Ver mensagem anterior :: Ver próxima mensagem |
Autor |
Mensagem |
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
|
Voltar ao Topo |
|
Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
|
Enviada: Sáb Dez 02, 2006 5:32 pm Assunto: |
|
|
Eles acabam de entrevistar o Maestri, que disse que ficou um ano inteiro se dedicando a Falstaff. Os cantores daqui devem se roer de inveja!
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
Enviada: Ter Dez 05, 2006 11:38 am Assunto: |
|
|
Transcrevo abaixo, ainda que no original em italiano, uma entrevista com o maestro Chailly (seguramente um dos melhores maestros italianos das últimas décadas). O texto é relativamente simples, creio que a falta da tradução não trará maiores problemas.
Riccardo Chailly: vi presento la mia Aida
Il maestro incontra i lettori per parlare dell’opera che dirigerà alla Scala e svelare i «segreti» interpretativi di un grande direttore
Ritorna vincitor, alla Scala, Riccardo Chailly, pronto a inaugurare la stagione con una trionfale «Aida», firmata Zeffirelli. È il suo primo «Sette dicembre», e l’occasione si presta non solo al festeggiamento, ma soprattutto all’approfondimento. «Aida» è nel cuore di tutti gli appassionati, certo, ma quanti possono dire di conoscerla così da vicino? Ecco un’occasione straordinaria: Riccardo Chailly incontra i lettori di ViviMilano, lunedì 4 dicembre alle 18, nella nostra nuova Sala Buzzati. Come tre anni fa per la «Johannes-Passion» di Bach, il maestro si rende disponibile a illustrarci la sua visione dell’opera, la sua interpretazione, e a rispondere alle domande dei lettori. L’attesa per «Aida» è già alle stelle. «Dall’orchestrale al macchinista — dice Chailly — c’è in tutti la consapevolezza di come questa musica faccia bene all’anima, con un grande entusiasmo collettivo. Quest'opera manca alla Scala da ben 21 anni e sta suscitando un’aspettativa enorme».
Tutto merito del buon vecchio Verdi...
«Trovo un’orchestra profondamente rinnovata, sento il lavoro capillare compiuto dal maestro Muti; molti degli orchestrali, tuttavia, non hanno mai eseguito "Aida". E per loro è invece importante possedere questo repertorio. Devono far tesoro di questo patrimonio insostituibile, fatto di capisaldi imprescindibili. L’unicità della Scala consiste proprio nel saper interpretare questo repertorio e dev’essere una motivazione collettiva. Sulle scelte dell’immediato futuro si gioca l’identità del teatro. Possono diventare semplicemente un "importante teatro internazionale", come ce ne sono diversi al mondo, oppure essere unici. Unici per la capacità stilistica di eseguire questa musica».
Maestro, ci svelerà, come Radames, quali sono i «segreti» della sua «Aida»? «Ho scoperto, in effetti, una sorta di "codice segreto". Un’ossessione per la tripartizione: per ben 27 volte, la musica è costruita su frasi tre volte ripetute, pensiamo all’invocazione a Ftah o al "Radames, discolpati!". Questo impone all’interprete una continua ricerca di "colori", ogni volta diversi».
I colori esotici di Verdi non appaiono oggi datati?
«No, il suo è un esotismo di fantasia. Verdi ha il coraggio di affrontare il mondo dei Faraoni con il linguaggio suo proprio. Nei primi due atti (che eseguirò infatti senza intervallo), si ha una costruzione per "aumentazione", tutto cresce fino alla scena del trionfo, un climax straordinario. Pausa. Poi, di colpo, ecco il colore del Nilo, le sfumature del flauto, gli arpeggi sussurrati; e l’azione si concentra solo sui quattro personaggi principali, per chiudere su un pianissimo, cantato sulla parola "pace", con un anticlimax: è questa la risposta di Verdi alle ipotetiche, ingiuste accuse di kitsch».
Questo vale anche per la marcia trionfale?
«Anche in questa scena, in quella che Zeffirelli chiama scherzando "la melodiaccia di Verdi", ci sono continui crescendo e diminuendo: non è mai banale. Del resto, persino Mahler, che diresse "Aida" tre volte (a Lipsia nel 1888, a Vienna nel 1898 e nel 1903), ha tratto vari spunti da quest’opera, per esempio nel finale di "Das Lied von der Erde" o nel finale di "Liebst du um Schönheit". Altro che wagnerismo: questo è un Verdi europeo, colto, che qui sta aprendo le porte ai più grandi compositori del Novecento!».
Come terrà conto di questa modernità di «Aida»? «Cercherò di eseguirla nel modo meno prevedibile, rilevando le mille voci secondarie che la percorrono, la densità della scrittura. Con un processo di umanizzazione del suono. Radames non è solo un tenore eroico, "Celeste Aida" è la serenata di un innamorato. Aida, poi, è doppiamente repressa, per l’amore e perché vittima del padre, un uomo violento e pericoloso: a Violeta Urmana, che canterà la parte, voce corposa da soprano lirico-drammatico, capace di volare sui do acuti senza mai stringere il suono, chiederò di non trattenersi: chiederò l’espressione che tocca la vena del sentimento...».
di Gian Mario Benzing - Corriere della Sera
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
Enviada: Ter Dez 05, 2006 11:48 am Assunto: |
|
|
Gostaria de comentar esse trecho em especial:
"Cercherò di eseguirla nel modo meno prevedibile, rilevando le mille voci secondarie che la percorrono, la densità della scrittura. Con un processo di umanizzazione del suono. Radames non è solo un tenore eroico, "Celeste Aida" è la serenata di un innamorato. "
(trad.: Buscarei executá-la de um modo menos previsível, revelando as mil vozes secundárias que a percorrem, a densidade da escrita de Verdi. Com um processo de humanização do som, da música. Radames não é somente um tenor heróico, "Celeste Aida" é a serenata de um enamorado.)
Ao que me parece, ao menos dentro da visão do maestro, Alagna foi bastante favorecido, visto que é por vocação um tenor lírico. Assim, podemos esperar desde o início um Radames mais "contido" - o que às vezes dá certo: basta que o tenor tenha potencial para, nos trechos mais heróicos, literalmente "soltar o vozeirão" (como no 3º ato, em "io son disonorato, per te tradì la patria !" e "sacerdote, io resto a te !" ).
O Bergonzi conseguia...
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
|
|
Voltar ao Topo |
|
Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
|
Enviada: Ter Dez 05, 2006 4:11 pm Assunto: |
|
|
Putz, programa imperdível!!! Além de Chailly, tem Violetta Urmana, que esteve aqui em abril deste ano cantando Wagner e foi um delírio!!! Eu até tinha transcrito lá no Allegro uma entrevista que ela concedeu ao jornal "O Estado de SP" à época. Vale a pena transcrever novamente:
"Morria de inveja das sopranos"
Violeta Urmana conta como decidiu largar o repertório de meio-soprano e reiniciar sua carreira
João Luiz Sampaio
"Cantar é saber esperar o momento certo", diz a soprano Violeta Urmana, atração desta semana dos concertos da Osesp. Ela canta Sieglinde, no primeiro ato da Valquíria, de Wagner, ao lado do tenor Stephen Gould e do baixo Stephen Bronk, com regência de Ira Levin. Abaixo, os principais trechos de sua entrevista ao Estado.
Como a sra. vê o papel de Sieglinde no contexto das grandes personagens criadas por Wagner?
O que mais me impressiona é como ela se transforma ao longo da ópera. É uma mulher infeliz, frustrada. E de repente se depara com uma oportunidade de mudar de vida, é algo muito forte, muito rápido. O desencanto se transforma em excitação, expectativa, que se concretizam no fim do primeiro ato. É um dos grandes papéis de Wagner. Cantá-la no palco, pelas possibilidades dramáticas, é uma grande oportunidade.
A sra. já cantou também Kundry, Isolda, Brunhilde. Há um interesse especial pelas obras de Wagner?
Sem dúvida. Mas confesso que quero dar um tempo. Fiquei dois anos sem fazer Sieglinde. Fiz Isolda no ano passado, mas agora vou parar. Cantei muitas vezes Kundry, no Parsifal, mas estou diminuindo. Trabalhar com a voz é saber esperar. E, no caso dos grandes e pesados papéis wagnerianos, isso é ainda mais verdade. Ficam me convidando para fazer a Brunhilde, no Anel. Já gravei alguns trechos, mas ainda não é hora de fazer no palco. Cantar é, de certa maneira, saber esperar pelo momento certo. E quando ele chegar, Isolda será a primeira da fila (risos).
Como se deu a mudança em sua carreira. A sra. começou como soprano. O que houve depois?
Meu professor na Lituânia disse: sua voz é muito escura, acho que você é meio-soprano. Eu sempre quis ser soprano, não fiquei muito feliz. Mas comecei a cantar alguns papéis de Rossini, a Eboli do Don Carlo. Gostei, o público e a crítica gostaram. E eu resolvi aceitar o destino. Quer dizer, nunca deixei de ter inveja (risos). Ficava no palco ouvindo aquelas sopranos cantando Aida, a ária da Elisabetta, no Don Carlo, o Libera Me, do Réquiem de Verdi. Morria de inveja! Mas meus professores falavam: paciência, sua voz não é para isso.
E como foi a decisão de mudar?
Em 2000, cantei a Azucena, do Trovatore. E percebi que se continuasse com papéis graves acabaria com a minha voz. Então comecei a estudar algumas árias de soprano. Na mesma época, Placido Domingo me disse: "Eu vou gravar La Gioconda. Escolhe: você quer cantar Laura ou a Gioconda?". Gravei Gioconda e comecei a transição. E meus professores tentando me convencer. Até que disse "Basta!" (ela fecha a cara, ergue os braços). E pronto (risos).
Em poucos anos, a sra. mudou radicalmente a carreira, passou a interpretar papéis complicados como Norma, Tosca, Lady Macbeth, etc. Não foi tudo muito rápido?
Foi assustador. Mas acho que a questão se resume a ter ou não a voz para os papéis. Se você tem as notas, então, pronto. O que demora é o trabalho do cantor que luta para aprender um papel para o qual não tem as características vocais necessárias. Se eu tenho, então, pego a partitura, estudo duas semanas e lá vou eu para o teatro.
Como a sra. chegou ao canto?
Na adolescência, descobri Callas. Depois, Sutherland, Caballe, Milanov. E entendi que era isso que queria fazer. Então, terminei consegui o diploma de piano, que eu, aliás, odiava, e comecei a estudar canto.
A sra. acaba de cantar Norma, na Alemanha. Foi um dos grandes papéis de Callas. Como a sra. lida com a tradição das grandes cantoras?
Ouvi pelo menos nove gravações da Norma antes de cantá-la. Mas a sorte é que tenho uma memória péssima. Elas te ensinam muito sobre os papéis, sobre o sentido deles, as emoções com que lidam. Mas, vocalmente, você tem que encontrar novas soluções. O grande desafio é unir o som de Violeta Urmana com o som de Norma. Para cada nota, uma cor diferente.
Seu novo disco é dedicado a canções. Este repertório sempre lhe agradou?
Foi um gosto adquirido. Aos poucos fui entendendo como a canção te permite explorar melhor a voz, experimentar novas cores, novas dinâmicas. E isso te refina estilisticamente.
Você gravou Mahler com Pierre Boulez. Como foi?
Muito estranho (risos). Gravei a Canção da Terra em Viena em pouco mais de duas horas. Só. Não conversamos muito, não ficamos discutindo. Ele acenou com a cabeça e começou a reger. Não é uma regência exagerada, parece até um pouco fria. Mas, de repente (ela arregala os olhos), lá está: você começa a ouvir a orquestra e entender que a marca do maestro está nos pequenos detalhes. Foi uma experiência fascinante, diferente de tudo que eu já havia feito.
A sra. foi convidada a concorrer à presidência na Lituânia.
(Risos) Fui, fui sim, em 2004 Era um momento difícil, de muita corrupção, e eles queriam alguém conhecido que não tivesse nada a ver com a política, que tivesse um olhar fresco, novo. Na primeira meia hora depois do convite, não conseguia parar de rir. Veja, é uma honra receber um convite assim. Mas tenho notas musicais na cabeça e não planos para um país. Além disso, estou nos meus melhores anos como cantora, não queria desperdiçar isso. E quando me falaram do salário, então... (risos). Mas eles tentaram de tudo para me convencer: "Imagina como vai ficar bonito no programa - como Tosca, Vossa Excelência a presidente da Lituânia Violeta Urmana" (risos). "Ninguém vai nem lembrar que a (meio-soprano italiana) Cecilia Bartoli existe" (risos).
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
Enviada: Qua Dez 06, 2006 9:12 am Assunto: |
|
|
Como é de costume, a noite de abertura da temporada do Scala está envolta por um clima de apreensão.
Estamos na segunda temporada "pós-Muti": ano retrasado, na "Notte di Santo Ambrogio", ou seja, 07 de dezembro, apresentaram L'Europa riconosciuta , de Salieri. Muti ainda era diretor musical do teatro. A noite foi marcada pela reabertura do teatro, que foi reformado - o acréscimo de uma espécie de "cúpula" causou grande celeuma à época.
Em 2005, foi a vez Idomeneo, de Mozart. O elenco foi:
Steve Davislim (Idomeneo), Monica Bacelli (Idamante), Camilla Tilling (Ilia), Emma Bell (Elettra), Francesco Meli (Arbace), Robin Leggate (Gran Sacerdote), Ernesto Panariello (La Voce). Regência de Daniel Harding. Foi possível acompanhá-lo pela RAI, e lembro-me de ter sido um "bom"espetáculo... nada que deixasse saudades.
Neste ano teremos algo mais próximo do conceito que temos daquele teatro: uma grande ópera (em todos os sentidos, rsrs.), do maior compositor italiano de óperas. Um dos melhores maestros da atualidade, um elenco "estelar"...
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
|
|
Voltar ao Topo |
|
Doctor Marianus
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 457 Localização: São Paulo/SP
|
Enviada: Qua Dez 06, 2006 9:31 am Assunto: |
|
|
No DVD dos 50 anos de reabertura da Ópera de Viena, a deusa Violetta Urmana dá uma palhinha como Aída. Um estrondo!!!!! Foi uma das mais aplaudidas do espetáculo, ao lado do Plamingo, da Agnes Baltsa e do Christian Thielemann
Urmana como Sieglinde na Sala São Paulo foi um dos concertos mais fantásticos que pude ver até os dias de hoje! |
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
Enviada: Qui Dez 07, 2006 8:03 am Assunto: |
|
|
Sarastro escreveu: |
Atenção, atenção !!!
É hoje !!!!
http://www.radio.rai.it/radio3/radio3_suite/archivio_2006/eventi/2006_12_07_aida/
RADIO3 SUITE - IL CARTELLONE
GIOVEDI’ 7 DICEMBRE 2006 - QUINTA-FEIRA 7 DE DEZEMBRO DE 2006
ore 18.00 - HORÁRIO: 15 h (horário de Brasília)
TEATRO ALLA SCALA DI MILANO - Stagione Lirica 2006 - 2007
In diretta dal Teatro alla Scala di Milano
AIDA
Opera in quattro atti di Antonio Ghislanzoni
Musica di Giuseppe Verdi
Prima rappresentazione: Il Cairo, Teatro dell’Opera, 24 dicembre 1871
Aida: Violeta Urmana
Radames: Roberto Alagna
Ramfis: Orlin Anastassov
Amneris: Irina Makarova
Amonasro: Carlo Guelfi
O Rei: Marco Spotti
Um mensageiro: Antonello Ceron
Um sacerdotisa: Sae Kyung Rim
Direção e cenários: Franco Zeffirelli
Figurino: Maurizio Millenotti
Coreografia: Vladimir Vassiliev
Orchestra e Coro del Teatro alla Scala di Milano
Riccardo Chailly |
Nota: mudanças possíveis no elenco da estréia.
Ildiko Komlosi no lugar de Makarova (não sei o motivo) e Giorgio Giuseppini no lugar de Anastassov, indisposto.
Li alguns comentários sobre o figurino "Bob Marley" de Carlo Guelfi...
Editando: confirmadas no site do teatro.
Cast per date
7 December 2006, at 6 pm
Violeta Urmana (Aida), Ildiko Komlosi (Amneris), Roberto Alagna (Radamès), Giorgio Giuseppini (Ramfis), Marco Spotti (Il Re), Carlo Guelfi (Amonasro), Antonello Ceron (Messaggero), Sae Kyung Rim (Sacerdotessa), Luciana Savignano / Roberto Bolle / Myrna Kamara (Danzatori).
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
|
|
Voltar ao Topo |
|
Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
|
Voltar ao Topo |
|
Sarastro
Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006 Mensagens: 900 Localização: Brasil
|
Enviada: Qui Dez 07, 2006 11:56 am Assunto: |
|
|
Ok, eu não deveria fazer isso, mas a piada é inevitável...
Por que Lula não foi convidado para assistir à Aida do La Scala ???
Lula e dona Marisa saem à francesa...
23/4/2004
A idéia era estimular a participação popular em eventos culturais, prestigiando a abertura do VIII Festival Amazonas de Ópera, no Teatro Amazonas, cuja atração principal era a obra “Aida”, do italiano Giuseppe Verdi. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve paciência para assistir até o final ao drama do amor proibido entre um príncipe egípcio e uma princesa etíope que se torna uma escrava. Mostrando desconforto, passou o lenço branco várias vezes no rosto e no pescoço e só resistiu até o segundo ato. Depois, alegando cansaço, deixou o espetáculo antes do fim. Em formato de ópera-concerto, a montagem não tinha cenário e não conseguiu prender a atenção do presidente e da primeira-dama, Marisa Leticia. Com a saída de Lula, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, também saiu antes do fim para acompanhá-lo. Segundo assessores, Lula resistiu um pouco à idéia de ir à ópera devido à sua agenda em Brasília ao longo do dia, mas acabou cedendo aos apelos do governador.
Lula e dona Marisa chegaram ao teatro com 40 minutos de atraso. O casal ficou no camarote principal. A ida de Lula ao teatro foi cercada de cuidados. Ao longo do dia, antes de Lula desembarcar em Manaus, integrantes da equipe da Presidência mostravam preocupação com possíveis manifestações em frente ao teatro.
Fonte: http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=118652
_________________ Va, pensiero, sull'ali dorate...
|
|
Voltar ao Topo |
|
Amancio
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 1102 Localização: Curitiba-PR
|
Enviada: Qui Dez 07, 2006 12:09 pm Assunto: |
|
|
Além das ilustres presenças confirmadas, há ainda a participação da feroz bancada virtual prestonáutica. Eles não deixam passar nada!
|
|
Voltar ao Topo |
|
Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
|
|
Voltar ao Topo |
|
|