Autor Mensagem
Bruno Gripp
MensagemEnviada: Sex Mar 09, 2007 12:55 pm    Assunto:

na história do xadrez, existe um jogo famosíssimo disputado na ópera de Paris. E isso no século XIX!
Alexandre
MensagemEnviada: Sex Mar 09, 2007 10:43 am    Assunto:

Enciclopédia Clássica - A História dos gênios da música (este texto está no volume da biografia de Vivaldi), Ed. Círculo do Livro.
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Sex Mar 09, 2007 12:53 am    Assunto:

Várias fontes confirmam esse comportamento do público. Mas seria bom saber de onde veio esse trecho específico.
Leonardo T. de Oliveira
MensagemEnviada: Qui Mar 08, 2007 10:16 pm    Assunto:

Onde está escrito isso?
Alexandre
MensagemEnviada: Qui Mar 08, 2007 10:02 pm    Assunto:

Vejam só o que li sobre o comportamento do público no passado:

Durante o séc XVIII , embora sempre muito concorrido, o espetáculo operístico revoltaria os atuais amantes da música do nosso tempo: em quase todos os teatros europeus, esses espetáculos se desenvolviam numa atmosfera de extrema balbúrdia. Na platéia o barulho era contínuo: cochichos, aplausos, assobios: aclamavam-se os principais artistas em meio à apresentação, com gritos e palavras de coragem, como se fossem lutadores. Só que, ao menor sintoma de tédio, o público facilmente se voltava para outras formas de distração. Os camarotes reservados aos nobres, geralmente podiam ser fechados por cortinas, para que se pudesse conversar e jogar mais à vontade – porque o jogo de baralho corria solto nos teatros. Na platéia ficava a plebe, constantemente exposta à chuva de objetos lançados pela aristocracia, por displicência ou puro divertimento.

Dava-se pouca atenção à ação dramática ou mesmo à música, que apenas servia de fundo. O interesse do espetáculo residia, como ainda hoje para algumas platéias, na perfeição das vozes e no esplendor da montagem, onde mecanismos engenhosos mudavam os cenários e transportavam os personagens como por encanto.

_______________

Alexandre
Leonardo T. de Oliveira
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 11:50 pm    Assunto:

A Cristina Ortiz já fez certas caretas pro público enquanto tocava..., impõe respeito e impressiona ao mesmo tempo.
Divo
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 11:50 pm    Assunto:

a sala de concerto e um templo eas pessoas deveriam saber se portar devidamente la dentro, principalmentequando falamos de concertos pagos. afinal, o nosso vizinho de cadeiranao pagou pra ouvir a pour elise tocando no meu motorola, hahaha.
volneids
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 11:49 pm    Assunto:

Lembro-me de um concerto para piano em Campinas, com a OSMC, em que havia algumas moças na primeira fila conversando. Eu não havia percebido a conversa (estava sentado mais ao fundo), mas me assustei quando a pianista (cujo nome não me lembro) se virou para a platéia e, SEM PARAR DE TOCAR, emitiu um sonoro "SSSHIIUUUU" com uma cara de assustar leão!

Seria cômico se não fosse trágico...
igor
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 9:54 pm    Assunto:

eu evito ir em concertos pra não passar raiva
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 9:42 pm    Assunto:

Elimar,
se você tivesse visto a dificuldade que tive em aprender umas escalas cromáticas no Villa-Lobos, não diria isso!

Que bom, Sérgio. Mas eu achava que você também se apresentava musicalmente. E que iria ensinar as cores em alemão, em homenagem a Wagner e Richard Strauss!
E volto a discordar: não acho que as coisas se excluam, a não ser nesses casos gravíssimos que você menciona dramaticamente. A arte pode ser um instrumento para inclusão social. Por isso, na comunidade com que colaboro, além das oficinas de alfabetização e de reciclagem, são feitas apresentações de teatro e música (as crianças adoram) e visitas guiadas à Pinacoteca. Por sinal, funcionários da Pinacoteca também ajudam.
E, na terça de carnaval, levamos o Zé Celso/Antônio Conselheiro para lá - fez uma performance que levantou o astral de todos. A Folha publicou uma boa matéria a respeito. Eis uma entrevista:

http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2007/02/373886.shtml
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 9:27 pm    Assunto:

eu me apresento mesmo, ajudo mais do que vocÊ imagina e adoro conversar c/eles;vou sempre em NAtal e até já ensinei as cores em inglês p/meninos em uma instituição pobre de câncer infantil q freqüento de vez em quando. MAs se a senhora está passando fome,a moça tem vermes e o garotinho morre de diarréia, não vou falar sobre lied ou SChumann. É isso o que eu quis dizer,você distorceu e me colocou na posição de preoconceituoso e despreocupado. é muito pelo contrário; falei apenas de prioridades em tom amigável.
Elimar
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 9:25 pm    Assunto:

Padua, acaba de ganhar um fã!
Eu!
Pádua Fernandes
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 9:21 pm    Assunto:

Caro Sérgio Nepomuceno,
qual foi a última vez que você se apresentou para os sem-teto? Você fala do alto de sua experiência ou de seu conhecimento sobre o assunto, ou sem base alguma?
Aliás, não acredito que pão e arte se excluam. Como diziam os Titãs, a gente não quer só comida. O trabalho que eu e amigos fazemos com essa população utiliza a arte, que é um instrumento de inclusão social, e não de esnobismo e ostentação.
Elimar
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 9:17 pm    Assunto:

SérgioNepomuceno escreveu:
Pádua, acho que vc está exagerando. TAmbém não gosto e acho feio essa gnte que entra e não sabe se portar, mas pra uma população sem teto ou carente,que não tem dinheiro pra comprar pão dormido em padaria de 7a categoria onde se mede '''as gramas''' do pão,há outras prioridades. Muitas vezes também é essa escória que banca uma estrutura por meio de verba privada,embora no bRasil apenas 0,00001215%do financiamento da osesp, por ex. seja privado,c/ meia dúzia de assinantes e patrocínios alla dolly guaraná

mas tem cada história. CErta vez eu fui prum barbazul e encontrei: uma moça vestida de rebelde;uma dona vestida de AMneris, c/ um adorno 'cabeçal'egípcio discretíssimo;uma moça vestida de chrysothemis, como no filme do Böhm de 80.
mas o pior foi uma flauta mágica ao ar livre toda deformada,c/ recitativos em português, tudo cortado e encenada c/fantoche. Não vou entrar em detalhes musicais nem da ""produção"" em si. ERa de graça, o povo,quando não tem o que fazer no domingo, vai mesmo, tinha pipoca,frango em sacola de epa e criança gritando e pulando pelas cadeiras de plásticos c/sapato sujo de lama procurando o papageno, que tinha lepra cerebral na 'montagem'. uma beleza.
NÃo vou entrar em detalhes,porque essa questão de ""popularizar"" m.clássica é muito espinhosa.



Que coisa, né?
SérgioNepomuceno
MensagemEnviada: Seg Fev 26, 2007 8:50 pm    Assunto:

Pádua, acho que vc está exagerando. TAmbém não gosto e acho feio essa gnte que entra e não sabe se portar, mas pra uma população sem teto ou carente,que não tem dinheiro pra comprar pão dormido em padaria de 7a categoria onde se mede '''as gramas''' do pão,há outras prioridades. Muitas vezes também é essa escória que banca uma estrutura por meio de verba privada,embora no bRasil apenas 0,00001215%do financiamento da osesp, por ex. seja privado,c/ meia dúzia de assinantes e patrocínios alla dolly guaraná

mas tem cada história. CErta vez eu fui prum barbazul e encontrei: uma moça vestida de rebelde;uma dona vestida de AMneris, c/ um adorno 'cabeçal'egípcio discretíssimo;uma moça vestida de chrysothemis, como no filme do Böhm de 80.
mas o pior foi uma flauta mágica ao ar livre toda deformada,c/ recitativos em português, tudo cortado e encenada c/fantoche. Não vou entrar em detalhes musicais nem da ""produção"" em si. ERa de graça, o povo,quando não tem o que fazer no domingo, vai mesmo, tinha pipoca,frango em sacola de epa e criança gritando e pulando pelas cadeiras de plásticos c/sapato sujo de lama procurando o papageno, que tinha lepra cerebral na 'montagem'. uma beleza.
NÃo vou entrar em detalhes,porque essa questão de ""popularizar"" m.clássica é muito espinhosa.

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