 Enviada: Qua Abr 18, 2007 2:51 pm Assunto: |
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| Reverenza, Nabucco!
Pois é, para você ver. Sou Pianovski, mas também sou Moro, da parte de um meu bisavô materno que veio do Veneto. Abraços Pianovski |
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| Enviada: Qua Abr 18, 2007 12:17 pm Assunto: bis |
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| Amigos, em minha opinião o bis é um direito do público que paga . E não interrompe nem o fluxo da ópera nem de um recital nem nada . Teatro com performers é exibição , e sou favorável até a bisar movimento de concerto ou sinfonia. Vamos verificar se ele toca melhor na segunda vez, vamos ver se aquela cantora agüenta outra vez aquele high C, vamos ver se aquele malabarista chinês não deixa mesmo cair aquelas 56 bolas .
Atenção : um Pianovski latino foi engraçado... CE , você pelo nome é polaco !!! Abraços a todos do Nabucco . |
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| Enviada: Sáb Mar 03, 2007 2:22 pm Assunto: |
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Esa é outra. Pelo que tenho entendido, no Metropolitan aplauden por calquer cousinha.  |
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| Enviada: Sex Fev 23, 2007 6:08 pm Assunto: |
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| muitos aqui devem saber que o bis era usado como pegadinha, trote. O regente pega o cantor de surpresa,repete. Ex- a famosa história do pavarotti e Levine: na mesma récita que o coitado teve que repetir uma lucevan le stelle de surpresa(pegadinha do levine), quebrou a cadeira quando a Behrens(tosca) foi se apoiar nele. QUem tem mais alguma história?? | |
| Enviada: Qui Fev 22, 2007 8:58 pm Assunto: |
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| Particularmente eu odeio o tal do "bis" (não os de chocolate, né Milena?).
Tem gente que acha que cantor tem o botãozinho da função "repeat". Às vezes tudo que eu quero é que o concerto acabe rápido, para que eu saia do palco o mais depressa possível, aí, os bonitões ficam na platéia gritando "bis", "bis".... Que volte na outra récita, se for o caso, e ouça novamente, já que gostou tanto assim! Ou então, que compre o cd e ouça em casa, quantas vezes quiser. |
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| Enviada: Qui Fev 22, 2007 6:02 pm Assunto: |
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| pior ´que qualquer bis é aquela aida maravilhosa, mas insuportável do Solti de 63. Tudo bem um escândalo depois do crescendo filato ppp do bergonzi, mas aplaudem até os tocheiros da AMneris. Imaginem a cena 'guardieeee,radMÈS qui vengaaa" OIHRAOHAIUHIHAIAHAAA. | |
| Enviada: Qui Fev 22, 2007 5:44 pm Assunto: |
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| Pessoal
Só um comentário rápido... como nem todo mundo neste fórum acompanha o dia-a-dia do mundo da ópera (tem gente mais ligada em piano, mais ligada em música de câmera, ou em outros gêneros), acho importante não usar abreviações que podem não ser conhecidas por todos. Para mim demorou um pouco para "cair a ficha" de que JDF é Juan Diego Florez. Rogerio. |
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| Enviada: Qui Fev 22, 2007 5:10 pm Assunto: |
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Eu acho que seria legal ver/ouvir uma cantora bisando a Imolação de Brünnhilde inteirinha, ou a cena final da Salomé.
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| Enviada: Qui Fev 22, 2007 4:41 pm Assunto: |
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| Que boa coisa! Cada vez respeito mais o zio Arturo. | |
| Enviada: Qui Fev 22, 2007 4:04 pm Assunto: |
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| De minha parte, estou morrendo de inveja dos italianos e estou fulo da vida com a frieza dos ingleses, que aplaudiram a ária por apenas cerca de dois minutos (ou talvez nem isso) na récita do ROH. De minha parte, urrei, pedi bis junto com alguns outros (provavelmente) também latinos que assistiam à opera, mas os aplausos cessaram antes que JDF se sentisse estimulado a bisar.
A sério, porém, devo reconhecer que o bis deve ser execpcionalíssimo. Uma vez a cada 74 anos está mais do que bom. |
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| Enviada: Qui Fev 22, 2007 3:56 pm Assunto: |
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| Em operas nao se deve bisar nao. Interrompe a opera. Em recitais a coisa e' completamente diferente. | |
| Enviada: Qui Fev 22, 2007 12:34 pm Assunto: |
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| Olá, sembei. Desde que Toscanini proibiu os "bis" no Scala, o último cantor a fazê-lo foi Chaliapin, no longínquo ano de 1933 (cantando Don Basilio, no Barbeiro de Sevilha). Houve desde então alguns "bis" do coro, notadamente em "Nabucco" e em "I Lombardi", e só.
Quanto o maestro os proibiu, argumentou que os mesmos interrompiam a continuidade da ópera, dispersando o público. É um bom argumento, ainda mais nos dias de hoje, quando muitos cantores são aplaudidos excessivamente mais pelas suas imagens construídas pelas gravadoras do que devido aos seus talentos vocais (vide algumas das récitas do MET, nas quais cantores e regentes medianos são ovacionados com facilidade). Porém, também é fato que Toscanini gostava das atenções voltadas somente para si. Assim, a partir do momento em que um cantor bisava sua ária, não seria mais "il maestro" a estrela da noite. Minha opinião é que os "bis" não devem ser permitidos (exceção feita a eventos menos formais, como festivais em arenas ao ar livre ou galas líricas). Concordo com o argumento de Toscanini e temo que as claques organizadas pelos departamentos de marketing das gigantes do mundo do disco utilizem os "bis" como mais uma forma de promoção: daqui a pouco qualquer tenorzinho de meia tigela (não é o caso de JDF) poderá dizer que teve o privilégio que nem mesmo Bergonzi teve. |
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| Enviada: Qui Fev 22, 2007 10:27 am Assunto: Que opinan vocês sobre a polémica da Scala... |
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| ...con JDF rompendo a tradición de non bisar? | |