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[quote="Laura"]Do Estadão de hoje: Masur comemora 80 anos de 'eterno aprendizado' Maestro alemão fala sobre os concertos que fará no Rio e em São Paulo com a Sinfônica Brasileira, orquestra carioca que regeu pela primeira vez nos anos 70 João Luiz Sampaio 'Yamandúúúúúúúú!' A cara fechada abre-se em um enorme sorriso quando o maestro alemão Kurt Masur interrompe a entrevista para receber o violonista Yamandú Costa, em sua suíte no Copacabana Palace. 'Esse rapaz é o Paganini do violão. Você emagreceu, não?' Os dois acabaram de se apresentar juntos em Paris, onde Masur dirige a Orquestra Nacional da França. E vão repetir a dose em concerto na Praia de Copacabana, no dia 2, agora com a Sinfônica Brasileira, a última de uma série de três apresentações que o maestro faz com a orquestra a partir de sexta-feira, dentro das comemorações pelo seu 80º aniversário, no dia 18 de julho. Yamandú vai interpretar a Suíte para Violão, de Maurício Carrilho, apenas uma das peças programadas para o Brasil por Masur (veja quadro ao lado). 'Para mim, é muito especial reger a Sinfônica Brasileira no ano de meu aniversário. E fiquei feliz de ver que a orquestra está melhor. Há três anos, quando estive aqui pela última vez, todo mundo me dizia que ela ia acabar, que não havia dinheiro. Sabe, uma orquestra pode decair muito rápido. Se não há dinheiro, os músicos perdem o orgulho, não há estímulo, o espírito cai e a qualidade também', diz Masur. Ele esteve no Rio pela primeira vez em 1970. 'Eles foram muito corajosos em me convidar, ninguém sabia quem eu era naquela época, para fazer um ciclo das sinfonias de Beethoven', conta. Três anos depois, ele vivenciou aqui um incidente com o violinista Isaac Stern. 'Quando descobriu que eu não era judeu, se recusou a tocar comigo', ele lembra, mas é interrompido pela mulher, Tomoko Sakurai. 'É porque você era alemão e ele, depois da guerra, havia decidido jamais voltar a se apresentar com um músico alemão', diz. Em tempo: foi também nesse ano, aqui no Rio, que Masur conheceu Tomoko, então violista da OSB. Estão casados até hoje. Masur hoje se diverte com o incidente com Stern. 'Lembro-me bem da reunião que tivemos aqui neste hotel. Eu disse a ele: 'Você não tem controle sobre quem ouve seu trabalho, você grava discos e qualquer um, até um carrasco nazista, pode comprá-los. Esta é a natureza da nossa profissão.' Mas ele não concordou e eu não regi o concerto. Anos mais tarde, no entanto, ele me convidou para um concerto nos Estados Unidos. Stern foi, durante muito tempo, meu grande amigo na América.' Aniversários acabam sempre servindo de gancho para balanços. Além de reger, como convidado, as principais orquestras do mundo, foi diretor da Filarmônica de Nova York e da Gewandhaus de Leipzig e, hoje, é principal regente convidado da Filarmônica de Londres e diretor musical da Orquestra Nacional da França, em Paris. Masur tem muita história para contar, mas insiste em falar do agora e do futuro. 'Estou sempre aprendendo', diz. E logo elabora, para não parecer que está fazendo charme. 'O concerto com o Yamandú em Paris, por exemplo. Eu o conheci há alguns anos, estava no Rio e fui a um bar na Lapa. Depois de muito vinho e cachaça, sobe ao palco este cara e começa a tocar de um jeito que eu jamais havia visto. Ficamos amigos. Quando assumi a Orquestra Nacional da França, fiquei surpreso com a disciplina dos músicos. Mas para tocar esta música, a disciplina atrapalha, não podemos tocar todos juntos, precisamos ser um pouco descuidados.' É preciso ter bossa. 'Uma sensação maravilhosa.' Outro aprendizado recente. Para comemorar seus 80 anos, Masur está voltando a trabalhar com algumas das orquestras da qual foi diretor. Em fevereiro, esteve em Nova York. 'Cometi um grande erro com a filarmônica nesta minha volta. A orquestra tem grandes solistas que, às vezes, se esquecem que tocar em conjunto é algo diferente. Quando era diretor da orquestra, insistia sempre nesse ponto. Agora, fui logo chamando a atenção deles, mas não fui bem recebido. Não sou mais o chefe, portanto, é preciso tratá-los de maneira diferente, pedir as coisas com cuidado.' Difícil essa relação entre músicos e orquestras. Era de se esperar que alguém como Masur não tivesse mais problemas com isso... 'Não é fácil assim. Lembro-me de quando comecei a reger, aos 21 anos. Com essa idade, que respeito eu poderia esperar dos músicos? Então era cuidadoso, educado. Até que um dia um músico se aproximou de mim e perguntou: 'Por que você é sempre tão gentil, mesmo quando a gente erra?' Talvez eu ainda não fosse muito crítico e estivesse tão feliz em fazer música que simplesmente não ligava. Mas, com o tempo, você fica mais crítico, exige mais e aprende como tirar da orquestra aquilo que lhe interessa como maestro.' Masur, além dos concertos, vai passar a semana dando aulas a jovens regentes brasileiros. O que ensinar em alguns dias de contato com os estudantes? 'Não se ensina ninguém a reger em alguns dias. Mas há algumas chaves que se podem oferecer aos estudantes, esperando que elas os ajudem a abrir novas portas.' Roberto Minczuk, diretor da OSB e pupilo de Masur, interfere. 'O que aprendi com ele foi que o mais importante não é o maestro e, sim, a música, o compositor.' Masur continua: 'É muito engraçado ver o pessoal mais recente repleto de truques, gestos, para marcar o tempo, fazer a orquestra tocar junta. O que quero mostrar a eles é que às vezes nada disso é necessário. Não precisa ficar mexendo tanto o braço. Apenas respire com clareza e, você vai ver, a orquestra vai respirar com você, todos juntos, e a música sai direitinho. Quando o regente se mune de truques para controlar a orquestra, esquece de fazer música. Sempre digo aos regentes: não se ache tão importante, deixe os músicos tocarem. Eles conseguem.'[/quote]
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Pádua Fernandes
Enviada: Qua Mai 30, 2012 12:54 am
Assunto:
Para quem não lê a Folha de S.Paulo, conto que, no Guia do dia 26 de julho, Irineu Franco Perpétuo qualificou como ótima a gravação de Mark Padmore de A bela moleira. Os editores, no entanto, sutilmente discordando do crítico, colocaram a imagem da última gravação do ciclo por Matthias Goerne.
Alexandre
Enviada: Qui Mai 10, 2012 2:01 pm
Assunto:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1079612-a-linguagem-secreta-que-ha-nos-gestos-dos-maestros.shtml
Pádua Fernandes
Enviada: Sáb Mai 05, 2012 4:24 am
Assunto:
Descobri agora que Panerai, do tempo das falecidas Callas e Tebaldi, continua na ativa; mais de sessenta anos de carreira!
http://www.guardian.co.uk/culture/2001/aug/17/edinburghfestival2001.edinburghfestival?INTCMP=SRCH
Alexandre
Enviada: Sex Mar 02, 2012 10:36 am
Assunto:
Partitura desconhecida de Mozart é encontrada na Áustria
http://br.noticias.yahoo.com/partidura-desconhecida-mozart-%C3%A9-encontrada-%C3%A1ustria-103939508.html
Pádua Fernandes
Enviada: Seg Jan 02, 2012 9:40 pm
Assunto:
A compositora, poeta, médica, filósofa Hildegard von Bingen vai ser canonizada; antes tarde do que nunca:
http://www.gramophone.co.uk/classical-music-news/hildegard-of-bingen-to-be-canonised-and-admit-as-a-doctor-of-the-church
Alexandre
Enviada: Qua Dez 21, 2011 8:50 am
Assunto:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1024391-estudo-traca-paralelo-entre-musica-e-avanco-da-surdez-de-beethoven.shtml
Phoebe
Enviada: Dom Mar 06, 2011 7:09 pm
Assunto:
De fato!
O que pode ser um problema para encenadores , e artistas em geral. Como sensibilizar que já está tão cheio de impressões e sensações?
Pádua Fernandes
Enviada: Qua Mar 02, 2011 1:14 am
Assunto:
Nova ópera na China, com projeto de Zaha Hadid. Deslumbra:
http://www.guardian.co.uk/culture/video/2011/mar/01/guangzhou-opera-china-architecture
Dificilmente os espetáculos serão tão espetaculares quanto o imóvel!
Carlos Pianovski
Enviada: Sáb Fev 12, 2011 4:04 pm
Assunto:
Marin Alsop será a nova regente titular da Osesp.
Considero uma oportunidade para a Orquestra dar um novo salto. Era indispensável, nessa fase, a contratação de um regente de algum renome.
Abs
Pianovski
Sarastro
Enviada: Qua Jan 19, 2011 6:59 am
Assunto:
Que parece, parece.
Sósia de Dilma Rousseff canta
Lo Schiavo
.
http://www.youtube.com/watch?v=-coxfBpOrPI
Do jeito que a coisa foi divulgada, poderá iludir alguns, ainda mais sabendo do interesse da atual presidente por ópera.
http://kibeloco.com.br/platb/kibeloco/2011/01/17/bravo/
(ok, o site é de conteúdo humorístico)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilma_Rousseff#Vida_pessoal
(onde consta o suposto interesse por ópera)
Pádua Fernandes
Enviada: Qua Jan 05, 2011 2:41 pm
Assunto:
Caro Sarastro, não concordo com uma coisa: Pavarotti, com a voz dele, poderia ter cantado muito mais. Falta de cultura não é uma limitação fisiológica, como a voz é. Ricciarelli, por mais que estudasse, jamais teria cantado uma Aida que prestasse.
Nem Pavarotti teria cantado um Lohengrin aceitável (por sinal, ele declarou algumas vezes que sua voz não se adequava a Wagner). Porém, se ele tivesse se dedicado mais, teria descoberto mais papeis em Donizetti, por exemplo, em que o tenor soaria esplendidamente.
Por que não o fez? De acordo com uma entrevista que ele deu há anos para a tevê brasileira, acho que estava mais interessado em descobrir novas possibilidades na cozinha italiana.
Falando em marketing, viu Bartoli falando das bolhas na capa do disco? Pelo menos ela não é vendida como símbolo sexual, como a Netrebko e o marido...
Verdi é muito mais generoso com os barítonos do que com os baixos... Quase todos esses papeis principais que você mencionou (e Nabucco também poderia entrar na lista, bem como o Simon) foram escritos para barítono.
Só tenho, em disco, Aldo Baldin cantando cantatas de Bach e na Flauta Mágica (Monostatos, não Tamino). Ele interpretava esse repertório sem problema algum. Porém, ao vivo, fiquei chocado ao ver sua tentativa de cantar a parte de tenor no Requiem de Verdi.
Sarastro
Enviada: Qua Jan 05, 2011 11:09 am
Assunto:
Furlanetto devia estar brincando. O próprio Verdi escreveu várias óperas que trazem como título personagens masculinos de voz grave: Oberto, Rigoletto, Falstaff, Attila, I Due Foscari (ao menos metade do título, rs). Menosprezadas são as mulheres de voz grave...
Quanto à Bartoli, sem dúvida alguma tem feito um belíssimo trabalho artístico - em que pese o marketing às vezes exagerado, infeliz característica dos cantores atuais de maior renome (Florez, Fleming, Villazon, etc.). Alguns dos seus maneirismos me incomodam, mas trata-se de questão de gosto pessoal.
Não vejo mal algum em um cantor se concentrar apenas em papéis adequados a sua voz - vide artistas de relevância como Piero de Palma, Heinz Zednik, Reri Grist, Aldo Baldin, etc., todos com repertórios restritos e belíssimas carreiras. Se Bartoli não pode cantar papéis mais pesados, melhor fazer o que faz: explorar novas possibilidades compatíveis com seu
Fach
. Pior seria se ela se metesse a cantar mal Tosca (como Te Kanawa) ou Turandot (como Ricciarelli). Ou como o próprio Pavarotti naquele cansado Otello.
Quanto a este último cantor, penso que foi melhor ter sido limitada a escolha de repertório, pois o italiano nunca foi um cantor dos mais cultos (como Domingo o é). Teria sido trágico vê-lo cantando Lohengrin.
Melhor ficar com os sensacionais registros que temos: Alfredo, Rodolfo (Boheme e Luisa Miller), Duque de Mântua, Nemorino, e por aí vai.
Pádua Fernandes
Enviada: Qua Jan 05, 2011 1:44 am
Assunto:
Frase imbecil do casco ao zurro. Será que foi ele que limitou artisticamente Pavarotti, ou tais ideias vieram do cantor? Lembro da total previsibilidade e mesmice em que o repertório do tenor Luciano Pavarotti caiu. Que diferença para o Placido Domingo, que não se acomodou e ainda aprende papeis novos!
Bartoli respondeu bem na entrevista: ela criou suas próprias oportundidades e não é "exatamente um fracasso como cantora".
Pergunto: quem terá deixado mais marcas no repertório, o Rodolfo-Cavaradossi-Nemorino-Radamés-Duca (acho que já cobri metade das apresentações dele em ópera) ou esta cantora que (re)descobre Mozart, Caldara, Händel, Porpora, Gluck, Mendelssohn?
Furlanetto é um pouco genérico demais na declaração. O reinado dos tenores é o século XIX. Don Carlo é tenor, mas o Giovanni é baixo.
A LiveMobz, citada na matéria, distribuiu um papelucho com erros engraçados de português. Talvez pense que música não combina com letramento.
volneids
Enviada: Ter Jan 04, 2011 9:50 pm
Assunto:
Pádua Fernandes escreveu:
Bartoli deu uma entrevista para The Guardian, com algumas perguntas duras. A Folha de S. Paulo publicou uns trechos, que podem ser lidos aqui:
http://blogdofavre.ig.com.br/2011/01/cecilia-bartoli-lanca-seu-greatest-hits/
Fiz um comentário neste outro lugar:
http://t.co/5e4ofE6
Trecho da entrevista: (...)When Bartoli made her 1996 debut at the Metropolitan Opera in New York singing the role of Despina in Così Fan Tutte, Herbert Breslin, Luciano Pavarotti's manager, said waspishly: "She can't sing Mimi, she can't sing Tosca or La Traviata, and she can't sing Aida, Manon Lescaut, or Desdemona. There is not one major role she can sing. You can't be a major opera singer without singing the bread-and-butter repertoire. Big, big, big things don't happen to little Despina!"
Depois dessa e da outra do Furlanetto (
http://awurl.com/5DciYwuKw
), fiquei com pena das vozes líricas graves...
Pádua Fernandes
Enviada: Ter Jan 04, 2011 6:17 pm
Assunto:
Bartoli deu uma entrevista para The Guardian, com algumas perguntas duras. A Folha de S. Paulo publicou uns trechos, que podem ser lidos aqui:
http://blogdofavre.ig.com.br/2011/01/cecilia-bartoli-lanca-seu-greatest-hits/
Fiz um comentário neste outro lugar:
http://t.co/5e4ofE6
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