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[quote="~MARCOS~"]A interpretação do [i]Scherzo[/i] da Sonata em Si Menor de Chopin, por Malcuzinsky. Nunca ouvi semelhante. É um capricho na mão esquerda de dar inveja aos pianistas... Quem concorda?[/quote]
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Pádua Fernandes
Enviada: Dom Jun 05, 2011 2:25 am
Assunto:
Maria Galvany torna ainda mais difícil a segunda ária da Rainha da Noite, da Flauta Mágica, de Mozart, acrescentando ornamento e uma coda muito aguda:
http://cylinders.library.ucsb.edu/mp3s/2000/2353/cusb-cyl2353d.mp3
Trata-se de outra época, claro, aberta para as contribuições dos intérpretes. Se uma cantora fizesse isso hoje, sua sanidade seria questionada.
Ricardovsky
Enviada: Qui Dez 28, 2006 6:34 pm
Assunto:
Caro Randau,
Acho que o Hogwood também usa em sua gravação do Réquiem de Mozart essa fuga, que foi deixada imcompleta pelo compositor. De fato, trata-se de uma audaciosa tentativa completar essa fuga. Tenho também esse Réquiem com Norrington que você mencionou. Realmente, é uma gravação bem peculiar, interessantíssima. E essa fuga, especialmente nessa gravação, está bem grandiosa (é de arrepiar).
FernandoRandau
Enviada: Qui Dez 28, 2006 5:32 pm
Assunto:
Aproveitando a última mensagem de Ricardovsky, lembrei que uma de minhas gravações preferidas do Requiem de Mozart também merece constar na lista de peculiares. É com Roger Norrignton e The Schutz Consort, uma versão completada por Duncan Druce, não chega a ser surpreendentemente diferente, mas acrescenta um Amem logo após o Lacrimosa, baseada numa fuga próprio Mozart.
Tempos rápidos, muita clareza no coro e cantores perfeitos - Nancy Argenta, Catherine Robbin, Alastair Miles e Mark Ainsley num Tuba Mirum poderoso! - e o resultado é um requiem muito diferente do cânone de gravações usuais e ainda assim me parece absolutamente próximo da idéia mozartiana para obra (ao menos o que eu acho). Vale muito.
Saudações,
Doctor Marianus
Enviada: Qui Dez 28, 2006 8:33 am
Assunto:
Essa gravação me deixou realmente impressionado. Trata-se da única até agora feita da versão original da Primeira de Mahler, quando o compositor ainda a considerava um "Poema Sinfônico em 5 partes". Existem muitas que incluem o "Blumine", algumas como 'apêndice', outras como segundo movimento, como na versão original, mas todas utilizam a versão revisada dos movimentos principais.
Os ouvidos mahlerianos mais experimentados irão se surpreender!
Uma obra quase que inteiramente nova, diferenças gritantes de instrumentação, dinâmicas e uma grande rusticidade nos temas. Na sua revisão, Mahler realmente limpou, dilapidou o diamante.
Königin der Nacht
Enviada: Qui Dez 28, 2006 8:00 am
Assunto:
Uma gravação que achei bem interessante foi a de "Dido and Aeneas" com a Emmanuelle Haïm... eu nunca tinha ouvido nada parecido com o que ela faz na abertura... é uma gravação que recomendo!
Ricardovsky
Enviada: Qua Dez 27, 2006 11:01 pm
Assunto:
A minha última surpresa foi o Réquiem de Mozart regido por Jochum em 1955 (Deutsche Grammophone). Além de ser uma interpretação bem lenta, Jochum entremeia o Réquiem com passagens de uma Missa para mortos completa, que, segundo li no encarte, fazia parte da liturgia para o serviço funeral (há passagens de Canto Gregoriano e solo para orgão, além de sinos e orações balbuciadas). A gravação, ao vivo, tendo sido feita na Catedral de St. Stephens (Viena) para comemorar o aniversário da morte de Mozart, tem um significado religioso que supera as gravações feitas nitidamente para soar numa sala de concertos. Parece que estamos realmente diante de um Réquiem de Mozart, ou melhor, de um Réquiem para Mozart. Se alguém me perguntasse se eu gostei da gravação, diria que não sei. Estou ainda perplexo.
Mas digo que vale a pena, essa gravação é única (e o cd, duplo, é barato, possuindo ainda belas interpretações de outras obras sacras).
Paulo Egídio
Enviada: Qua Dez 27, 2006 5:41 pm
Assunto:
Tudo que o Gidon Kremer gravou é peculiar. E praticamente tudo de um absoluto bom gosto.
Há pouco tempo eu discutia isto com um violinista que respeito muito: Kremer inaugurou uma era de um tipo de personalismo desvinculado das gerações anteriores. Não dá pra, ouvindo-o, encontrar grandes ecos de David Oistrakh. Ele criou seu próprio som e conceitos estéticos, a partir de um estudo que transcendeu o mero seguir a corrente onde nasceu.
Infelizmente os virtuoses seguintes foram capazes de segui-lo no desvinculamento, mas não no bom gosto. Ouve-se cada coisa... Urgh!
Mas ele consegue ser peculiar, genial e interessante. Assisti-o em Blumenau com sua Kremerata dia 20/09 passado, e uma amiga assistiu-o com a Argerich em Colônia dia 03/12. Ela disse que chorou durante toda a Sonata para violino solo de Bartok, extasiada com o som do velhinho...
Aliás, o programa do concerto com Argerich: Sonata 2 de Schumann, sonata pra violino solo de Barok, Cenas Infantis, Sonata 1 pra piano e violino de Bartok.
Ele vai fazer 60 anos, mas está razoavelmente em forma...
~MARCOS~
Enviada: Dom Nov 26, 2006 1:57 pm
Assunto:
A interpretação do
Scherzo
da Sonata em Si Menor de Chopin, por Malcuzinsky. Nunca ouvi semelhante. É um capricho na mão esquerda de dar inveja aos pianistas...
Quem concorda?
Leonardo T. de Oliveira
Enviada: Qui Nov 16, 2006 11:24 pm
Assunto:
Vitinho,
É que a Guiomar e o Magaloff são bem "metronômicos" também, mas de uma expressividade sem igual.
Ouvi poucas coisas do Cohen até hoje, mas sei que ele é assim mesmo. Ando meio "relativista" no forum ultimamente, rsrs..., mas é interessante ter em mente aquela questão de que o "bom" tem mais a ver com a coerência naquilo que o artista propõe a fazer do que com um juízo de valor sobre a sua proposta. Sobre o Czyffra, eu conheço várias coisas com ele, que o tal do meu amigo me mandou. Acho bem interessante muitas vezes, um volume raramente tão bem conciliado com agilidade. : P E por isso queria ouvi-lo em coisas mais sérias. Sei de um site onde se pode baixar os estudos de Chopin com ele..., mas achei interessante ver que ele gravou sonatas de Beethoven também. Nesse repertório daria pra avaliar se o homem é mais que pirotécnico. Fico por enquanto com a sua indicação contrária. : P
[]'s.
Vitinho
Enviada: Qui Nov 16, 2006 11:49 am
Assunto:
>>>> Leonardo
Ainda não ouvi a gravação da Guiomar dos Noturnos.
Conheço mais as gravações de Rubinstein, Biret e já ouvi com o Barenboim também (são até interessantes, por sinal).
Mas dentro das características que citei anteriormente, fico plenamente satisfeito com Idil Biret.
A propósito, viu a minha propaganda negativa do Cziffra no tópico de Chopin? E Arnaldo Cohen, conhece?
Leonardo T. de Oliveira
Enviada: Qua Nov 15, 2006 12:18 pm
Assunto:
Vitinho,
Já ouviu a gravação da Guiomar pros Noturnos de Chopin? A do Magaloff também serve.
Vitinho
Enviada: Qua Nov 15, 2006 11:30 am
Assunto:
O programa "Repertório" da TV CULTURA me fez lembrar exatamente desse tópico. Não posso ficar sem falar de Arnaldo Cohen.
A interpretação de Chopin desse pianista brasileiro radicado em Londres é digna de nota - para o bem ou para o mal.
O piano em Cohen, ao meu ver, soa muito brilhante, cristalino, eu diria quase que percussivo. Se por um lado essa característica faz com que a sua interpretação dos Scherzos pareçam cirurgicamente precisas ( e por isso quase perfeitas), nas peças mais intimistas, o resultado é muito estranho.
A interpretação dos Noturnos é tão linear que parece tudo, menos Chopin. O Romantismo excessivamente contido (o aparente paradoxo é proposital) retira completamente o caráter lírico, reflexivo, nostálgico e soturno dessas obras.
Na minha humilde opinião, falta um algo mais
rubato, langido, sostenuto
pois a atmosfera volátil e ao mesmo tempo densa dos Noturnos é que dá o caráter tão fascinante a essas obras.
fanermaluco
Enviada: Qua Nov 15, 2006 9:15 am
Assunto:
Lohengrin do Karajan: Ausência completa de madeiras, ausência de linhas vocais nos conjuntos, o falsete do Kollo na narrativa do Graal (eine Taube...), os erros de ataque nos contrabaixos na 3a seção da 1a cena do 2o ato (quando Telramund fala "Gewalt?"), a participação virtual do coro no 3° ato (onde estão as exclamações "O bleibe!", etc?)...mas não ouça, por q se começar a ouvir, não vai desgrudar!
Bruno Gripp
Enviada: Ter Nov 14, 2006 10:44 pm
Assunto:
É sim, vou até ouvir agora. O DFD nessa gravação chega ao ponto do Kitsch, mas o James King é comovente, só ouço esse vinil (!) por causa dele.
Amancio
Enviada: Ter Nov 14, 2006 10:43 pm
Assunto:
Ahá, achei! É essa mesma do Bernstein, com o James King. É lindo maravilhoso como ele pega o "klin" do klingen.
PS.: Isso, Bruno! Escrevi minha mensagem antes de ler a sua. Acho que vou invadir a madrugada ouvindo essa gravação, é o extremo oposto do analítico Klemperer. Ela é toda exagerada.
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