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Rachmaninoff, Liszt, Schumann, Brahms
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Bruno Gripp



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
Mensagens: 725
Localização: Belo Horizonte

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 1:48 pm    Assunto: Responder com Citação

'Bosco,
Que exemplos certos? Sonatas Waldstein, Sonata hammerklavier, Quinta sinfonia, primeiro movimento da nona, concerto para violino (!!!!!), quarteto op. 127, etc, etc, etc. Os exemplos são copiosos, eu gostaria que você argumentasse e não simplesmente discordasse pelo prazer de fazê-lo, como sempre faz. Você ainda está devendo uma argumentaçõa musical do que voc6e quer dizer.


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Bosco



Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006
Mensagens: 211

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 1:55 pm    Assunto: Responder com Citação

Argumentação musical? Eu? Vai ser um horror.


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ftoscano



Registado em: Quarta-Feira, 20 de Dezembro de 2006
Mensagens: 41
Localização: Recife/PE

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 2:19 pm    Assunto: Responder com Citação

No comentário do encarte que vem na minha gravação da Missa Solemnis de Beethoven com Bernstein/Sony, Denis Stevens escreve: "(...) Anton Schindler, amigo e depois biógrafo de Beethoven, descreve as dificuldades encontradas pelo compositor com a sua Missa. Quando o visitou em agosto de 1819 em Mödling, Beethoven estava trabalhando no Credo. Estava lutando com o 'et vitam venturi saeculi. Amen' – a seção fugata – 'cantando, gritando e batendo com os pés. Quanto tínhamos escutado bastante desta cena quase aterradora, já estávamos para ir embora, a porta se abriu e Beethoven apresentou-se diante de nós com a expressão de tal modo tensa de inspirar terror. Tinha o aspecto de alguém que acabara de sair de uma luta de vida ou morte com todo o exército de contrapontistas, seus eternos inimigos'. (...)".



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Frederico Toscano
http://dme.mozarteum.at
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Laura



Registado em: Sábado, 4 de Novembro de 2006
Mensagens: 1021
Localização: São Paulo - Brasil

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 2:22 pm    Assunto: Responder com Citação

Tá bom, Bosco, tiro os exemplos, mesmo porque também não agüento quando alguém induz o todo pela parte. Mas como não foi isso que eu fiz, taí o cerne da mensagem:

Laura escreveu:
Quero chegar no seguinte: dizem os profs de teoria que a música é melodia, harmonia, timbre, ritmo e intensidade. Ora, Beeth e Brahms, a meu ver, reduziram drasticamente a importância das melodias maravilhosas da tradição clássica (Mozart, Haydn...). E isto me parece tão inovador, tão revolucionário quanto ultrapassar a harmonia tradicional, como fizeram Schönberg e amigos quase um século depois...


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Paulo Egídio



Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
Mensagens: 155
Localização: Maringá/PR

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 2:24 pm    Assunto: Responder com Citação

Bosco, muitas obras são defendidas por questão cultural, antropológica. Schumann é um compositor-chave do Romantismo e, como tal, quase toda a sua obra é extensamente tocada e gravada (principalmente pelos alemães...). Já toquei as sinfonias e outras obras dele várias vezes e posso dizer que mais de um maestro disse: "Eu sei, soa mal muitas vezes, mas vamos fazer, é importante, é um compositor importante". A orquestração É desastrosa, pode soar interessante em vários momentos, mas o todo é fraco, há pouco ou nenhum colorido.

A Laura entendeu o que eu quis dizer com melodista sofrível (a não ser que ela esteja me gozando, rs. Mas o argumento dela é exatamente o meu). Se melodia fosse o único parâmetro Beethoven seria lembrado como autor de umas poucas obras-primas e o resto seria uma grande chatice. O op. 18 de quartetos de cordas tem 6 obras. Procurem melodias lá, no sentido clássico do termo. Em Brahms há muito mais. Schubert, nem se fala.


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Leonardo T. de Oliveira



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
Mensagens: 448
Localização: Curitiba-PR

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 4:00 pm    Assunto: Responder com Citação

O Bosco se ofendeu com o "sofrível" e com o "desastrosa" e quer envenenar as afirmações, dizer que são generalizantes (daqui a pouco vai dizer que quem diz isso não conhece TODA a obra de Schumann pra poder dizer...), que fulano que era bão gostava (como se a idiossincrasia não fizesse bem até mesmo aos mais sááábios dos homens), que eu sou criança pra dizer, etc.

Todo mundo entendeu a mensagem do Paulo. Falar sobre música não é fácil, pode facilmente se tornar uma fala abstrata (não a toa) e intangível. Agora, se for pra dizer "melodia relativisticamente frugal" e "orquestração anemicamente sinérgica", por respeito ao Bosco, vai ficar mais abstrato e intangível e chato ainda.
O importante no texto do Paulo é o que ele traz de informações aferíveis "plasticamente" (já que são aspectos formais da raíz da melodia), e sobre isso Schumann mesmo reconhecia as limitações das suas Sonatas pra piano, no aspecto de cumprir satisfatoriamente com o roteiro, por exemplo. Isso não diminui a contribuição do compositor, mas é mais fácil reconhecê-lo e admirá-lo no seu devido lugar do que demonstrar esse amor injustificável pelo artista, defendendo-o sem nem saber do quê.



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Leonardo T. Oliveira
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Amancio



Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006
Mensagens: 1102
Localização: Curitiba-PR

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 5:37 pm    Assunto: Responder com Citação

ftoscano escreveu:
No comentário do encarte que vem na minha gravação da Missa Solemnis de Beethoven com Bernstein/Sony, Denis Stevens escreve: "(...) Anton Schindler, amigo e depois biógrafo de Beethoven, descreve as dificuldades encontradas pelo compositor com a sua Missa. Quando o visitou em agosto de 1819 em Mödling, Beethoven estava trabalhando no Credo. Estava lutando com o 'et vitam venturi saeculi. Amen' – a seção fugata – 'cantando, gritando e batendo com os pés. Quanto tínhamos escutado bastante desta cena quase aterradora, já estávamos para ir embora, a porta se abriu e Beethoven apresentou-se diante de nós com a expressão de tal modo tensa de inspirar terror. Tinha o aspecto de alguém que acabara de sair de uma luta de vida ou morte com todo o exército de contrapontistas, seus eternos inimigos'. (...)".

Quem assistiu "O Segredo de Beethoven", deve lembrar de uma cena semelhante...


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Bosco



Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006
Mensagens: 211

MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 6:02 pm    Assunto: Responder com Citação

Cara Laura,

Valeu por sua mensagem, e eu estou quase 100% de acordo com você. Mas é que ficou a impressão de que em Mozart e Haydn, a preocupação era a melodia e, no caso de Beethoven e Brahms, não. Acho que a facilidade (ou sofrimento) como a melodia surgiu não foi o ponto importante para avaliarmos esses compositores, mas como eles trataram essa idéia ou “iluminação”.

Mas bravo por suas considerações sempre pertinentes.


Caro Paulo,

Permita novamente discordar de você. Na arte, é mais ou menos verdadeiro dizer que o tempo sempre faz justiça com as grandes obras e relega ao limbo as medíocres. As sinfonias de Schumann não são gravadas e tocadas no mundo todo por maestros das mais diversas nacionalidades por uma “questão cultural, antropológica (???)”, mas sim porque são obras-primas. Acho que Genoveva e o concerto para violino de Schumann talvez se encaixem no que você disse: sobre tocar uma obra pela importância de um compositor e não pelo valor contido nela mesma, mas isso também ocorre com certas obras de Beethoven e Mozart.

Há defeitos e exageros em grandes obras da literatura e da pintura também (não vou citar exemplos, pra não desvirtuar o tópico e arrumar confusão), mas as qualidades são tantas que seria terrível ignorá-las.

Caro Leonardo,

Você está certo. É melhor que todos se expressem de maneira clara e direta. Por isso, eu digo sem meias palavras, achei horrível ver o "sofrível" de Beethoven e o "desastrosa" de Schumann.


p.s: para deixar de ser um pouco sisudo, estou ouvindo agora a sonata para violino n.5 op.24 de Beethoven, chamada de primavera.


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Spartaco



Registado em: Quinta-Feira, 16 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 7:16 pm    Assunto: Responder com Citação

Bosco escreveu:
(...) Na arte, é mais ou menos verdadeiro dizer que o tempo sempre faz justiça com as grandes obras e relega ao limbo as medíocres. As sinfonias de Schumann não são gravadas e tocadas no mundo todo por maestros das mais diversas nacionalidades por uma “questão cultural, antropológica (???)”, mas sim porque são obras-primas. Acho que Genoveva e o concerto para violino de Schumann talvez se encaixem no que você disse: sobre tocar uma obra pela importância de um compositor e não pelo valor contido nela mesma, mas isso também ocorre com certas obras de Beethoven e Mozart.

Há defeitos e exageros em grandes obras da literatura e da pintura também (não vou citar exemplos, pra não desvirtuar o tópico e arrumar confusão), mas as qualidades são tantas que seria terrível ignorá-las.


Concordo plenamente com você; é lógico que nem todas as obras de Schumann são obras-primas, mas é lógico que as maioria das peças para piano, as sinfonias, o seu concerto para violoncelo, além de sua música de câmara são ostensivamente gravadas porque tem muita qualidade. Mesmo as obras que podemos considerar "menores" em importância, não merecem ser taxadas de sofríveis. Esta é minha opinião.

Um abraço a todos.



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Spartaco Carlos Nottoli
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Bruno Gripp



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MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 8:48 pm    Assunto: Responder com Citação

Mas por que as sinfonias de SChumann são obras primas? Porque FurtwÄngler tocou? E Furtwängler tocou porque elas são obras primas? Seu raciocínio é tautológico. Me dê uma razão para você achar isso. Já falamos na dificuldade com a forma extensa, na falta de colorido da orquestração, etc, mas vocÊ sequer se dignou a nos dar uma razão.

E você não entendeu a mensagem da Laura.


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Leonardo T. de Oliveira



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MensagemEnviada: Qui Fev 01, 2007 11:20 pm    Assunto: Responder com Citação

É aquela história de acreditar que um desenho torto pode ser defendido ao se argumentar que ele apenas "retrata um ângulo inusitado"...



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Leonardo T. Oliveira
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Spartaco



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MensagemEnviada: Sex Fev 02, 2007 6:14 am    Assunto: Responder com Citação

Caro Bruno,

Eu não disse que todas as sinfonias de Schumann são obras-primas, mas sim que elas tem qualidade, pelo menos em meu modo de ver (e ouvir).

Infelizmente, minha apreciação é de leigo, pois não sou músico; apenas acho que, como mencionou o Bosco, se grandes regentes elogiam e gravam suas obras, é porque existe uma razão.

Veja o caso do compositor Schoenberg, tem muita gente que diz que gosta de música erudita e não suporta ouvir suas composições; no entanto, mesmo quem não gosta, deve compreender a sua importância para a história da música.

É o que eu acho.

Um abraço.



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Spartaco Carlos Nottoli
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Leonardo T. de Oliveira



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MensagemEnviada: Sex Fev 02, 2007 11:55 am    Assunto: Responder com Citação

Desculpa ser chato, mas isso que o Spartaco disse pode ser dito sobre QUALQUER obra que tenha sido gravada mais de uma vez por gente conhecida, o que não exclui o peso que uma obra pode assumir antes pela representatividade do seu autor do que por seus próprios méritos, ou o fato de que toda obra que sobrevive por mais tempo possa ser ..."bonita"?. De qualquer forma, ninguém quis reduzir as sinfonias de Schumann a um equívoco imperdoável do gosto musical do século passado; elas podem ser bonitas, mas as pessoas deram opiniões honestas sobre os seus problemas formais, e quem discordou até agora foi implicante e taxativo sobre essas opiniões. Acho que mais insensato do que falar sobre os problemas formais de Schumann, que ele mesmo reconhecia, é falar que alguém é criança por ter certa opinião sobre isso, sem explicar em nenhuma linha o porquê.



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Spartaco



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MensagemEnviada: Sex Fev 02, 2007 2:43 pm    Assunto: Responder com Citação

Leonardo T. de Oliveira escreveu:
Desculpa ser chato, mas isso que o Spartaco disse pode ser dito sobre QUALQUER obra que tenha sido gravada mais de uma vez por gente conhecida, o que não exclui o peso que uma obra pode assumir antes pela representatividade do seu autor do que por seus próprios méritos, ou o fato de que toda obra que sobrevive por mais tempo possa ser ..."bonita"?. De qualquer forma, ninguém quis reduzir as sinfonias de Schumann a um equívoco imperdoável do gosto musical do século passado; elas podem ser bonitas, mas as pessoas deram opiniões honestas sobre os seus problemas formais, e quem discordou até agora foi implicante e taxativo sobre essas opiniões. Acho que mais insensato do que falar sobre os problemas formais de Schumann, que ele mesmo reconhecia, é falar que alguém é criança por ter certa opinião sobre isso, sem explicar em nenhuma linha o porquê.


Leonardo,

Como já disse, gosto e preferência cada um tem o seu; no entanto, taxar alguem de implicante só porque não tem a mesma opinião que a sua, não é a maneira mais correta de falar.

Além disso, volto a dizer, não sou músico para explicar os porquês das minhas preferências, nem em uma, nem em duzentas linhas.

um abraço a todos.



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Spartaco Carlos Nottoli
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Paulo Egídio



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MensagemEnviada: Sex Fev 02, 2007 2:57 pm    Assunto: Responder com Citação

Bosco escreveu:
Cara Laura,

Caro Paulo,

Permita novamente discordar de você. Na arte, é mais ou menos verdadeiro dizer que o tempo sempre faz justiça com as grandes obras e relega ao limbo as medíocres. As sinfonias de Schumann não são gravadas e tocadas no mundo todo por maestros das mais diversas nacionalidades por uma “questão cultural, antropológica (???)”, mas sim porque são obras-primas. Acho que Genoveva e o concerto para violino de Schumann talvez se encaixem no que você disse: sobre tocar uma obra pela importância de um compositor e não pelo valor contido nela mesma, mas isso também ocorre com certas obras de Beethoven e Mozart.

Há defeitos e exageros em grandes obras da literatura e da pintura também (não vou citar exemplos, pra não desvirtuar o tópico e arrumar confusão), mas as qualidades são tantas que seria terrível ignorá-las.


p.s: para deixar de ser um pouco sisudo, estou ouvindo agora a sonata para violino n.5 op.24 de Beethoven, chamada de primavera.



Bosco, observe por exemplo o que o Spartaco disse do concerto para violoncelo de Schumann: Ele é muito gravado por ser uma obra-prima. As coisas não são tão simples. A melodia do concerto é belíssima, mas a orquestração é aquilo que eu disse, e já ouvi isto de solistas mesmo, que fizeram o concerto conosco.

Mas, quantos concertos há no repertório para cello? Poucos, especialmente no romantismo. A escolha de repertório por parte de solistas também leva em consideração fatores assim. Estes dias um flautista italiano solou conosco um concerto de... Briccialdi. Você conhece? Mas o que há de opções para um flautista gravar música romântica original?

Então, na falta de grandes concertos românticos para cello claro que todos os grandes vão gravar Schumann, que tem uma melodia fabulosa, das mais bonitas do instrumento. Mas isto não nega o fato da orquestração ser pobre e soar mal.

Se a sua "pegação de pé" com o meu comentário deriva dos termos que usei, retrato-me. Mas isto também não nos permite negar o fato de que Beethoven não se fez pela melodia, e Schumann se fez basicamente por ela e por conceitos musicais alheios ao racionalismo erudito da consturção formal. Suas sinfonias são gravadas basicamente porque todo grande compositor tem suas sinfonias gravadas. Cite-me um grande compositor cujas sinfonias não o são, ainda mais nesta era de gravação de integrais. Infelizmente o argumento "se é gravado e tocado é bom" não serve. Admito que as Sinfonias de Schumann são gravadas desde sempre, não são descobertas recentes como a abertura de Fanny Mendelssohn (irmã de Félix), concertos de Briccialdi (o Paganini da flauta), sinfonias de Berwald ou coisas assim. Mas deve-se muito mais à importância do compositor e da germanofilia do que da qualidade das obras em si.

Você falou que há certas obras menores de Mozart e Beethoven que são gravadas e executadas. Concordo plenamente, e avanço: se Beethoven tivesse escrito uma sinfonia "menor", ela seria executada tanto quanto as outras, por ser uma sinfonia de Beethoven.

Apenas para deixar claro, estou gostando da discussão. Espero não estar "soando" bravo com ela, porque não estou.

Ouvias a Primavera com quem? Smile
Abraço.


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