Presto :: Rever o tópico - Temporada de Óperas no Teatro Municipal de São Paulo

Sarastro · Enviada: Ter Set 20, 2011 1:39 pm Assunto:

Uma bela série de fotos:

http://especiais.ig.com.br/zoom/o-centenario-do-teatro-municipal-de-sao-paulo/

Sarastro · Enviada: Seg Set 19, 2011 8:46 pm Assunto:

rogszter · Enviada: Seg Set 19, 2011 7:04 pm Assunto:

Sarastro, e por acaso o "E." que comentou na resenha do Movimento foi você?

Very Happy

Sarastro · Enviada: Dom Set 18, 2011 8:25 pm Assunto:

Cheguei em casa. Brevemente farei alguns singelos comentários.
Há uma resenha aqui:
http://www.movimento.com/2011/09/rigoletto-no-municipal-de-sp/
Não que eu concorde plenamente com as observações do autor, mas se trata de uma crítica bem elaborada e que merece atenção.
Minhas saudações a Laura, Doctor, Rogszter, Giselle, Pádua e Fabio, que também assistiram ao Rigoletto (a Laura, pelo que sei, assistiria à récita de hoje). Opiniões serão bem-vindas.

Para animar o debate:
Parmi veder le lagrime com Del Monaco:
http://www.youtube.com/watch?v=ZNaIICDgFaE
E agora, o outro lado - com Kraus:
http://www.youtube.com/watch?v=aXO_cMj72GE
E Cortigiani, vil razza danata con Bruson, regência de Muti:
http://www.youtube.com/watch?v=keLZ1mp-5ww

Sarastro · Enviada: Ter Set 13, 2011 7:16 pm Assunto:

13/09/2011 - 02h00

"Rigoletto" festeja centenário do Municipal com parte da plateia esvaziada

AMANDA QUEIRÓS
DE SÃO PAULO

Durante o cerimonial de comemoração do primeiro centenário do Theatro Municipal de São Paulo, na noite de ontem, o secretário municipal da Cultura, Carlos Augusto Calil, disse que faria um discurso breve para que não se repetisse a cena do primeiro dia de funcionamento do espaço, em 1911, quando a plateia debandou antes do início do terceiro ato do espetáculo de inauguração.

Dessa vez, boa parte do público presente à festa acompanhou o último segmento da montagem do diretor Felipe Hirsch para a ópera "Rigoletto", de Giuseppe Verdi. No entanto, as laterais das frisas, do balcão nobre e do foyer chegaram a esse momento já esvaziadas. A encenação, que começou com 20 minutos de atraso, durou cerca de três horas e encerrou por volta da 0h30 desta terça-feira.

Antes da apresentação --restrita para convidados-- foram lançados medalha e selo comemorativos da data. Também houve o descerramento de uma placa por autoridades como o prefeito Gilberto Kassab e a ministra da Cultura Ana de Hollanda, que não falou à imprensa.

À Folha Calil afirmou que o orçamento previsto para o Theatro em 2012 é 60% maior que o de 2011. Ele também disse esperar que até o meio do próximo ano seja implantada a fundação da instituição, projeto sancionado em maio por Kassab.

"Rigoletto" segue em cartaz de quarta até domingo no Municipal. Todos os ingressos estão esgotados.

Sarastro · Enviada: Seg Set 12, 2011 10:21 pm Assunto:

Amancio · Enviada: Seg Set 12, 2011 9:19 pm Assunto:

Pádua Fernandes · Enviada: Seg Set 12, 2011 6:05 pm Assunto:

Alguma soprano rival fez a denúncia!

rogszter · Enviada: Seg Set 12, 2011 2:58 pm Assunto:

Tentei entrar na página desta soprano (www.alexandra-lubchansky.com) aqui do computador da "firma" e fui bloqueado com a seguinte mensagem:

Pádua Fernandes · Enviada: Dom Set 11, 2011 11:31 pm Assunto:

Sarastro · Enviada: Dom Set 11, 2011 11:00 pm Assunto:

E temos também um vídeo:

http://tv.estadao.com.br/videos,RIGOLETTO-MARCA-OS-100-ANOS-DO-TEATRO-MUNICIPAL,146529,253,0.htm

Sarastro · Enviada: Dom Set 11, 2011 10:52 pm Assunto:

E uma foto de Carol Sachs, publicada no Guia Uol, da montagem de Felipe Hirsch. Provavelmente a última cena da ópera - Rigoletto contempla um corpo dentro de um saco. Deveria ser o Duque, mas...

Pádua Fernandes · Enviada: Dom Set 11, 2011 2:06 pm Assunto:

Obrigado, Sarastro. Estarei lá, se tudo der certo, no dia 17. Verei esta soprano, que não conheço.

Sarastro · Enviada: Dom Set 11, 2011 9:38 am Assunto:

Temos uma alteração no elenco do Rigoletto.

- Rigoletto: Bruno Caproni (e não "Capronis", como tem sido divulgado) dias 12, 15, 17 e Rodolfo Giugliani dias 14, 16, 18.
- Duque de Mântua: Leonardo Capalbo dias 12, 15, 17 e Marcos Paulo dias 14, 16, 18.
- Gilda: Alexandra Lubchansky dias 12, 15, 17 e Lina Mendes dias 14, 16, 18.
- Maddalena: Luiza Francesconi dias 12, 15, 17 e Edineia de Oliveira dias 14, 16, 18.
- Giovanna: participação especial de Celine Imbert.
- Conde de Monterone (e não "Monterrone"): Stephen Bronk.
- Marullo: Davi Marcondes.
- Matteo Borsa: Eduardo Trindade.
- Sparafucile: Luiz Molz dias 12, 15 17 e Savio Sperandio dias 14, 16, 18.
- Conde de Ceprano: Cláudio Guimarães.
- Condessa de Ceprano: Magda Painno.
- Pajem da duquesa: Daniel Lee.
- Mensageiro: Gilmar Aires.

Pádua Fernandes · Enviada: Sáb Ago 27, 2011 4:48 pm Assunto:

Pois é, mas Villa-Lobos ainda é melhor do que os cantores. Sempre me admira como os cantores brasileiros geralmente cantam mal em português - o melhor português lírico cantado que já vi, ao vivo, foi de uma soprano dos EUA, que cantou no MET com Pavarotti e deu, anos atrás, um recital no Teatro Carlos Gomes: Harolyn Blackwell.
Um concerto na Sala Cecília Meireles em que Fernando Portari cantou canções do Cláudio Santoro foi muito bom também.
Esse problema é especialmente danoso porque a escrita vocal de Villa-Lobos é muito próxima da fala - as efusões líricas são assumidas pela orquestra. Na ópera, quem dizia melhor o texto, acho, era Lício Bruno, que cantou muito bem. Mas o nível vocal era tão modesto (ficamos felizes por o príncipe somente aparecer no finalzinho) que nem o Inácio de Nonno, com aquele vibrato que lembra pedras chacoalhando dentro de um copo de vidro, parecia ruim - e ele é bom ator, o que compensa bastante em um papel sem grande dificuldade vocal. Aposto, porém, que houve transposições para ele conseguir cantá-lo: quem criou o papel foi um tenor.
Acho que Villa-Lobos foi prejudicado pelo libreto, que só é interessante no primeiro ato. A quebra entre segundo e terceiro atos é completamente arbitrária - a magra ação, na verdade, só exige dois atos. E, no final, tudo se precipita porque um dia a ópera tinha que terminar. Dramaturgicamente o texto vai decaindo, e a qualidade "poética" também: a cantiga da lua redonda como uma medalha para fazer toalha é de doer.
Gabriella Pace está admirável como atriz. O papel não é bem para a voz dela (que é ligeira), no entanto; no centro e no grave, ela era encoberta pela orquestra.
A música de Villa-Lobos torna-se monótona no segundo ato, seguindo fielmente o texto. O regente, Roberto Duarte, a quem devemos agradecer a produção e o resgate desta ópera (bem como de outras músicas do Villa), achou necessário iniciá-lo com uma explicação falada da trama; talvez crianças muito pequenas precisassem disso, mas achei completamente dispensável. O libreto não era tão ruim assim.
Ele compôs uma abertura com temas da ópera, que serviu para mostrar a morada do tempo. Houve outras intervenções na partitura, mas só saberemos quais com ela na mão.
A cenografia é interessante no primeiro ato; depois, decaiu um pouco, assim como o resto da produção. Os bailarinos - da valsa ao samba -, por sua vez, estavam muito bem!
Gostei desta crítica de Alexandre Freitas: http://www.cartacapital.com.br/cultura/a-menina-das-nuvens