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SérgioNepomuceno
Enviada: Qua Jan 31, 2007 9:04 pm
Assunto:
concordo plenamente!!! mas a questão é- eu não entendi bem a propsota [referente à 'estrutura' DOnizettiana]...se vc pudesse desenvolvê-la mais (também recorrendo à via-exemplo),ficaria agradecido, porque não ficou clara pra mim a relação donizettiXG.Opera Francesa(ex da estrut. dueto 1o ato-Lucia[canto harmonizado] em Rienzi X finalização cena-ato+refrão forma AABA 'donizettiana' etc. acho que foi muito específico!)DEtalhe ruim: não conheço rienzi,logo tento relacionar o abordado à GOF,mas não consigo. entrei no tópico pois o objetivo é mais amplo..outros exemplos??
fanermaluco
Enviada: Qua Jan 31, 2007 6:38 pm
Assunto:
Sérgio...nossa discussão não está meio "Isso é vermelho!" diz um: "Não, isto é rubro!" diz outro?
SérgioNepomuceno
Enviada: Qua Jan 31, 2007 3:17 pm
Assunto:
ter tem; mas não na forma tradicional(**). se até em WAgner há a denominação 'ária'e etc mesmo que sua identificação algumas vezes seja complicada. a stretta citada no Otello é stretta pela localiz\ação estrutural.(**)NÃo é trAdicional por não abrigar muitas vezes certas convenções típicas do paradignma original(dinÂmica[isso até em R.devereux], exposição c/ repetição estilística variada etc)
fanermaluco
Enviada: Qua Jan 31, 2007 3:00 pm
Assunto:
Sim, quanto ao fato de (de onde veio tal, isto veio 1° dali ou daqui, só tenho dúvidas sobre a parte donizettiana, as outra estruturas SÃO originais e típicas da GOF
fanermaluco
Enviada: Qua Jan 31, 2007 2:58 pm
Assunto:
Veja ben
1) Estamos falando de uma obra composta por volta de 1840, ou seja, estas convenções estavam em full bloom.
A idéia resolutiva geral da cabaletta (estrutura AABA) TEM um referencial no Verdi tardio sim!! Conforme especifica o Livro "Ópera como Drama" , de Joseph Kerman, O duetto final do 2° ato do Otello, apesar de nãpo ser uma cabaletta tradiocional, dá um senso claro de resolução por seguir o esquema analítico AABA, e ter uma métrica musical definida, antes da qual houve um "recitativo" ("per l'universo!!"), uma "ària" ("Era la notte..."), um novo "recitativo" (" O mostruosa colpa..."/ "Ah! Mille vite...") e o duetto ""cabaletta"" final. É só comparar com o esquema da última cena do 3° ato do Trovador...
Detalhe: na edição brasileira da obra acima, o tradutor, armado de "excesso de erudição" traduziu a estrutura AABA por "lá,lási bemol, lá", i.e., confundiu alhos com bugalhos...(editora Jorge Zahar)
SérgioNepomuceno
Enviada: Qua Jan 31, 2007 1:49 pm
Assunto:
é mais uma questão cronológica; evolutiva. EX: dentro da escola italiana,há subdivisões, há obras que se integram aos conceitos de grande ópera '''francesa'''['sub-g~enero']. NO exemplo a escola italiana é a 'matriz'; na minha 'cólnea' essa separação seria complicada,porqe a evolução/incorporaç~ao de estruturas é generalizada,mas ao mesmo tempo específica;ex-quando na últ.fase verdiana a cabaletta havia sido abolida, alguns ainda usavam(c.Gomes). andré, desenvolve um pouco mais que eu entro; ainda não peguei o espírito sda coisa
fanermaluco
Enviada: Ter Jan 30, 2007 7:24 pm
Assunto:
Também
SérgioNepomuceno
Enviada: Ter Jan 30, 2007 6:10 pm
Assunto:
mas tem gente que acha que é mítico,coisa de teórico que quer demonstrar sabedoria...hhaha
a proposta é estabelecer se determinadas estruturas de cena são tipicamente italianas, da grande ópera francesa ou se foram incorporadas pelo 'sub-gênero'?
fanermaluco
Enviada: Ter Jan 30, 2007 5:48 pm
Assunto: Rienzi
Já que o assunto grande ópera está na moda aqui:
As obras comentadas anteriormente são pós produtos consideravelemnete melhorados do gênero, no caso do Rienzi, este é, sem ter q se envergonhar absolutamente disso, o Auge do gênero na sua forma mais característica. Citando alguns pontos musicais típicos da peça (e talvez pedindo perdão a algum donizettiano presente em identificar certos componentes como GOF...), percebe-se que há:
1) Um duetto donizettiano típico entre Adriano e Irene ("Sim A felicidade do amor adoça um mundo pleno de dor"), no sentido de ser a) juramento de fidelidade dos amantes/b) em estrutura de refrão, sendo este refrão em forma AABA , sendo esta forma escolhida especificamente para concluir uma cena e ou um ato [notem que a estrutura AABA é a típica da cabaletta tradicional...]/c) O canto harmonisado dos personagens (remete direto ao duetto do 1° ato da Lucia [e aqui fica minha pergunta: esta estrutura é tipícamente italiana, era originalmente da GOF ou foi por esta incorporada?]
2)A grande ária de Adriano que tens pontos em comum marcantes com, p.ex., a ária da Eboli "O don faale", pois: a) tem 3 seções claras, uma 1a, na qual o personagem é confrontado com uma situação crítica/limite [na Eboli, a seçã que dã o nome a ária, em Wagner um longo arioso {propositalmente não considerei o recitativo curtíssimo da Eboli
}]
uma 2a seção mais lírica/reflexiva[ em Verdi "O mia regina"/em Wagner "na sua flor, empalidece minha vida"] e, por fim, uma seção em andamento agitado que resolve, nos dois sentidos do drama, o conflito anteriormente experimentado pelo personagem.
Obviamente há grandes marchas processionais, o assunto é histórico (não mítico), há um grande Balé representando a nova ordem conquistada por Roma graças a Rienzi, mas estes aspectos viram com a comparação com outra obra do gênero que porventura aqui vierem a aparecer.
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