary Dee se casam.
VI - Trabalho
No escritório de Mary Dee. Mary administra uma promissora empresa, com pessoal inteiramente feminino. Mary Dee passa seus dias entre fax, computadores, dando ordens, enquanto suas garotas perdem a concentração com fantasias amorosas.
No escritório de Shanty. Enquanto seu posto não interfere no sucesso de Mary Dee, ele é bajulado por seus colegas, para trabalhar menos e brincar mais. Um de seus colegas, Mr. Dingle, convida Shanty para dar uma chegada ao pub. Em casa, Mary Dee percebe estar grávida.
VII - Crises
Mary Dee canta, inquieta pelo futuro da criança. Shanty chega em casa embriagado, exigindo seu jantar num tom excessivo. Shanty coloca em dúvida o amor de Mary Dee. Ela explode de raiva, gritando-lhe que está grávida. Foge correndo e é atropelada por um automóvel. No hospital Mary Dee delira; revê os fantasmas do passado e do futuro. Ela luta para não perder a criança, que os fantasmas tentam lhe tirar. Shanty ora na sua cabeceira e promete trocar de vida se Mary e a criança forem salvas.
VIII - A Paz
Shanty canta a criança que acaba de nascer. No seu sermão o padre invoca a extrema fragilidade do amor conjugal. Mary Dee e Shanty prometem assegurar em conjunto e para sempre a felicidade da criança. O amor prevaleceu sobre tudo.
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