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Roman
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 76 Localização: Curitiba-PR
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Enviada: Seg Jun 25, 2007 12:55 pm Assunto: |
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Milena: se você quiser, me mande seu endereço para meu e-mail(wigstoon@yahoo.com.br) e eu te envio. Tenho alguns exemplares sobrando. Fica por conta da casa.
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Spartaco
Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006 Mensagens: 908 Localização: São Paulo - SP
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Enviada: Seg Jun 25, 2007 1:22 pm Assunto: |
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Königin der Nacht escreveu: |
Spartaco escreveu: |
Eu também estou lendo Bernard Cornwell; após ler a sua trilogia As crônicas de Artur, estou agora começando a leitura do primeiro romance das Crônicas Saxônicas: |
Spartaco, eu não tive paciência de esperar saírem as Crônicas Saxônicas em português, já li os três em inglês e agora estou aguardando que o sr. Cornwell publique o quarto livro da série! Que, por sinal, é F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A!!!!!!!
O que eu acho mais legal em Cornwell é a habilidade dele em dar importância a personagens bastante secundários, as tramas são bem amarradas, enfim, sou vidrada em Bernard Cornwell! |
Königin,
Realmente Cornwell tem grande habilidade de escrever de um jeito que prende a atenção do leitor. Eu, que também gosto muito de livros sobre o tema medieval, estou fascinado com a presente leitura.
Um grande abraço.
_________________ Spartaco Carlos Nottoli
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Königin der Nacht
Registado em: Terça-Feira, 5 de Dezembro de 2006 Mensagens: 524 Localização: São José dos Campos
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Enviada: Ter Jun 26, 2007 9:20 am Assunto: |
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Spartaco escreveu: |
Königin,
Realmente Cornwell tem grande habilidade de escrever de um jeito que prende a atenção do leitor. Eu, que também gosto muito de livros sobre o tema medieval, estou fascinado com a presente leitura.
Um grande abraço. |
Spartaco,
Eu comecei pelas "Crônicas de Artur", depois fui para "A Busca pelo Graal", passei pelas "Crônicas Saxônicas" (que li em inglês, devido à minha impaciência...) e agora estou lendo a série "Richard Sharpe" (que é o James Bond do século XIX... não tem o menor pejo de matar, em cada livro está com uma mulher diferente, e o mais engraçado é que a mulherada lê os livros e acha o personagem o máximo!).
Realmente, Bernard Cornwell vicia!
Abraços
Milena
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ZpinoZ
Registado em: Sexta-Feira, 24 de Novembro de 2006 Mensagens: 600 Localização: São Paulo
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Enviada: Qui Jun 28, 2007 3:05 pm Assunto: |
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Entre outros,
The String Quartet: A History - Paul Griffiths.
Z
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Roman de Fauvel
Registado em: Domingo, 12 de Novembro de 2006 Mensagens: 28
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Enviada: Dom Jul 08, 2007 3:58 am Assunto: 120 de Sodoma... |
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Lendo muitas coisas...
Pela 4a vez:
Como se lê Sade? Avançando além do (puro) pretexto sexual que nada mais é que o fio condutor do que eu acredito que seja a via crucis do leitor desavisado, é libertando-se do perigo que é se colocar como vítima sofredora das inimagináveis torturas descritas nesse livro. 30 dias narrados. 600 paixões. Das simples às assassinas. Começa-se vitimado, deparando-se com escremetntos, apologias à homosexualidade. Então, Sade trabalha, pág. por pág. engenhosamente, até nos tornarmos agudamente "apáticos", transpassando nossa alma vitimada até a pura sensação corpórea. Assim, sem termos condições de dar vazão às nossas próprias paixões ("apáticos"), chegamos à outra margem da travessia sadeana. Pronto. Sadeano. Convicto. |
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Bosco
Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006 Mensagens: 211
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Enviada: Dom Jul 08, 2007 9:43 am Assunto: |
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Para contrabalançar a quarta (!!) leitura de Sade recomendo algumas cantatas de Bach. Remédio contra apatia.
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Roman de Fauvel
Registado em: Domingo, 12 de Novembro de 2006 Mensagens: 28
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Enviada: Dom Jul 08, 2007 7:18 pm Assunto: |
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Oi Bosco...onde você ler "apatia"...traduza assim:
Apatia sadeana: não tem nada com frieza frente à maldade, (isso sim é sadismo! ) e sim a frieza de um caráter que não se mobiliza frente as descrições grotescas do autor.
E aliás, acho q vc deveria ler pelo menos "Juliette". Acredite: Sade tem mais a ver com você do que imaginas. Muito melhor que muito cientistinha que gosta de afrontar Deus. |
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Bosco
Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006 Mensagens: 211
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Guiomar
Registado em: Sexta-Feira, 27 de Outubro de 2006 Mensagens: 246 Localização: Brasília
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Enviada: Qua Jul 11, 2007 3:58 pm Assunto: |
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Norman Lebrecht, O mito do Maestro. Tô no comecinho, mas até onde li estou gostando.Alguém já leu? O que acharam? Sei que ele é polêmico, mas não deixa de ser uma leitura interessante, não?
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Qui Jul 12, 2007 1:30 pm Assunto: |
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Cara Guiomar,
Já li este livro e achei muito bom e envolvente. Contudo, decepcionei-me com Lebrecht quando ele resolveu falar, ou melhor, "asneirar" sobre Mozart. Nunca vi um sujeito falar tanta besteira. Mas o "Mito do Maestro" é um livro que achei muito legal.
Já acabei de ler o livro que havia mencionado: "1791 - O Último Ano de Mozart" de H. C. Robbins Landon. Esse sim fala de Mozart com ninguém, escrevendo um livro com uma consciência e uma investigação histórica perfeitas. Nossa, como Mozart sofreu durante sua doença terminal... Fiquei até doente também depois de ler o capítulo "A doença final".
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Doctor Marianus
Registado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 457 Localização: São Paulo/SP
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Enviada: Qui Jul 12, 2007 3:33 pm Assunto: |
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Guiomar escreveu: |
Norman Lebrecht, O mito do Maestro. Tô no comecinho, mas até onde li estou gostando.Alguém já leu? O que acharam? Sei que ele é polêmico, mas não deixa de ser uma leitura interessante, não? |
Guiomar, o livro é legalzinho, dá para divertir e passar o tempo. Mas não o leve a sério, ok? Uns 90% do que ele escreveu não passam de fofocas de bastidores, coisas que ele jamais ficaria sabendo por fontes fidedignas. |
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Ricardovsky
Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006 Mensagens: 697 Localização: Teresópolis - RJ
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Enviada: Sex Jul 13, 2007 9:21 pm Assunto: |
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Já que tenho ouvido muito Chopin, estou lendo agora o livro "Chopin" de Nicholas Temperley. Esses livros da série The New Grove são um pouco frios, carentes de emoções, mas, por isso mesmo, trazem informações claras, sucintas e fidedignas, sem as lendas que, apesar de interessantes, nos dão uma visão distorcida dos compositores.
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Vitinho
Registado em: Sexta-Feira, 3 de Novembro de 2006 Mensagens: 105
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Enviada: Dom Jul 15, 2007 4:33 pm Assunto: |
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O Presto está realmente numa fase "Chopiniana". Que bom!!!
Eu acabei de ler "O Funeral de Chopin". Apesar de não ser um livro excepcional, eu achei bem interessante. Ainda por cima, a escritora (Benita Eisler) parece ser uma profunda conhecedora da obra de Chopin, além de ser pesquisadora da vida dele. Pelas descrições, ela deve tocar piano também.
O que pode incomodar alguns leitores é a personalidade de Chopin. A minha professora de violino, que também leu o livro, achou Chopin uma pessoa insuportável. Eu, que sou viciado em sua obra, já imaginava que ele seria do jeito que o livro descreve.
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Já agora, eu estou lendo "O Anticristo" (Nietzsche). Em se tratando de uma pessoa como eu, eu diria que é uma leitura masoquista .
Mas, eu gosto de ler filósofos e pensadores que eu sei que não concordo. Você acaba refletindo um pouco sobre os valores dos outros e conhece um pouco sobre o seu "inimigo". hehehehe
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Laura
Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006 Mensagens: 1021 Localização: São Paulo - Brasil
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Enviada: Seg Jul 23, 2007 5:22 pm Assunto: |
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Pianos (1901)
Jorge Americano
"Um escriturário era uma homem pobre, padrão monetário equivalente a qualquer escriturário de hoje. Mas o emprego não constituía sinecura. Devia assinar o ponto à hora certa e recebia tarefa para entregar ao chefe de seção ao fim do dia.
Se era terceiro escriturário estava noivo ou recém-casado. Como segundo escriturário os filhos estavam na escola e todas as filhas estudavam piano. Tocar bem piano era uma das maneiras de ser da boa sociedade. Os pianos eram importados da França ou Alemanha: Bechstein, Pleyel, Stanway, Gerard. O escriturário fazia economias e alugava o piano. Pagava ao professor 30 mil réis por mês (três aulas por semana) para ver se a menina tinha vocação (além dos 10 mil réis do aluguel).
Se tinha vocação, ia mantendo o aluguel e "fazendo economias". Ao fim de três anos (25 mil réis, mais os 10 de aluguel) comprava o piano (900 mil réis).
Ainda não se imaginara o sistema de compra a prestações.
Desta necessidade de ensinar cada moça "a ter uma prenda", resultava que toda moça devia aprender a tocar piano e cada rapaz só aprenderia se tivesse vocação.
Quase todas as moças estudavam por imposição. E quase todas, quando casavam, traziam o piano como parte do mobiliário da casa.
As que aprendiam só para mostrar que eram "prestimosas", deixavam a música no primeiro mês de gravidez, e o piano era vendido "para auxiliar o parto".
As que tocavam por gosto continuavam no meio das vicissitudes, por toda a vida.
As que não se casavam continuavam a tocar com a janela aberta, na esperança de que se interessasse pela música, um espírito de artista que passasse pela calçada.
As que tocavam bem e não se casavam, faziam-se professoras de piano.
E as que eram realmente pianistas, como mais tarde Antonieta Rudge, Alice Serva, Magdalena Tagliaferro, Guiomar Novais, fizeram carreira.
Devido à divulgação do piano, ninguém atravessava a rua de bairro, desde o amanhecer até a hora do almoço, sem ouvir som de teclado. Desde o do-ré-mi, até Schubert, Chopin, Liszt, Brahms, Cezar Frank, Beethoven ou Bach.
Mas havia gente implicante.
A menina de sete anos dedilhava no vizinho, o do-ré-mi e o vem-cá-vitu? Não cessavam de esbravejar até a hora do almoço.
Se a mocinha defronte tocava variações sobre Chopin, irritavam-se "por aquele barulho". Se escutavam Bach, diziam que "a polícia devia proibir isto".
Em todo caso naquele tempo era possível percorrer a rua pela manhã, virar à esquerda, tomar à direita, sempre ouvindo música. Era, numa imagem audaciosa, algo como as Noites no jardins de Espanha, de Manoel de Falla. Só que era pela manhã. Com muito boa vontade, talvez fosse mesmo como Manoel de Falla. E creio que o era, pois, tantas vezes, pela manhã, fui acordando aos poucos, ao som do piano! Afinado, ou desafinado, pouco importa. Dó-ré-mi ou Bach, pouco importa. Era a aspiração remota da arte ou era arte. Mas era a parcela insignificante do infinito, que me cabia, e dentro do qual eu me sentia integrado."
(Americano, Jorge. São Paulo naquele tempo (1895-1915). São Paulo, Edição Saraiva, 1957)
*Fonte: "Revista Jangada Brasil" no. 103, de Agosto de 2007 ( www.jangadabrasil.com.br )
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ZpinoZ
Registado em: Sexta-Feira, 24 de Novembro de 2006 Mensagens: 600 Localização: São Paulo
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Enviada: Seg Jul 23, 2007 5:54 pm Assunto: |
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Que artigo interessante. O ciclo de vida das "boas moças" definido pelas presuntivas habilidades no piano.
Laura escreveu: |
Devido à divulgação do piano, ninguém atravessava a rua de bairro, desde o amanhecer até a hora do almoço, sem ouvir som de teclado. Desde o do-ré-mi, até Schubert, Chopin, Liszt, Brahms, Cezar Frank, Beethoven ou Bach.
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Cezar Frank também?
Laura escreveu: |
As que não se casavam continuavam a tocar com a janela aberta, na esperança de que se interessasse pela música, um espírito de artista que passasse pela calçada.
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Esse negécio de deixar a janela aberta para um "espirito de artista" achei imensamente conveniente.
Z
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