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Autor Mensagem
Elimar
MensagemEnviada: Sex Dez 22, 2006 8:03 pm    Assunto:

Demorou!
Não gosto mesmo dele! Evil or Very Mad
Humpf!!!!
Bem feito!
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Dom Dez 17, 2006 12:12 am    Assunto:

quase todos são fracassados aí. Quase ninguém usa mezza voce adwquadamente; volume empregado de modo errado, o Final em fpp (linha em f, cresce, fila, culmina em pp, sustenta- etudo legato) então,nem se fala. Só Bergonzi, no máximo o Vickers, que também cresce c/ apoio e é bem sucedido. Mas Radamès não é só celeste Aida, isso é o cumulo do ridículo; del Monaco (di forza) é equivocado aí, PARA SER EUFÊMICO, mas é excelente em todo o resto. Por isso concordo c/ quem disse que não pode-se julgar aí, mas Alagna é outro caso...
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 11:00 pm    Assunto:

E o Lasagna, nessa ária lírica, não está mal... Creio que os problemas para ele devem ter vindo depois, no segundo ato.
Porém, mesmo em Celeste Aida, pode-se notar que ele está escurecendo a voz - o som dele era diferente. Isso pode barrar-lhe o caminho para os agudos.
Amancio
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 10:55 pm    Assunto:

O áudio também é montagem, parece que Celeste Aída é da primeira transmissão, da estréia. Depois junta com a transmissão do dia.

Vergogna! (shshshshs) Vergogna! (shshshshsh) Siamo alla Scalla! (shshshhshshs)
Leonardo T. de Oliveira
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 1:05 pm    Assunto:

Eu reparei que é um monte de colagem pra bater certinho, hehe... Mas o áudio não conta?
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 11:53 am    Assunto:

Leonardo,
Amancio está certo. Repare bem: é a mesma montagem cujo link está na minha mensagem.
O Palombi foi bem corajoso - continuou mesmo diante dos gritos do público, que acabou admirando o seu gesto.
Guiomar
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 10:47 am    Assunto:

Nossa, depois desse episódio deu até vontade de criar um tópico "Por trás das cortinas: baixarias, fofocas e boatos no mundo da música erudita". Lembrei até dos confrontos (porque não "batalhas"?!) Battle X MET...
Amancio
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 9:36 am    Assunto:

Leonardo, como o Pádua tinha dito antes, esse vídeo é montagem, vc reparou?
O próprio texto da descrição diz que é uma montagem em cima do Real Audio.

Curioso é ouvir a indignação da platéia gritando "Vergogna! Siamo alla Scalla!".
FernandoRandau
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 9:26 am    Assunto:

Alagna é bipolar! Twisted Evil
Leonardo T. de Oliveira
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 3:16 am    Assunto:

Nossa..., e esse vídeo aqui no YouTube? http://www.youtube.com/watch?v=D-U1_pDfT1w

Tem o antes, o durante e o depois! Esse é bom de ver.
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 2:12 am    Assunto:

The New York Times publicou entrevista com Antonello Palombi, o tenor que substituiu Alagna:

http://www.nytimes.com/2006/12/16/arts/music/16teno.html?hp&ex=1166245200&en=56e471a61cc7803a&ei=5094&partner=homepage

Segundo a matéria, Alagna disse que achou suspeito que o substituto estivesse aquecendo a voz e conseguisse entrar logo em seguida ao abandono do palco. Palombi conta que tinha sido avisado para estar de prontidão, pois ninguém sabia se Alagna iria mesmo cantar, de tão triste que estava com as críticas que recebeu por causa da noite de estréia.
Quando o tenor francês saiu, o substituto foi empurrado para o palco, a platéia acabou parando de vaiar e Chailly sorriu. Como teve que entrar à paisana, Palombi conta que só teve tempo de esconder o relógio, pois "Radamès não usa relógio".
No seu repertório, também está Otello. Segundo o jornal, ele canta bastante na ópera de Seattle.

O nome da matéria: "Stepping in for a Star, but Not Feeling Like One", algo como "Substituindo uma estrela, mas não se achando o tal".

Ei, no You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=ghuuJTGNVqA

Este aqui combina a Celeste Aida da estréia com o que ocorreu depois:
http://www.youtube.com/watch?v=D-U1_pDfT1w&NR
Depois de um tempo, temos só o áudio.
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Sáb Dez 16, 2006 12:56 am    Assunto:

Alagna, o Jânio Quadros da ópera.
Guiomar
MensagemEnviada: Sex Dez 15, 2006 7:09 pm    Assunto:

Ah, quer dizer que a saída de cena do "pobre" Alagna era só estratégica?! Ele esperava que implorassem a sua volta?? Hahaha, se deu mal.

Será que essa cena dele na porta do teatro já está na web?! Quem encontrar, por favor, seja generoso postando o link aqui e divida esse momento com os demais prestonautas!
Doctor Marianus
MensagemEnviada: Sex Dez 15, 2006 6:33 pm    Assunto:






Para satisfazer a curiosidade dos melômanos/gastrônomos:

Trufas, os diamantes da gastronomia


Brancas ou negras, do Piemonte ou de Perigord, esses cogumelos sempre valem muito. É chegada a época das trufas na Europa e a gastronomia se transforma em festa.
História

Contar a história do tubérculo é como contar a história da civilização. Já em 3500 a.C., acha-se nas escrituras a palavra "tabarli" ou cogumelo subterrâneo. Em 1700 a.C., usa-se "tigla", cogumelo em armênio, termo ligado à "teckel", o cachorro farejador.
A Roma antiga era ávida por trufas - em especial, as pretas do Egito. As brancas não eram tão apreciadas. Em meados do século XVI, tem início o uso do porco, animal de olfato privilegiado, para procurá-las. Esfregavam-se as tetas da mãe com suco de trufa, acostumando assim os porquinhos a seu gosto e sabor.


Coleta


Usavam-se porcos jovens, de três meses a um ano. Hoje, por comodidade no transporte, usam-se mais freqüentemente cachorros treinados (teckels). São conhecidas 32 espécies de trufas no mundo todo. Comercializam-se apenas sete. Para os amadores deste tubérculo, na realidade, existem somente duas.


Tipos

As brancas de Alba, na Itália, tem início de safra em outubro, com trufas boas até pouco antes do Natal. As pretas do Perigord, na França, são mais tardias. Atingem o auge da qualidade a partir de meados de janeiro. A safra termina em março. Os principais produtores são as regiões do Luberon e da Provence.

O feudo da trufa branca, bastante difícil de encontrar, é a esplêndida cidade de Alba, que deu seu nome a trufa. Sua procura é espécie de "lei do silencio". Ela não deixa uma "queimada" (espaço sem vegetação), como deixa a trufa preta, na redondeza das árvores. Seu custo, exorbitante, atinge €4.000 o quilo (R$ 12 mil). É encontrada perto das raízes das árvores, como choupos, aveleiras ou salgueiros.

A sua cor é amarelo sujo, indo para o bege, lembrando marfim velho. A superfície é lisa. Seu perfume, potentíssimo, vai para o cogumelo, com uma mescla de alho, húmus, parmesão e gás - uma mistura de complexidade fantástica. Ao contrário da exuberância do seu bouquet, seu paladar é fraco, delicado para alguns, praticamente inexistente para a maioria.

O bouquet deve chegar até você. Nunca a trufa deveria ser levada a seu nariz, acredite. Neste caso, algo está errado. Pode ser trufa velha (mais de seis/sete dias), ou ainda, com origem que não é do Piemonte - e sim da China ou de outras regiões da Itália (que produz a "bianchetta" bem menos perfumada) ou mesmo da Eslovênia.

Já a trufa negra no corte se parece com um mármore negro e bege. Tem um perfume estupendo, menos intenso que a branca, e diferente. É muito animal, com toque de húmus. Contrariamente à branca, seu sabor é maravilhoso. Lá reside grande parte do seu charme. Seu paladar é único, inesquecível, enche a boca de noz, avelã, terra, sub-bosque e castanha. A preta é cultivável. Após anos de pesquisa, nasceu o carvalho-trufeiro (chene-truffier), que leva uns oito anos antes de produzir o tubérculo. É difícil, até diria impossível, perceber a diferença entre uma melanosporum selvagem e uma de cultivo. A trufa preta vale cinco vezes menos que a Alba.

Já a trufa do Perigord pode ser degustada sozinha. A branca nem sempre necessita de acompanhamento. Importante é saber que existem trufas brancas na Eslovênia e na China, insossas e sem perfume. Também na Itália e na Espanha e mesmo em outros países existem trufas pretas, contudo seu sabor fica longe da francesa. Estas trufas "piratas" valem em média US$ 50, contra €4 mil as verdadeiras.

O que um restauranteur ou chefe de cozinha inescrupuloso poderia fazer, com a ajuda de azeite de trufas, manteiga de trufas ou, ainda, misturando verdadeiras com piratas? O consumidor deve cheirar o prato, antes que nele seja raspada a trufa. Caso já tenha aroma de trufa, cuidado. Trata-se de uma pirata e, para dar um aroma similar e acentuado o chefe joga azeite de trufa no prato.

Especialistas e estudiosos chegaram à conclusão de que trufa não tem sexo. Como elas se reproduzem? Aí está um segredo, que além do seu bouquet fenomenal (branca) e de seu sabor fascinante (preta), aumenta ainda mais o mistério deste extraordinário tubérculo.

Para comer a trufa d’Alba há um estabelecimento na cidade homônima onde o proprietário e chefe Bruno Cingolani trabalha com os melhores produtos. No seu restaurante, Dulcis Vitis, quando é época de trufa, basta entrar na casa para ficar inebriado pela fragrância. Estava com o produtor de vinhos de Barbaresco, Bruno Rocca.

Primeiramente, levaram à mesa um "fassone" (carne crua piemontesa, cortada na faca), que por si só era divino - com uma boa "ração" de trufas, melhor. A seguir, os leves e gostosos piemonteses "tajarin", (pasta fresca com ovos), com outra boa dose de trufas. Já estava quase sonhando quando surgiu em minha frente um ravióli gigante de massa fina, deliciosa, al dente ma non troppo, recheado com uma gema de ovo caseiro, inteira, e trufa por cima, raspada na hora como se deve. Um manjar dos deuses. Bruno e eu ficamos quietos de emoção.

O chefe ainda nos levou um cabrito assado no forno, macio e saboroso, com umas maravilhosas batatas coradas. Terminamos o jantar com queijo. O queijeiro da casa acabava de trazer seus exemplares dos Alpes. A cada semana, este míni-produtor traz, em sua pick-up velha seus queijos caseiros para os melhores estabelecimentos de Alba.

Regamos este jantar inesquecível com um vinho que ainda não está no mercado. Um Barbaresco "Riserva especial Maria Adelaide" - homenagem do produtor Rocca à sua mãe de 96 anos. É incrível como este vinho espetacular, envolvente e elegante combinava perfeitamente com a trufa, o cabrito e o queijo.

Na Provença existe um rei não-coroado da trufa preta. É Guy Julien, dono do bistrot La Beaugraviere, de Mondragon. Aquela noite deixamos o chefe escolher o menu. Mandou à mesa suas batatas "rattes" em salada com trufas e azeite e flor de sal. A seguir, ovos mexidos mal-passados com uma boa porção de trufas amassadas no garfo. Ambos deslumbrantes.

Uma das grandes criações de Guy é o "chausson" de trufa e foie gras. O chefe junta uma trufa inteira, uma pequena escalope de foie gras e uma fatia de bacon numa massa folhada. Quando chega à mesa e a massa é cortada, desprende uma fumaça que enche a sala do perfume da trufa. Trata-se de uma combinação gastronômica memorável.

Acompanhamos este jantar fenomenal com um melífluo, elegante e genial Chateauneuf du Pape 98, cuveé Centenaire de André Brunel da Domaine Les Cailloux. Dilema. Qual das duas trufas é a melhor? Os italianos preferem a branca. Mal reconhecem a melanosporum da Provença. Os franceses preferem a negra. Mal conhecem a Alba. Os verdadeiros gastrônomos reverenciam ambas. Esta "briga" é e uma disputa similar a do vinho.

A partir de outubro, restaurantes trazem a trufa d’Alba a São Paulo. Não acho que aqui elas estejam no seu apogeu, contudo, sendo autênticas, devem ser muito boas. Já a verdadeira trufa preta do Perigord nunca foi trazida, pelo menos comercialmente. Como dizia o gastrônomo Brillat Savarin, as trufas deixam as mulheres mais carinhosas e os homens mais amáveis.

O gastrônomo Brillat Savarin dizia que esses tubérculos têm poder de deixar as mulheres mais carinhosas e os homens mais amáveis

Mais:

"Diamantes negros da cozinha". É assim que muitos chefs chamam as raras e caras trufas negras.
Elas são cogumelos subterrâneos, comestíveis, do tamanho de uma maçã, que crescem a cerca de 30 cm abaixo da superfície, perto das raízes das árvores - especialmente a do carvalho. Outras espécies de trufas crescem também na Itália e na África, mas as trufas negras, especialmente, são privilégio do solo francês.

Cães treinados farejam os torrões de terra até encontrar a iguaria. Depois elas são limpas cuidadosamente, para evitar o toque direto com os dedos, o que a levaria ao apodrecimento. Frescas servem como tempero. Cozidas, possuem um sabor intenso e incomparável. Os gourmets garantem: elas são o maior dos prazeres!
Zerlina
MensagemEnviada: Sex Dez 15, 2006 4:04 pm    Assunto:

Doctor Marianus escreveu:

O tenor francês Roberto Alagana, que no domingo abandonou a representação de "Aida" no Scala de Milão após o primeiro ato e que nesta quinta-feira deveria voltar ao palco, cantou na frente do teatro uma ária de "Madame Butterfly", de Puccini, sob os flashes dos fotógrafos e câmeras de TV, informou a imprensa italiana.

I love Roberto

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