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Destrinchando as Óperas do Século XX
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SérgioNepomuceno



Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Qui Dez 21, 2006 4:42 pm    Assunto: Responder com Citação

não confundam; eu falei qu eele fez parte do gradativo processo da """deterioração do centro tônico"" que possibilitou o advento do atonalismo livre QUE OCORREU RAPIDAMENTE; concomitantemente ao processo de desgaste, as 1as obras c/ mnétodos modernistas já eram apresentadas!!
Agora, se alguémquiser discuitr Elektra, tem que ser à parte, não estou entendendo as men~ções descontextualizadas. Estou disposto a discutir TUDO que diz respeito a sua estrutura e implicaçõese mais. Mas uma abordagem mais profunda e esturtural aqui não vai dar certo. Quem quiser,basta informar.
quando digo afronta, é porque o tópico trata sobre óperas do séc. XX; desculpm, mas sonhar em subestimar Strauss aqui é condenável. NÃO INTERESSA se ele é homem das cavernas.


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Bosco



Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Qui Dez 21, 2006 4:42 pm    Assunto: Responder com Citação

Acho que é impensável falar sobre óperas que representam o século XX e esquecer de Salomé e Elektra (aliás, apresentada praticamente no mesmo ano do quarteto n.2 de Schoenberg). Claro que Strauss depois retrocede (não quero dizer pra pior), assim como Stravinsky retrocede com sua Pucinella, por exemplo. Enfim, como já dizia, o século XX teve muitas faces. E a criação de linguagens (atonalismo) como a volta ao passado (neo-classicismo) são todos filhos do século XX, assim como o "romantismo tardio".


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Bruno Gripp



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Qui Dez 21, 2006 4:49 pm    Assunto: Responder com Citação

Não há nada de retrocesso no Pulcinella, Stravinsky adota uma atitude em relação à história da música e ao material musical que era na época completaemnte novo. Modernidade não significa quantos acordes de 13a. aparecem na Elektra, mas sim a maneira com que a mentalidade de Strauss imagina esse acorde.


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Bosco



Registado em: Sábado, 18 de Novembro de 2006
Mensagens: 211

MensagemEnviada: Qui Dez 21, 2006 10:14 pm    Assunto: Responder com Citação

Claro, claro...Retroceder em linguagem não significa tomar uma atitude conservadora.
Quer dizer, o cara pode escrever obras conservadoras sendo moderno (Stravinsky) como também
escrever obras modernas sendo um conservador (Strauss). Tudo é questão de oportunismo e o resultado da empreitada.
E a maneira como Strauss imaginou "aquele acorde" em Elektra foi oportunisticamente moderna. Smile


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Bruno Gripp



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Qui Dez 21, 2006 10:17 pm    Assunto: Responder com Citação

E tem mais, ser moderno ou romantico nào é problema algum, é apenas questão de Weltanschauung, visão de mundo. Assim Shostakovich por mais que tentasse jamais seria um Berg, a sua maneira de enxergar a música era muito diferente.


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mhbgol



Registado em: Terça-Feira, 28 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 10:13 am    Assunto: Responder com Citação

Bruno,

A diferença é de ouvido mesmo, Berg ouve um conteúdo sonoro moderno e Shostakovich um volume moderno ! Assim como a nona de Beethoven ainda revela um compositor que ouve o som volumetricamente, apesar de incorporar pensamentos e idéias do século XIX. Acho que essa diferença entre a maneira de Sibelius ouvir o som e a de seus contemporâneos, explica seu silêncio !?


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SérgioNepomuceno



Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 1:33 pm    Assunto: Responder com Citação

mhbol, essa discussão de Berg e Shostakovich já foi estabelecida em outro tópico, eu lembro (ciclo de monteverdi/ponelle). E a conclusão não foi (só) essa, mas acabou por encerrada antes da hora.


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mhbgol



Registado em: Terça-Feira, 28 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 1:41 pm    Assunto: Responder com Citação

Enfim, técnica e ouvido são reakmente intimamente ligados. A técnica é a representação do ouvido do compositor. Mas fora a técnica, a temática de Elektra e Salomé respondem aos anseios de um mundo ardendo de desejo por uma guerra definitiva, com perfeição Razz


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SérgioNepomuceno



Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 1:47 pm    Assunto: Responder com Citação

ok, mas como Strauss (elektra, Salome) está sendo alvo de muita coisa aqui, pergunto diretamente- ALGUÉM está disposto a participar de um tópico p/ discussão de ambas, PRINCIPALMENTE Elektra?(ainda + ligada aos nossos objrtivos) lÁ poderemos relacionar estrutura e ujma série de elementos mais livremente etc. Pergunto porque não vou desperdiçar tempo e espaço abrindo um tópico s/ participantes, já que a porposta é: visar abordagem mais profunda/específica
P.S: se alguém(''ns'') se manifestar e topar, acho mais adequsdo abrirmos na divisão 'obras musicais'.


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Bruno Gripp



Registado em: Quinta-Feira, 2 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 2:53 pm    Assunto: Responder com Citação

Faz anos que não ouço Strauss, então não posso fazer qualquer discussão sobre ele.


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Amancio



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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 4:26 pm    Assunto: Responder com Citação

Também não conheço as óperas de Strauss tão bem assim para discuti-las tecnicamente.


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SérgioNepomuceno



Registado em: Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 5:08 pm    Assunto: Responder com Citação

Bruno, AMancio, não é só Strauss; me dispus também a falar sobre Wozzeck e outras em tópico separado, porque no caso de wozzeck, por ex., aqui é lugar de se apresentar aquela estrutura da ópera que todo mundo conhece(dos 3 atos), falar sobre a históra e etc. por isso uma abordagem mais específica não caberia. Mas ninguérm se manifestou.
Falo de Strauss pois está sendo o foco do tópico e ´há muito o que se discutir que não caberia exatamente aqui também. E antes que falem: especificar não é limitar, MUITO pelo contrário. E claro que pode-se relacionar wozzeck e discuti-la no mesmo nível de especificidade no tópico sugerido referente a Strauss e muito, muito mais...(ex p/ fazer-me entender-a possível questão da seção contrastante estabelecida via orquestração/libretto em desfecho e implicações; casos: Salome,Wozzeck etc etc)
E então?


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Amancio



Registado em: Segunda-Feira, 6 de Novembro de 2006
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MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 7:56 pm    Assunto: Responder com Citação

Não conheço Wozzeck, mas adoraria ler qualquer discussão sobre ela. Smile


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Sarastro



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MensagemEnviada: Sáb Dez 23, 2006 4:59 pm    Assunto: Responder com Citação

Amancio, você pede, você manda.

Vou traduzir aqui, na medida do possível, o que encontrar na Wikipedia em inglês.

* * * * *

Wozzeck é a primeira ópera composta pelo austríaco Alban Berg (1885-1935). Foi escrita durante 1914 e 1922 e teve sua primeira apresentãção em 1925. Desde então estabeleceu-se firmemente no repertório operístico, normalmente sendo garantia de casa cheia nos teatros onde é apresentada.

Ainda que o estilo musical seja desafiador, a qualidade do trabalho de Berg (em particular a caracterização de situações por meio de técnicas musicais bem definidas) é sempre recompensadora para o ouvinte, após repetidas audições. Uma apresentação convencional dura pouco mais de uma hora e meia, mas nunca deixa de ser uma experiência intensa.
O assunto principal - a exploração do mais pobre - é apresentado de modo brutal e sincero. Mesmo que o estilo de Berg não seja tão violento quanto seria o de outros compositores ao tratarem desse tema, o estilo empregado serve perfeitamente para tal propósito.



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Sarastro



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MensagemEnviada: Sáb Dez 23, 2006 5:11 pm    Assunto: Responder com Citação

(cont. de Wozzeck)

História:

Wozzeck é baseada no drama Woyzeck, deixado incompleto pelo dramaturgo alemão Georg Büchner à época de sua morte. Berg compareceu à primeira montagem da peça em Viena (5 de maio de 1914), e imediatamente percebeu que gostaria de criar uma ópera baseada nela. Dos fragmentos de cenas desordenadas deixadas por Büchner, Berg selecionou quinze para formar uma estrutura compacta de três atos com cinco cenas cada. Adaptou o libretto sozinho.

Embora tenha começado a trabalhar na ópera em 1914, foi somente após deixar o exército com o fim da 1ª Guerra Mundial que Berg pôde se dedicar inteiramente a ela, terminando-a em abril de 1922. Erich Kleiber regeu a estréia mundial na Ópera Estatal de Berlim em 14 de dezembro de 1925. Rapidamente a ópera se estabeleceu no repertório das mais importantes casas da Europa, permitindo que Berg tivesse uma vida confortável devido aos rendimentos derivados de tantas montagens. Inclusive, Berg passou boa parte de sua vida (entre os anos de 1920 e 1930) viajando para assistir à performances e dar palestras sobre a ópera. Quando Berg morreu, seu pupilo Anton Webern observou, eum uma carta ao professor de ambos, Arnold Schoenberg, o quão trágico era o fato de que justamente o mais famoso dos três havia sido o primeiro a morrer. Tal fama veio, indubitavelmente, devido ao sucesso obtido com Wozzeck.

(continua)



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