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Autor Mensagem
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Qui Mar 05, 2009 3:16 pm    Assunto:

Ricardovsky escreveu:
Existiu um livro de música do passado (não sei de quem, mas só por curiosidade talvez algum colega conheça, só por curiosidade mesmo) que simplesmente omitia o nome de Mendelssoh em seu conteúdo, como se não houvesse a necessidade de citar um compositor... menor Shocked .


Nossa, Sarastro. O autor era simpatizante ou membro do III Reich? Ou antissemita?
Ricardovsky
MensagemEnviada: Qui Mar 05, 2009 1:52 pm    Assunto:

Cadê a integral da Brilliant? Very Happy

Mendelssohn é um compositor fascinante, que hoje tem sua presença fortemente marcada na história da música, tanto como musicista quanto como compositor, um dos maiores de todos os tempos. Por incrível que possa parecer nem sempre se pensou assim. Existiu um livro de música do passado (não sei de quem, mas só por curiosidade talvez algum colega conheça, só por curiosidade mesmo) que simplesmente omitia o nome de Mendelssoh em seu conteúdo, como se não houvesse a necessidade de citar um compositor... menor Shocked . Dizem que a culpa disso, ou seja, desse desdêm para com o compositor foi devido à propaganda negativa que o invejoso do Wagner sempre fez dele. Wagner, no fundo, achava Mendelssohn mais talentoso do que ele. De fato, como já foi citado acima, Mendelssohn foi precoce enquanto Wagner, a exemplo de Beethoven, teve um desenvolvimento muito laborioso. É claro que isso, em nada, diminui Wagner e Beethoven.

Sobre gravações, ouvi dizer que Harnoncourt, já há algum tempo, tem se dedicado à obra de Mendelssonh com resultados notáveis. Gostando ou não desse regente, temos que respeitar o tempo em que ele fica estudando, apreendendo e interpretando quase que um compositor de cada vez. Era um grande especialista em Bach, passou para Beethoven (sua integral da Teldec é altamente conceituada) e depois para Mendelssohn (não conheço bem o resultado dessa investida, mas acreditom que deva ser muito bom).

Só uma curiosidade: dizem que, quando perguntaram a Brahms que música ele gostaria de ter escrito, ele respondeu: "A Gruta de Fingal" de Mendelssohn.
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Seg Mar 02, 2009 5:21 pm    Assunto:

Sarastro escreveu:
Pádua,

Essa gravação seria a da CME da Philips ? Acho tal gravação um tanto fraca, até porque quando a comprei já possuia a do Harnoncourt, que conta com um Hans-Peter Blochwitz em grande forma. Na da Philips o tenor parece cansado, com agudos espremidos, etc.

Já o Schreier da década de 70 normalmente me agrada. E uma das minhas gravações preferidas (minha e do Amancio, salvo engano) é de um Don Giovanni de '67, com DFD e outros. Mas me lembro que você também postou uma crítica altamente negativa, rsrs.

Quanto ao Schicoff e ao Blake, penso exatamente como você: há gravações excelentes de ambos.


É essa mesma. Ele compromete bastante a gravação - a Luciana Serra também encontra dificuldades na Rainha da Noite.
A crítica a esse Don Giovanni não foi escrita por mim, transcrevi-a do Guide Fayard.
Sarastro
MensagemEnviada: Seg Mar 02, 2009 4:20 pm    Assunto:

Pádua,

Essa gravação seria a da CME da Philips ? Acho tal gravação um tanto fraca, até porque quando a comprei já possuia a do Harnoncourt, que conta com um Hans-Peter Blochwitz em grande forma. Na da Philips o tenor parece cansado, com agudos espremidos, etc.

Já o Schreier da década de 70 normalmente me agrada. E uma das minhas gravações preferidas (minha e do Amancio, salvo engano) é de um Don Giovanni de '67, com DFD e outros. Mas me lembro que você também postou uma crítica altamente negativa, rsrs.

Quanto ao Schicoff e ao Blake, penso exatamente como você: há gravações excelentes de ambos.
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Dom Mar 01, 2009 10:48 pm    Assunto:

Schicoff e Blake? Há gravações dos dois de que gosto muito. Quanto ao Schreier, há momentos em que o aprecio, como no Diário de um Desaparecido. Mas pense, por exemplo, na tentativa de cantar a ária Dies Bildnis na gravação da Flauta regida por Colin Davis. Quantas vezes, em disco, pode-se ouvir uma voz de tenor soar de forma tão embaraçosa? Nem imagino como ele poderia estar cantando aquilo ao vivo.
Sarastro
MensagemEnviada: Dom Mar 01, 2009 10:01 pm    Assunto:

Pádua Fernandes escreveu:
Sarastro escreveu:
A primeira pode ser mais "recomendável", haja vista o timbre de Adam não ser uma unanimidade.

Comentário fora do tópico: e o timbre de Peter Schreier?...


Também não é unanimidade, mas creio que o caso de Theo Adam é ainda mais emblemático que o de Schreier: trata-se (o barítono) de um dos mais perfeitos exemplos de "gosto adquirido". O ouvinte, com o passar dos anos, pode (ou não) vir a gostar de Adam quando se acostuma com a relação entre limitação dos meios x resultados atingidos. Veja, por exemplo, a boa interpretação de Adam no "Freischütz". Mas não gosto do Adam em papéis que não exigem personificação na interpretação, como v.g. o papel do barítono em "A Criação" - prefiro cantores de timbre mais belo, como Moll, Berry ou Müller-Brachmann. De toda sorte, são análises altamente subjetivas...

Quanto ao tenor: não encontrei ao longo desta vida tanta oposição a Schreier como, por exemplo, encontrei em relação a outros dois tenores - Schicoff e Blake. Mas Schreier tem em Pádua um dos seus grandes opositores...
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Sáb Fev 28, 2009 12:42 am    Assunto:

Sarastro escreveu:
A primeira pode ser mais "recomendável", haja vista o timbre de Adam não ser uma unanimidade.

Comentário fora do tópico: e o timbre de Peter Schreier?...
(berber)
MensagemEnviada: Sex Fev 27, 2009 12:01 pm    Assunto:

E nao se esquecam que se nao fosse por ele, talvez nao teriamos o prazer de conhecer Bach.
Amancio
MensagemEnviada: Sex Fev 27, 2009 8:44 am    Assunto:

Spartaco escreveu:
Felix Mendelssohn mostrou-se, como já dissemos, um talento precoce; com apenas 17 anos, compôs uma obra-prima: a abertura para a peça Sonho de uma noite de verão de William Shakespeare.

Antes disso, aos 16, ele já havia escrito o fantástico Octeto de Cordas em Mi b Maior Op.20. Para mim, obra-prima ainda maior do que a abertura de Sonho de uma Noite de Verão, que já é genial.
Spartaco
MensagemEnviada: Qui Fev 26, 2009 2:56 pm    Assunto:

Caros prestonautas,

É interessante salientar outras facetas de Mendelssohn, além do musicista, pois ele também foi pintor, escritor, esportista (praticava natação, esgrima e equitação) e, segundo consta, era um exímio dançarino.

Homem refinado, poliglota, membro de uma rica família de banqueiros e intelectuais judeus convertida ao cristianismo, Felix Mendelssohn mostrou-se, como já dissemos, um talento precoce; com apenas 17 anos, compôs uma obra-prima: a abertura para a peça Sonho de uma noite de verão de William Shakespeare.

Um abraço a todos.
Sarastro
MensagemEnviada: Qua Fev 25, 2009 4:21 pm    Assunto:

Uma das obras de Mendelssohn que mais me agrada é o oratório "Elias". Possuo duas gravações:

Wolfgang Schöne; Christine Schäfer; Cornelia Kallisch; Michael Schade;
Gächinger Kantorei Stuttgart
Bach-Collegium Stuttgart
Helmuth Rilling

Theo Adam; Elly Ameling; Annelies Burmeister;Peter Schreier
Rundfunkchor Leipzig
Gewandhausorchester Leipzig
Wolfgang Sawallisch

Ambas são bem tradicionais, com excelentes conjuntos corais. A primeira pode ser mais "recomendável", haja vista o timbre de Adam não ser uma unanimidade. Eu pessoalmente creio que em alguns papéis ele se apresenta muito bem, e Elias é um deles.


No link abaixo há uma utilíssima tradução para o português do texto original em alemão, além de um texto rico em informações: http://www.musica.gulbenkian.pt/2008_2009/files/00000000/00000039_0010.pdf
Spartaco
MensagemEnviada: Qua Fev 25, 2009 2:29 pm    Assunto:

Sarastro,

Ótima a sua lembrança, ou seja, a comemoração no dia 3 de fevereiro dos 200 anos de nascimento do compositor alemão Jakob Ludwig Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809, em Hamburgo, na Alemanha).


Além de grande pianista e regente, Mendelssohn, que foi uma criança prodígio como Mozart, deve ser considerado um dos grandes nomes não só do romantismo, mas de todos os tempos.

No tocante à composição, devemos lembrar que Mendelssohn compôs em todos os gêneros, desde música para piano solo, lieder (cerca de 100) e obras de câmara, até as grandes formações orquestrais (sinfonias, concertos) e vocais (óperas, oratórios). Por seu estilo, Mendelssohn é chamado por muitos de o mais clássico dos românticos.

Um grande abraço.
Sarastro
MensagemEnviada: Qua Fev 25, 2009 10:09 am    Assunto:

A Warner Classics lançará, em breve, a "Mendelssohn Edition", vol. 1.
Serão as seguintes obras, entre outras:

Sinfonias 1, 2 e 5 a cargo da Gewandhaus/Masur.
A mesma orquestra e regente se fazem presentes no Concerto para Violino com Vengerov e os dois Concertos para Piano e o Capriccio com Katsaris.
Sinfonias 3 e 4 a cargo da Chamber Orchestra of Europe/Harnoncourt.

http://warnerclassics.com/release.php?release=5692
Sarastro
MensagemEnviada: Qua Fev 25, 2009 10:02 am    Assunto: 200 anos - Mendelssohn

Este é o ano do bicentenário do nascimento de Felix Mendelssohn (Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy - 03/02/1809 - 04/11/1847). Abro o presente tópico para falarmos especificamente sobre esse compositor, abordando aspectos de sua vida e de suas obras, incluindo aqui notícias sobre concertos comemorativos e gravações.


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