Autor Mensagem
Laura
MensagemEnviada: Sáb Jan 05, 2008 6:08 pm    Assunto:

Só pra registrar - e não esquecer: dia 27/01, domingo, às 18 hs (hora de Madrid), ao vivo do Teatro Real, na Radio Clasica (http://www.rne.es).

WAGNER: Tristan e Isolda.

R. Dean Smith (Tristan),
R. Pape (El Rey Marke),
W. Meier (Isolda),
A. Titus (Kurwenal),
A. Marco-Buhrmester (Melot),
M. Fujimura (Brangäne),
J. L. Sola (Un pastor / la voz de un joven marinero),
D. Rubiera (Un timonel).
Coro del Teatro Real, Orq. Sinf. de Madrid. Dir.: J. López Cobos.
Sarastro
MensagemEnviada: Sáb Jan 05, 2008 10:01 am    Assunto:

Tirei o escorpião do bolso e encomendei o DVD abaixo, do selo Opus Arte:



Tristan: Robert Gambill
Isolde: Nina Stemme
Brangäne: Katarina Karnéus
Kurwenal: Bo Skovhus
King Marke: René Pape
Melot: Stephen Gadd
Young Sailor/Shepherd: Timothy Robinson
Steersman: Richard Mosley-Evans

The Glyndebourne Chorus
London Philharmonic Orchestra
Conductor: Jiří Bĕlohlávek
Stage Director: Nikolaus Lehnhoff

Gambill cantava, há alguns anos atrás, Mozart e Rossini.
Eis um pequeno vídeo de uma de suas recentes aparições wagnerianas:
http://www.youtube.com/watch?v=71iiiAHRLHc

E Stemme... vejam que coisa:
http://www.youtube.com/watch?v=j8enypX74hU
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Qua Ago 08, 2007 6:45 pm    Assunto:

spartaco , não siga assim cegamente essas instruções de revista da papelaria da esquina. o pessoal tem mania de endeusar a Meier porque leu assim no gibi,mas a verdade é que não tem nada disso. abraços, Sérgio
Spartaco
MensagemEnviada: Qua Ago 08, 2007 5:25 pm    Assunto:

Doctor,

Muito obrigado pela informação.

Se mais algum colega prestonauta quiser também dar a sua opinião, será de muita valia.

Um grande abraço.
Doctor Marianus
MensagemEnviada: Qua Ago 08, 2007 3:07 pm    Assunto:

Spartaco escreveu:
Caros prestonautas,

Aproveito este tópico para indagar, aos colegas apreciadores de óperas, qual o melhor dvd de Tristan und Isolde?

Verifiquei que foram lançadas recentemente duas gravações que me deixaram interessado e, por isso, também procuro obter informações sobre as mesmas, a saber:


TRISTAN UND ISOLDE ~ Clifton Forbis, Jeanne-Michele Charbonnet, Mihoko Fujimura, Albert Dohmen, Alfred Reiter, Philippe Duminy; Olivier Py; Armin Jordan, Geneva 2005 (Bel Air Classiques); e


TRISTAN UND ISOLDE ~ John Treleaven, Deborah Polaski, Erik Halfvarson, Lioba Braun, Falk Struckmann, Wolfgang Rauch, Francisco Vas, Michael Vier; Alfred Kirchner; Bertrand de Billy, Barcelona 2002 (Opus Arte).

Fico no aguardo das opiniões abalizadas dos nossos amigos, wagnerianos ou não.

Um abraço a todos.


Spartaco

Das versões acima, recomendo fortemente a primeira versão, da Bel Air. Vocalmente fantástico, regência suntuosa, mas uma encenação "pós-moderna", cenários escuros. Se você não tem nada contra, vai fundo!
O segundo tá "meia-boca". Além da encenação "suja" (o barco de Tristão parece um navio fantasma, um rebocador (hehehehe...), os cantores principais não convencem. Deborah Polaski já está dobrando o Cabo da Boa Esperança e John Treleaven só é um Heldentenor para os ingleses. Um canastrão!

Agora esse aqui vai agradar os gregos e troianos:



Cantores fantásticos, encenação suntuosa de Ponelle e o final mais desolador e triste que já se viu! Impossível não ir às lágrimas.

Boa escolha!
Sarastro
MensagemEnviada: Ter Ago 07, 2007 3:08 pm    Assunto:

http://www.amazon.de/Wagner-Richard-Tristan-Hannah-Schwarz/dp/B000OONQ1W

Spartaco, esse aí em cima está no forno. Com René Kollo, Johanna Meier e Daniel Barenboim.
Spartaco
MensagemEnviada: Ter Ago 07, 2007 1:37 pm    Assunto:

Caros prestonautas,

Aproveito este tópico para indagar, aos colegas apreciadores de óperas, qual o melhor dvd de Tristan und Isolde?

Verifiquei que foram lançadas recentemente duas gravações que me deixaram interessado e, por isso, também procuro obter informações sobre as mesmas, a saber:


TRISTAN UND ISOLDE ~ Clifton Forbis, Jeanne-Michele Charbonnet, Mihoko Fujimura, Albert Dohmen, Alfred Reiter, Philippe Duminy; Olivier Py; Armin Jordan, Geneva 2005 (Bel Air Classiques); e


TRISTAN UND ISOLDE ~ John Treleaven, Deborah Polaski, Erik Halfvarson, Lioba Braun, Falk Struckmann, Wolfgang Rauch, Francisco Vas, Michael Vier; Alfred Kirchner; Bertrand de Billy, Barcelona 2002 (Opus Arte).

Fico no aguardo das opiniões abalizadas dos nossos amigos, wagnerianos ou não.

Um abraço a todos.
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Ter Dez 05, 2006 10:11 pm    Assunto:

Já que mencionaram Flagstad Isolda c/ 57 (1953), dveriam mencionar os famosos empréstimos dos dós agudos da Schwarzkopf. Eu pessoalmnte conheço apenas seu mild und leise do mesmo CD dos Wesendonk (que também poderia ser mencionado aqui, principalmente a carga temática carregada pelo piano – anterior à entrada d a intérprete, que qualquer, qualquer um associa ao O sink hernieder, que depois é retomada). Voltando à Flagstad em 48: obviamente o nível de fluência não era o mesmo; porém o nível de deterioração, pequeno. O ataque ao clímax, usual (se fosse dividido no setor fff e breve crescendo, ficaria no segundo, como Varnay-53-Jochum); o timbre nobre, intacto (prova do nível de deterioração)

Como a questão proposta foi quase ignorada, vamos voltar: nignuém tem nada a comentar a respeito de Talvela e Wächter, de novo, que não falei sobre propositalmente? Nemm...

Há detalhes sutis que podem ser lembrados e discutidos, como alternâncias dos protagonsitas (lass mich sterben; aliás, falando nisso, VERIFIQUEM o destaque silábico exercido pela Nilsson em relação à principal leitura em questão, O QUE NÃO OCORRE EM QUALQUER OUTRA VERSÃO QUE TENHA OUVIDO). Talvez essa primeira associação esteja ligada à conexão de ambos. A semelhança do "sehnen" e könig, zu vermählen, sendo que a 2a não segue uma linha, que se estabiliza posteriormente como em sehnen. Inclusive levei p/ outro local e um partcipante desse fórum (fanermaluco, claro), esclareceu a questão: "Tanto a 1a como a 2a palavra estão em um sol agudo, com o registro instrumental do baixo (no momento específico!) em Mi bemol, o que IMPLICITA dó menor, se bem que,em AMBOS OS CASOS, esta tonalidade está meramente no meio de uma progressão cromática, desendente no 1° caso, ascendente no 2°. Os intervalos desndentes de ambas as palavras são uma oitava no 1° caso e uma 7a no segundo. Sobre esta questão delicada de intervalos como símbolos, GERALMENTE pode-se dizer que o intervalo de sétima está GERALMENTE ligado a um senso de renúncia/resolução/aceitação".
(AS ASPAS INDICAM EXATAMENTE A FALA DO ANDRE – FANERMALUCO, que respondeu minha questão em outro local)

Tais associações musicais e librettísticas são interessantíssimas e merecem ser destacadas; há milhões, por isso os exemplos acima.
Sarastro
MensagemEnviada: Ter Dez 05, 2006 8:31 am    Assunto:

Amancio escreveu:
Oi Hugo!

Paulo Egídio também está por aqui, mas os compromissos do dia a dia dificultam a participação mais ativa.

Vc falou na gravação do Kleiber, ela é maravilhosa! Uma pena que seja tudo "de mentirinha", pois a Margareth Price jamais conseguiria cantar ao vivo o papel, e o Fischer-Dieskau está assim, bem mais ou menos. Mas é uma linda gravação de estúdio.



Mais ou menos como fez Placido Domingo na sua gravação com o Pappano. Gravou devagar, para não cansar muito.

É como um amigo meu dizia, referindo-se ao protagonista de Tannhäuser - "Heldentenor bom é aquele que, no final da ópera, cai morto (afinal, o personagem morre); todavia, você percebe a barriga dele subindo e descendo." Ou seja, não basta ser cantor, tem que terminar a ópera exausto, hehehe.
Bruno Gripp
MensagemEnviada: Seg Dez 04, 2006 10:37 pm    Assunto:

DFD está mais para menos do que para mais, diga-se de passagem. Já não gosto dele, mas é para mim uma de suas piores gravações.
Amancio
MensagemEnviada: Seg Dez 04, 2006 10:34 pm    Assunto:

Oi Hugo!

Paulo Egídio também está por aqui, mas os compromissos do dia a dia dificultam a participação mais ativa.

Vc falou na gravação do Kleiber, ela é maravilhosa! Uma pena que seja tudo "de mentirinha", pois a Margareth Price jamais conseguiria cantar ao vivo o papel, e o Fischer-Dieskau está assim, bem mais ou menos. Mas é uma linda gravação de estúdio.
Hugo
MensagemEnviada: Seg Dez 04, 2006 9:31 pm    Assunto:

Desconheço a versão de Jochum.

Böhm soa extremamente emotivo ao fazer essa separação entre as seções citadas.

Há quem diga que na versão de Furt- EMI, Flagstad já não estava mais em seu auge. Mas não há o que se queixar com a dramaticidade dessa versão.

Outras versões bem comentadas:

kleiber, Fritz Reiner, e recentemente, Pappano com o Domingo...

Hugo
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Seg Dez 04, 2006 8:50 pm    Assunto:

e o tópico?
Nem vc, criador? até levantei uma possível questão para discussão relacionada à estrutura e oscilações interpretativas...(justamente c/ o que foi posto em discussão-Böhm)
e Jochum da 1a metade da déc.50 e etc? há muitíssimo a ser discutido aqui.
Hugo
MensagemEnviada: Seg Dez 04, 2006 7:48 pm    Assunto:

Olá Amancio

Sim, sou o antigo usuário HugoCC do Allegrobr... um prazer 'vê-lo' novamente. Como vai? O Egidio está por aqui?

Abs,

Hugo
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Seg Dez 04, 2006 12:23 pm    Assunto:

eu citei os famosos metais, porém antes, a descrição do que chamei de compilação de clímax. não, por favor! Isso pode causar um mal-entendido, porque não me referia ao prel´dio, visto que o desenvolvim. do mtv de Isolda, que culmina no do olhar que se intensifica gradativamente é composto pela execução das cordas+suporte; depois temos a entrada do tímpano e clímax dentro da própria seção, volta das cordas e gradativa diminuição etc etc até o final c/ cordas baixas. Os metais berrantes estão em outros lugares, já por alto mencionados.

uma questão interessante p/ discussão: as cordas+suporte citados, no Böhm, parecem estar em planos diferentes; a clareza c/ que se distinguem forma um sistema heterogêneo (cordas ascendendo/suporte indo p/ caminho contrário) -?????- por favor, qanto ao caminho contrário, quero opiniões). Não é em toda leitura que há tal nitidez entre um e outro. o qu e tal nitidez poderia indicar? Qual a possível função que Böhm quis estabelecer, se houver qualquer sentido nisso? essa é a questão.

agora, por que tanto prelúdio? 1o, meu objetiv: ser breve; 2o: o prelúdio é uma antecipação clara, até mesmo p/ o desfecho, que qualquer um na primeira audição percebe, logo pode-se falar sobe elementos importantes sendo breve.
Ninguém comentou também sobre Talvela e Wächter...há pontos interessantes a serem desrtacados.

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