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Orquestra Sinfonica Brasileira

 
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Phoebe



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MensagemEnviada: Dom Abr 10, 2011 10:03 am    Assunto: Orquestra Sinfonica Brasileira Responder com Citação

Em 09 de abril de 2011,OSBJovem sobe ao palco do Teatro Municipal no Rio, não toca e lê carta aberta.

Na tarde de hoje, após os músicos da Sinfônica Brasileira Jovem deixarem o palco antes da apresentação no Teatro Municipal do Rio, uma integrante da orquestra tentou, sem sucesso (o sistema de som foi cortado), ler uma carta que explicava a atitude dos artistas e o apoio aos colegas da OSB profissional. Reproduzo abaixo o texto:

A música acima de tudo! Nós da OSBJovem acreditamos nesta afirmativa. Acreditamos que para haver música deve haver músicos, e que para haver músicos deve acima de tudo existir respeito. Frente a toda esta situação indissociável – onde uma ação imoral encontra respaldo na lei – a dignidade de toda a classe musical deve prevalecer e, assim sendo, a OSBJovem se manifesta de forma pacífica se recusando a tocar, não apenas por estarmos sendo usados para substituir a OSB profissional, o que é fato, mas porque hoje estamos no papel de ser o futuro da música no país, e não queremos que a realidade musical e social continue sem respeito, sem moral e sem diálogo. Embora em mais de uma ocasião tenha sido colocado que a FOSB e o maestro estão abertos a diálogo, não acreditamos que isso possa resolver a nossa situação como músicos jovens, uma vez que esse mesmo canal de diálogo foi aberto aos profissionais e a FOSB não transigiu, desencadeando este triste cenário em que o meio musical se encontra. Queremos a partir de hoje, de agora e para sempre, exercer nossa profissão, fazer música em um ambiente saudável e tendo como principio o respeito ao próximo. Hoje estamos aqui nesta situação e escolhemos agir, escolhemos nos manifestar em prol da música e da verdade, e é com todo o respeito à plateia de hoje e de sempre que não tocaremos hoje. Temos esperança nas coisas certas, e é com essa esperança que agradecemos e contamos com o apoio de todos vocês.

No começo da noite, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira divulgou posição oficial sobre o ocorrido. Diz a nota:

A Fundação OSB lamenta profundamente o episódio deflagrado por parte dos músicos da OSB Jovem no início da tarde deste sábado (09/04). A FOSB considerou um desrespeito com o público que esteve presente para assistir ao espetáculo e com o próprio Theatro Municipal, templo da boa música. A Fundação comunica também que o Concerto da Juventude, que aconteceria neste domingo (10/04), às 11h, está cancelado. O público que comprou ingresso deve se dirigir à bilheteria do teatro para efetuar a troca. O telefone de contato para assinantes é (21) 2505-8383.
(Via Estadão)


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Pádua Fernandes



Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Dom Abr 10, 2011 11:56 pm    Assunto: Responder com Citação

O concerto do sábado, dia 9 de abril de 2011, em que os integrantes da OSB Jovem deixaram o palco, e o público vaiou Minczuk:
http://www.youtube.com/watch?v=acBJ5bHSCh0&feature=related
Alguns aplaudem, mas parecem minoria.
Este video, tomado de cima, é mais longo e de menor qualidade visual. Mostra os momentos anteriores à entrada do maestro e também a saída, diante dos apupos.
http://www.youtube.com/watch?v=MyFP1BIOESQ
O concerto do dia 10 foi cancelado.


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Phoebe



Registado em: Quarta-Feira, 13 de Dezembro de 2006
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MensagemEnviada: Qui Abr 14, 2011 9:58 am    Assunto: Músicos demitidos se reúnem para elaborar contraproposta à O Responder com Citação

Músicos demitidos se reúnem para elaborar contraproposta à OSB
Fundação ofereceu rever demissões e realização de avaliação em grupo.

Líder do sindicato diz que, para instrumentistas, oferta não é 'muito honrosa'.

por Henrique Porto ( O Globo)

Parte dos 33 instrumentistas demitidos por justa causa pela Orquestra Sinfônica Brasileira vai fazer uma nova reunião na sede do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (14), para elaborar uma contraproposta que será encaminhada à direção da fundação que administra a OSB.

Na última semana, a fundação propôs, entre outros itens, a reintegração dos músicos demitidos, com a condição de converter a justa causa em uma suspensão de três dias, além de submetê-los a uma nova avaliação em junho, desta vez em grupo.

"O acordo que nos foi apresentado pelo presidente da OSB, Eleazar de Carvalho Filho, simplesmente nos reconduz ao trabalho retirando apenas a justa causa, mas mantendo ainda com outras duas punições: uma advertência e uma suspensão de três dias. O que, a meu ver, não representa um retorno muito honroso”, explicou Déborah Cheynne, presidente do Sindicato dos Músicos do Rio e integrante da orquestra.

Os músicos foram afastados em março último depois de se recusarem a realizar avaliações individuais de desempenho propostas pela instituição.

Segundo a assessoria de imprensa da OSB, o exame acontece da seguinte forma: divididos por naipes (cordas, sopro, percussão, entre outros), os instrumentistas são identificados por um número e recebem o trecho de uma obra que faça parte do repertório fixo da orquestra nos últimos dois anos. A sequência é então executada sem que haja contato visual entre os músicos e os integrantes da banca examinadora.

“Não somos contra avaliação, pelo contrário. Só defendemos um tipo de teste necessário ao desempenho da nossa atividade. Um exame individual entre 25 e 30 minutos não avalia o desempenho do integrante de uma orquestra. Nossos músicos não são solistas. Inclusive um grande solista nem funciona dentro de uma orquestra. É como colocar Plácido Domingo para cantar em um coral. E ainda existem os fatores artísticos, que devem ser levados em consideração”, disse a musicista.

Além das propostas de rever as demissões e realizar avaliações em grupo, a oferta da OSB aos ex-integrantes inclui manutenção dos resultados dos músicos já avaliados; manutenção da OSB Jovem e a substituição dos músicos da OSB Jovem por instrumentistas profissionais da casa durante a agenda do primeiro semestre de 2011.

Saia-justa política
Mesmo com modificações na avaliação, entretanto, Deborah afirma que o grupo de músicos demitidos também quer o desligamento do maestro Roberto Minczuk, que também acumula o cargo de diretor artístico da instituição.

"É muito difícil de imaginar a convivência deste maestro com os músicos depois de toda essa confusão. Inclusive, muitos deles que fizeram a avaliação também se sentem incomodados com Minczuk. E é um absurdo ele ocupar dois cargos dentro da Fundação. Todas as decisões acabam sendo tomadas por ele, pois não existe diálogo com os músicos. A gente deixa de dialogar com dois setores", afirmou.

Por e-mail, presidente da Fundação OSB, Eleazar de Carvalho Filho, declarou lamentar "profundamente tudo o que vem acontecendo" e explicou os motivos pelos quais a instituição decidiu adotar novas avaliações.

"Desde o início, o propósito da Fundação OSB foi de elevar a qualidade artística da orquestra, para que ela alcance um nível de excelência internacional. Existe um projeto por trás das ações, elas não se sustentam isoladamente", disse Carvalho Filho, reforçando que as avaliações "serviram como mais um meio para que pudéssemos apurar o rendimento artístico do corpo orquestral, oferecendo um feedback individual a cada integrante".

O presidente da fundação destacou também que os testes foram feitos com peças que já faziam parte do repertório da OSB nas últimas temporadas e avaliados por integrantes de orquestras internacionais reconhecidos. "Nosso projeto maior é transformar a OSB na principal orquestra do país nos próximos anos, além de possibilitar a gravação de CDs e DVDs e a realização de turnês no exterior, entre outras ações", explicou, citando ainda a oferta de um aumento de 50% nos salários partir de julho. "Os músicos passam a receber entre R$ 9 mil e R$ 11 mil, um dos maiores salários da América Latina", disse.

Crise já dura quase cinco meses
A crise na Orquestra Sinfônica Brasileira teve início em janeiro deste ano, quando a Fundação OSB anunciou que os músicos passariam pelas tais avaliações. Alegando que já haviam feito teste semelhante para entrar na orquestra, os instrumentistas se colocaram contra a avaliação, mesmo depois de o repertório ter sofrido mudanças a pedidos. A Fundação não recuou, o que provocou o boicote da maior parte dos músicos às provas, que começeram no dia 10 de março.

Diante do impasse, um Programa de Demissão Voluntária foi oferecido pela instituição aos seus músicos entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março de 2011. A iniciativa, aceita por apenas três integrantes, incluía verbas relativas à demissão sem justa causa (aviso prévio, multa de 40% do FGTS e saque do saldo do FGTS) além da continuidade dos salários e do plano de saúde até o final do mês de junho de 2011.

Uma reunião no Ministério do Trabalho no início de março foi marcada como tentativa de pôr fim ao imbróglio. Foi elaborado um novo PDV, mas os músicos o recusaram, o que acarretou a demissão por justa causda de 33 deles.

Apesar da resistência, as avaliações de desempenho, que ocorreram entre 10 e 21 de março, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), contaram com a participação de 35 músicos, que já estão de volta ao trabalho.

A crise ganhou repercussão internacional, que incluiu comentários de críticos, maestros e músicos clássicos na internet, quase sempre citando o maestro Minczuk como a causa maior do problema.

Depois das demissões em massa, artistas convidados da temporada 2011 da OSB cancelaram suas apresentações, como a bailarina Ana Botafogo e os pianistas Nelson Freire e Cristina Ortiz.

O episódio mais emblemático envolvendo o impasse entre a direção da OSB e seus músicos aconteceu no último sábado (9), durante o primeiro concerto da temporada 2011. A ocasião marcaria a apresentação da OSB Jovem no Theatro Municipal do Rio, mas um grande protesto, dentro e fora do local, fez com que o concerto fosse interrompido. Minczuk foi muito vaiado pelo público, os músico da OSB Jovem sairam do palco e o maestro teve que se retirar.

No e-mail enviado ao G1, o presidente da Fundação OSB disse que "mesmo com a manifestação ocorrida no início do concerto da OSB Jovem no sábado, de nossa parte os termos tratados estão mantidos”.


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Amancio



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MensagemEnviada: Qui Abr 14, 2011 10:33 am    Assunto: Re: Músicos demitidos se reúnem para elaborar contraproposta Responder com Citação

Phoebe escreveu:
Um exame individual entre 25 e 30 minutos não avalia o desempenho do integrante de uma orquestra. Nossos músicos não são solistas. Inclusive um grande solista nem funciona dentro de uma orquestra. É como colocar Plácido Domingo para cantar em um coral.

Mais ou menos... Grande parte do repertório tradicional apresenta solos de destaque e relativa dificuldade, principalmente nos sopros. Para as cordas alguém poderia dizer, "os solos ficam reservados ao spalla", o que é verdade... mas várias obras usam divisi, onde cada instrumento (ou em pequenos grupos) toca algo diferente (finale da Aida, e lucevan le stelle, Mahler, Shostakovich, R.Strauss), o que caracterizaria um solo...

Além do mais, não consigo imaginar um violinista de orquestra que não saiba tocar um mísero concertinho de Mozart, ou um violoncelista que não estude suítes de Bach periodicamente, sonhando tocá-las em concerto mesmo em outra vida.



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Sarastro



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MensagemEnviada: Sáb Abr 16, 2011 11:43 am    Assunto: Re: Músicos demitidos se reúnem para elaborar contraproposta Responder com Citação

Amancio escreveu:
Phoebe escreveu:
Um exame individual entre 25 e 30 minutos não avalia o desempenho do integrante de uma orquestra. Nossos músicos não são solistas. Inclusive um grande solista nem funciona dentro de uma orquestra. É como colocar Plácido Domingo para cantar em um coral.

Mais ou menos... Grande parte do repertório tradicional apresenta solos de destaque e relativa dificuldade, principalmente nos sopros. Para as cordas alguém poderia dizer, "os solos ficam reservados ao spalla", o que é verdade... mas várias obras usam divisi, onde cada instrumento (ou em pequenos grupos) toca algo diferente (finale da Aida, e lucevan le stelle, Mahler, Shostakovich, R.Strauss), o que caracterizaria um solo...

Além do mais, não consigo imaginar um violinista de orquestra que não saiba tocar um mísero concertinho de Mozart, ou um violoncelista que não estude suítes de Bach periodicamente, sonhando tocá-las em concerto mesmo em outra vida.


Só espero que haja algum sistema periódico de avaliação, ainda que em outros moldes que não aqueles apresentados pelo Minczuk.
O profissional - de qualquer área - que não é periodicamente avaliado, em regra, tende a se acomodar. Aprende a ocultar seus pontos fracos, suas falhas, a se omitir ou a se esconder sob a saia dos outros na hora H. Não é "privilégio" dos músicos de orquestra - pensemos no caso do policial barrigudo, do servidor do Judiciário que não aprendeu a lidar com computadores, do ator que vive o mesmo tipo de personagem há décadas.



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Phoebe



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MensagemEnviada: Qui Abr 21, 2011 3:26 pm    Assunto: Responder com Citação

Três OSBs: Boston, Baltimore e Brasil

do Blog do Instituto Moreira Sales | 19.04.2011, 15:35

Uma OSB à procura de um maestro

Quando uma orquestra de ponta procura um novo maestro, o público fiel teme pelas futuras audições em sua sala. O americano James Levine, depois de anunciar no mês passado que teria de deixar a regência da Orquestra Sinfônica de Boston (OSB) por problemas de saúde, mais um capítulo de incertezas se abriu para músicos, patronos e assinantes. O articulista da Slate Magazine Jan Swafford conta um pouco da história recente de preocupações dessa OSB na procura de um titular para apresentações memoráveis como as que Levine proporcionou com Beethoven e Mahler. Clique aqui para ler o texto.


Turbulência em outra OSB

Já em outra OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira), o maestro Roberto Minczuk enfrenta a mais grave crise de sua carreira. Depois que, no início deste ano, a Fundação OSB anunciou que aplicaria uma “avaliação individual” de seus instrumentistas, protestos e indignação se seguiram até que cerca de 40 revoltosos foram demitidos nas últimas semanas. Minczuk, regente titular e diretor artístico, passou a ter seu afastamento pedido em manifestações, e o clímax parece ter se dado no último sábado, dia 9. Diante da Orquestra Sinfônica Jovem, prestes a iniciar o concerto de abertura da temporada 2011 da OSB, o maestro viu boa parte dos seus aspirantes a profissionais levantar-se e simplesmente abandonar o palco enquanto a plateia se dividia em vaias e aplausos. No youtube, foram postados vários vídeos – alguns cruelmente cômicos – sobre o constrangedor momento. Essa lista, você encontra clicando aqui. Leia também sobre o histórico da crise (clique aqui) e como a Fundação OSB decidiu pela permanência de Minczuk no cargo (clique aqui).



Ainda outra OSB: a vez da nova regente

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo viu chegar a regente titular americana Marin Alsop, que assume o cargo no ano que vem. O blog do IMS publicou um texto da revista New Yorker que trata do período em que ela esteve à frente de uma ainda outra OSB: a Orquestra Sinfônica de Baltimore, quando então uma mulher assumia o comando de uma grande orquestra americana pela primeira vez. Vale a pena (re)ler o texto clicando aqui.


No site oficial de Marin Alsop, a regente se entusiasma com o Brasil


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Pádua Fernandes



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MensagemEnviada: Qui Jun 30, 2011 12:00 am    Assunto: Responder com Citação

Mais da OSB; segundo Alexandre Freitas, Minczuk está se escondendo do público, seja atrás do Masur, seja por meio de concertos de câmara:
http://www.cartacapital.com.br/cultura/a-nova-orquestra-do-maestro-minczuk
"Se a habilidade da direção musical de Roberto Minczuk for equivalente a uma terça parte de sua capacidade de gerar mal-estar, temos no cenário musical brasileiro o mais talentoso regente que nunca existiu. Bravo maestro!"


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