 Enviada: Qua Dez 13, 2006 4:47 pm Assunto: |
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De fato, há determinados cravos em que tons agudos me ferem também. Pessoalmente, não me agradam... Egida Giordani Sartori toca uma belíssima sonata de Scarlatti, em mi maior (cujo Longo não me lembro), em que usa uma afinação acima do esperado. Há faixas em que eu não ouço de forma alguma... |
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| Enviada: Qua Dez 13, 2006 4:41 pm Assunto: |
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Ninguém sabe até hoje qual foi a afinação utilizada por Scarlatti em suas obras. O padrão de afinação estava em andamento e devemos a John Shore que, em 1711, já esboçava o lá 423,5. Há nos registros históricos, dentre VÁRIOS: O diapasão de Händel, de 1751: 422.5 Principal Igreja Católica de Dresden, por Silbermann, 1722: 415 Órgão da Catedral de Estrasburgo, 1714: 391 E por aí segue... |
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| Enviada: Qua Dez 13, 2006 3:41 pm Assunto: |
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Não gosto do cravo pela força dos tons agudos do mesmo, os tons agudos demais ferem minha apreciação.  |
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| Enviada: Seg Dez 11, 2006 6:28 pm Assunto: |
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| Ah... e' que da maneira que ele colocou, a frase nao ficou clara. | |
| Enviada: Seg Dez 11, 2006 5:53 pm Assunto: |
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| é a afinação moderna dos pianos 440. Na época de Scarlatti era 412. | |
| Enviada: Seg Dez 11, 2006 5:51 pm Assunto: |
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| Marcos, o que seria uma afinacao alta? | |
| Enviada: Seg Dez 11, 2006 5:32 pm Assunto: |
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Elimar: Achei tão engraçado sua resposta... Você foi bem.... urkomisch!! Já ouviu a "Toccata" em ré menor L.422, de Scarlatti, no piano? Se você teve a oportunidade de ouvir as gravações de Amaral Vieira na Holanda, Hungria e Alemanha entre 1983 e 1987, tente imaginar a peça. Parece-me que Scarlatti, ao compô-la, já imaginava um Steinway-D, de afinação alta, de duplo escape!!! |
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| Enviada: Qui Dez 07, 2006 12:35 am Assunto: |
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| Sobre o que falei na página anterior ( o bom senso do intérprete ao cravo) , me lembrei de algo interessante.
Já que o "dono" do tópico falou sobre a maravilhosa Fantasia Cromática e Fuga, é bom citar a interpretação da cravista francesa Christianne Jacottet. A interpretação de Jacottet dessa obra ao cravo é algo maravilhoso. Ela é digna de nota pois a cravista ousou um pouco no que diz respeito à leitura que ela fez principalmente da Fantasia e do Recitativo. Apesar de algumas liberdades que em tese não caberiam numa interpretação tipicamente barroca, o resultado final não foge da proposta Bachiana. ( o andamento então, tem uma drástica diferença do Allegro impetuoso escrito na partitura)A Fantasia foi executada ao modo cadenza, com frases bem livres eu diria. Essa parte da obra passou a soar quase que como um improviso, algo coerente, já que se trata de uma fantasia. Quem ainda não conhece, fica aí a dica. |
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| Enviada: Qua Dez 06, 2006 11:49 pm Assunto: |
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Eu votei no piano. Eu não sou maluco! Eu não sou maluco! Eu não sou maluco! ... ... 
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| Enviada: Qua Dez 06, 2006 3:59 pm Assunto: |
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Mas há pessoas que odeiam seus pais ou mães....  |
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| Enviada: Qua Dez 06, 2006 3:57 pm Assunto: |
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| pelo menos nao estou sozinho... temos outro "maluco" que votou no piano... | |
| Enviada: Qua Dez 06, 2006 3:49 pm Assunto: |
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Não Leonardo! Não votei em nenhuma opção. Como disse aos Prestonautas, ouço peças tanto ao piano como no cravo. (EMBORA eu ouça mais ao cravo, tanto Bach como Scarlatti, etc...) Só não voto no cravo porque ouço algumas peças ao piano, seria falta de.... ética. Mas... convenhamos: existem peças que não soam bem ao piano. Já ouviu Raphael Puyana tocando o Fandango (dedicado a Scarlatti), de P.E. Soler? Não dá para imaginar aquilo ao piano... |
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| Enviada: Qua Dez 06, 2006 2:10 pm Assunto: |
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| Pensando seriamente eu concordo. Mas nessa questão a gente facilmente se deixa levar por um dos lados da desbancada... | |
| Enviada: Qua Dez 06, 2006 9:49 am Assunto: |
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| Assim vou perguntar também se vcs preferem a Oferenda Musical e a Arte da Fuga com orquestra de câmara ou no cravo. | |
| Enviada: Qua Dez 06, 2006 9:24 am Assunto: |
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| Uai... as opções são excludentes? Do tipo "você gosta mais do papai ou da mamãe"?
A meu ouvir, as versões em cravo e em piano se complementam. |
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